Anda, penetra-me com força. Não deixes calar os meus gemidos. Anda, vasculha o meu sexo com a tua língua, suga-o com a tua boca. Anda, cheira-me, descobre-me, usa-me e faz-me vir. Quero o teu orgasmo e que bebas o meu. Quero o teu desejo e o teu corpo, o teu sexo duro no meu tão quente. Anda, arranca-me aquele grito de prazer que só tu conheces e só tu sabes provocar...
Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado
08 março 2016
Piropar é bom!
Consegui ao longo de 50 anos manter a minha masculinidade intacta e unanimemente reconhecida sem piropar desconhecidas. É possível, macholas.
Sharkinho
@sharkinho no Twitter
Casal no corte
Tesoura corta-charutos com um homem e uma mulher em cada pega. Quando se fecha a tesoura, ficam juntos... na minha colecção.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
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07 março 2016
«No fim» - João
"No fim parece que venceste. Perdendo, venceste. Pensou. Retirou as mãos dos remos, os velhos remos que segurara antes, e deixou-se embalar na corrente. E em terra, a pé seco, a luz do farol desligou-se. Entrou a porta, na chuva dos olhos, olhou vagarosamente os interruptores, e desligou-os. Um a um. Clac. Clac. Clac. Com estrépito se cortava a corrente, não a dos remos, que essa continuava. A corrente que passava nos dedos e electrizava tudo à passagem, a corrente que deixava as luzes acesas dia e noite, a sinalizar o caminho de volta, a estrada na água, os salpicos. E feitos os cortes, fechadas as portas, afastou-se, tremendo de um frio que não era o seu frio. A corrente levou o bote para terra, e saltou de lá, apressada, deitou mão à porta agora escura. E ninguém lá dentro, nada, só brisa de saudade e um choro intenso de quem tinha afinal tudo quanto queria ter, da escolha que sem fazer tinha feito, de quem tinha mais do que queria e menos do que precisava. Contos de desencontro, havia naquele farol. Humidade flutuante, livros de papel amarelecido numa estante esquecida, e tinha sido tão bom, não? Que fantástico, que maravilha, que explosões no céu, de deixar toda uma aldeia iluminada como sol do meio-dia, e aquele contraste, a antítese, como se retirasse tudo o que tinha dito e gemido. No fim, no fim parecia que tinha vencido, tudo era como queria, as coisas em ordem, as caras de sempre, as ausências de sempre, os assuntos sem assunto, os toques sem choque, sem foda-se, sem nada. Vazio. O vazio que era a melhor coisa a seguir."
João
Geografia das Curvas
João
Geografia das Curvas
06 março 2016
«coisas que fascinam (184)» - bagaço amarelo
Fala-se muito da falta de jeito dos homens para engatar mulheres, algo que eu partilho lúcida e conscientemente. Do que ninguém fala é da falta de jeito das mulheres para engatar homens. A explicação é mais ou menos simples, na minha opinião: parte-se sempre do princípio que uma mulher é difícil e um homem é fácil, o que é mentira.
A mim parece-me, muito simplesmente, que temos uma enorme falta de jeito uns para os outros. É por isso que o Amor é raro. Quando temos jeito, o Amor dá-se. Basicamente, passamos a vida a experimentar faltas de jeito, as nossas e as alheias, até ao momento em que nos apaixonamos e parecemos as pessoas com mais jeito do Universo.
Eu não tenho jeitinho nenhum para me aproximar de mulheres. As vezes que o fiz foi porque o interesse superou essa inabilidade. O meu interesse e o interesse delas, claro. Esse interesse pode ser de uma noite ou de alguns anos, mas nunca de uma vida. A merda é essa.
Ainda assim, para a falta de jeito que tenho por me interessar por alguém a sério, sobra-me um jeito enorme para me apaixonar por mulheres que não existem, São aquelas que passam por mim na rua e cruzam um leve olhar comigo. Essas são aquilo que imagino, não são aquilo que são. Pelo menos para mim, claro.
Um dia cruzo-me com uma em que aquilo que imagino é aquilo que ela é e apaixono-me. Provavelmente, no dia em que a minha imaginação não for tida nem achada, o que é óptimo.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
05 março 2016
Puro Êxtase - «Episódio 1 - Lola Benvenutti e o Penne Milagroso»
Dois brasileiros convidaram algumas mulheres a realizarem tarefas quotidianas, mas enquanto recebem sexo oral por baixo da mesa.
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