16 março 2016
15 março 2016
Postalinho imobiliário
"Estava eu a ler o jornal «as Beiras» quando passei pela secção de anúncios de imobiliário...
... e pareceu-me ver, num dos anúncios, uma tipologia inovadora e original de tectos, que seria mais natural encontrar nas Caldas da Rainha do que na Figueira da Foz...
... e eram mesmo tectos totalmente fora do comum!"
Paulo M.
... e pareceu-me ver, num dos anúncios, uma tipologia inovadora e original de tectos, que seria mais natural encontrar nas Caldas da Rainha do que na Figueira da Foz...
... e eram mesmo tectos totalmente fora do comum!"
Paulo M.
Piropos de proximidade
Sou um viciado em piropos, assumo. Mas tenho tomates para criar proximidade com as destinatárias em vez de os cuspir à distância.
Sharkinho
@sharkinho no Twitter
Dois casalinhos enroscados
Par de botões de punho metálicos com encaixe tipo parafuso... dos Estados Unidos da América para a minha colecção.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
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14 março 2016
«Fode-me» - João
"As escovas varrem o vidro apressadas a tirar a água que cai do céu com força como se fosse eu a vir-me em ti, e eu tenho as mãos no volante, e eu tenho as mãos em ti, e deslizo na estrada como se deslizasse na tua cona, como se o teu corpo fosse manteiga ao qual não me conseguisse segurar sem as unhas espetadas na minha carne, como anzol, como aperto de tesão, e o telefone vibra, o meu corpo vibra, como tu vibras, como tu tremes, e eu não olho, não posso, mas quero, mas olho, e vejo, vejo que queres fazer tudo comigo, e eu de mãos no volante, e eu de mãos nas tuas mamas onde escreves fode-me com todas as letras e murmúrios, e queres fazer tudo, queres engolir-me o caralho entre os lábios húmidos, queres que me venha a chamar pelo teu nome como sedento por água num deserto qualquer, e de mãos no volante, e eu de mãos nas tuas coxas, e eu de mãos nas tuas nádegas a puxá-las para mim, a entrar mais fundo, a enterrar-me no teu corpo como se ele fosse terra a engolir-me, a chuva a cair no vidro com violência, eu a deslizar, os corpos a ir um contra o outro, eu a puxar-te o cabelo num movimento de aqui e agora, de o teu corpo ser tão meu quanto o meu teu, os corpos a tremer, um frio a tomar conta do calor, de uma cona que pinga, de um caralho que correu como um rio, e eu não posso, não quero, não devo, mas olho, e vejo, fode-me, dizes, fode-me."
João
Geografia das Curvas
João
Geografia das Curvas
Postalinho de Peso da Régua
"Hospital da cidade do Peso da Régua, que foi fechado por causa da Legionella."
Pedro Miguel C. V.
Actualização fresquinha (16 de Março de 2016):
"Hoje teve mais capítulos."
Pedro Miguel C. V.
Pedro Miguel C. V.
Actualização fresquinha (16 de Março de 2016):
"Hoje teve mais capítulos."
Pedro Miguel C. V.
13 março 2016
Luís Gaspar lê «Invisível» de Al-Mu’Tamid
Invisível a meus olhos,
Trago-te sempre no coração
Te envio um adeus feito paixão
E lágrimas de pena com insónia.
Inventaste como possuir-me
E eu, o indomável, que submisso vou ficando!
Meu desejo é estar contigo sempre
Oxalá se realize tal desejo!
Assegura-me que o juramento que nos une
Nunca a distância o fará quebrar.
Doce é o nome que é o teu
E aqui fica escrito no poema: Itimad.
Al-Mu’Tamid
Al-Mu'Tamid Beja, Silves, Sevilha e Agmat (Marrocos), este o percurso de um príncipe que viveu no século XI e foi senhor de um dos mais brilhantes reinos muçulmanos da Península. Chamava-se Al-Mu'Tamid Ibn Abbad, era poeta e deixou alguns dos mais belos versos da Literatura árabe. Al-Mu'Tamid nasceu em Beja, foi governador de Silves, cujo castelo tomou em nome do pai, o rei da taifa de Sevilha, a quem mais tarde sucedeu no trono. Ibn Abbad foi o último rei da taifa de Sevilha. Os tempos eram de confronto entre os muçulmanos do sul e os cristãos do norte e a poderosa Sevilha situava-se entre duas sociedades guerreiras. Nesta guerra perdeu-se Al-Mu'Tamid, que morreu exilado em Marrocos.Trago-te sempre no coração
Te envio um adeus feito paixão
E lágrimas de pena com insónia.
Inventaste como possuir-me
E eu, o indomável, que submisso vou ficando!
Meu desejo é estar contigo sempre
Oxalá se realize tal desejo!
Assegura-me que o juramento que nos une
Nunca a distância o fará quebrar.
Doce é o nome que é o teu
E aqui fica escrito no poema: Itimad.
Al-Mu’Tamid
Ouçam este texto na voz d'ouro de Luís Gaspar, no Estúdio Raposa
«respostas a perguntas inexistentes (328)» - bagaço amarelo
Nega-se a contagem constante do tempo, esse assassino de juventudes, para encostá-lo à parede e dizer-lhe violentamente que ele não interessa, que é apenas uma adereço como uma pulseira qualquer.
Quando temos um relógio no pulso é porque não damos por ele (o tempo) em mais lado nenhum, nem sequer no Amor que vamos vivendo da forma que sabemos ou, mais interessante ainda, da forma que não sabemos. Eu acho que às vezes o Amor me falha porque não uso relógio de pulso. Talvez quando usar um eu aprenda que tempo não faz um Amor.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
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