Um sábado qualquer...
13 fevereiro 2016
12 fevereiro 2016
«conversa 2149» - bagaço amarelo
Eu - O quê?
Ela - Estar fechada contigo num carro às tantas da manhã...
Eu - Porquê?
Ela - Foi assim que comecei a namorar com o meu ex-marido. No carro dele às tantas da manhã...
Eu - Ah!
Ela - Se bem que contigo é diferente.
Eu - É diferente em quê?
Ela - O meu ex-marido tinha um carro grande e limpo que deu para termos sexo lá dentro. Tu tens um carro pequenino e, muito provavelmente, o mais porco que eu já vi na vida.
Eu - Isso deixa-te à vontade?
Ela - Sim... tenho a certeza que não me queres engatar. Se eu tivesse sexo contigo aqui ia escangalhar-me a rir.
Eu - Pois...
Ela - Alguma vez tiveste sexo neste carro?
Eu - Claro que não. Uma vez lutei com um frasco de azeitonas e a rolha de uma garrafa de vinho.
Ela - Estavas a tentar engatar alguém?
Eu - Sim, mas quando consegui abrir o frasco e abrir a garrafa ela já tinha adormecido.
Ela - Sabes o que é que eu gosto mais em ti?
Eu - Diz...
Ela - Mesmo quando estás triste, tens sempre uma piada para dizer...
Eu - Sinto-me lisonjeado. O problema é que isto não foi uma piada...
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
«Das duas uma...» - Ruim
Das duas uma: ou tenho um pica-pau que cheira a putas a bicar uma chapa de zinco atrás de mim ou uma gaja que tem escrito "Montijo" na testa, está a testar a resistência do ecrã do smartphone contra as unhas de gel de extremo bom gosto que usa enquanto posta um álbum inteiro de kizomba no Facebook.
Ruim
no facebook
11 fevereiro 2016
Eva portuguesa - «Feliz»
Não preciso de muito para ser feliz. Os meus sonhos são do mais comum que há, quase que tacanhos...
Sou tão "aparentemente" comedida nas minhas aspirações como qualquer outra mulher da classe média.
Não preciso de 1 "carrão". Basta-me um carro bom e confortável que não dê problemas.
Não preciso de uma mansão. Um apartamento confortável, moderno e acolhedor é o suficiente para poder ter um lar.
Não preciso de roupas caras. As da Zara até são bastante giras.
Não preciso de um príncipe encantado mas sim de alguém que me ame e aceite com toda a confusão que eu sou, que me faça rir e me abrace quando chore, e que queira partilhar um projecto de vida a dois.
Não preciso de viagens constantes. Uma semana de férias por ano e um fim de semana de quando em vez num turismo rural, já me deixaria Feliz.
Não preciso de andar sempre em noitadas. Um jantar e uma noite de boa música, duas vezes por mês, já é bom.
Não preciso de ser a Cinderela. Preciso apenas de ser feliz...
E afinal, é preciso tão pouco para isso...
Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado
Sou tão "aparentemente" comedida nas minhas aspirações como qualquer outra mulher da classe média.
Não preciso de 1 "carrão". Basta-me um carro bom e confortável que não dê problemas.
Não preciso de uma mansão. Um apartamento confortável, moderno e acolhedor é o suficiente para poder ter um lar.
Não preciso de roupas caras. As da Zara até são bastante giras.
Não preciso de um príncipe encantado mas sim de alguém que me ame e aceite com toda a confusão que eu sou, que me faça rir e me abrace quando chore, e que queira partilhar um projecto de vida a dois.
Não preciso de viagens constantes. Uma semana de férias por ano e um fim de semana de quando em vez num turismo rural, já me deixaria Feliz.
Não preciso de andar sempre em noitadas. Um jantar e uma noite de boa música, duas vezes por mês, já é bom.
Não preciso de ser a Cinderela. Preciso apenas de ser feliz...
E afinal, é preciso tão pouco para isso...
Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado
Os dois garanhões
Conto pornográfico «O garanhão» de A. Moreira (António Moreira), publicado em duas edições diferentes, em 1975, ambas ilustradas com fotos a preto e branco.
A primeira é uma reprodução do texto dactilografado em máquina de escrever. A segunda foi feita em tipografia.
A mesma obra com diferentes apresentações, na minha colecção.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
A primeira é uma reprodução do texto dactilografado em máquina de escrever. A segunda foi feita em tipografia.
A mesma obra com diferentes apresentações, na minha colecção.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
10 fevereiro 2016
«respostas a perguntas inexistentes (325)» - bagaço amarelo
Já tive boas noites de sexo e más noites sexo, como toda a gente. Algumas das piores noites de sexo que tive foram das melhores. Algumas das melhores não foram assim tão boas. Sei que em todas as noites de sexo que tive, boas ou más, fui parte integrante da coisa.
Por falar em noites, também tenho sexo de dia. Não ter hora marcada para ter sexo é um dos princípios do mundo maravilhoso do sexo. A hora marcada, que é como quem diz sexo à noite, retira a espontaneidade da coisa. Digo "noites de sexo" por uma questão estatística e romântica. Gosto da noite, da Lua, das estrelas e de um copo de tinto (que só bebo à noite).
Nisto tudo, o que me preocupa são os homens que acreditam que as mulheres são boas ou más na cama. Quando um homem me diz que determinada mulher é boa ou má na cama, a única conclusão que tiro é que ele, pelo menos, é uma boa merda. Ainda não percebeu que o sexo a dois é uma coisa a dois. Por isso põe toda a responsabilidade nela. Ele é apenas um crítico e os críticos, como todos sabemos, são gajos que opinam sem fazer nadinha.
Às vezes parece-me que os homens que dizem que as mulheres são boas ou más na cama só se deitaram, até à data, com a própria mão. Tecnicamente, a mão é sempre boa porque faz tudo o que um homem quer. Ainda assim, não é sexo que se recorde com o coração embrulhado em alegria e nostalgia. E é assim que eu recordo algum do sexo que tive, mesmo que tecnicamente não tenha correspondido à minha condição de primata.
Deitarmo-nos com a mão não é mau. Confundir a mão com uma mulher é que é péssimo. O que eu queria dizer às mulheres que conheci intimamente, se o pudesse fazer, é que nunca conheci uma má, a não ser as que não gostaram de mim. Mesmo que tenham sido boas, claro. Não há abraço nos lençóis como o de uma mulher (com excepção da Assunção Esteves).
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
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