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Depois de começar o som de uma guitarra no meio de gritos, saudações, a bateria faz-se notar.
Começa a dança dos meus sentidos que te afectam. Porque às vezes não te queres soltar ou te apressas e cais mas descansa porque o podemos fazer devagar. Porque a forma como nos tocamos e a forma como nos movemos entrelaçados um num noutro é tão forte e intensa como uma onda de calor a chocar com uma de frio. Tentámos esconder mas sinto a tua respiração, esta é a forma de me sentir viva, que te faz sentir-me e toda tua. Sempre toda tua, de corpo e alma
Diz que me queres.
Diz que nunca farás errado.
Farei de tudo para que esta nossa forma de nos unirmos seja sempre única.
Anda, funde-te em mim e fode-me. Sem qualquer limite, é foder, não é fazer amor.
Sem pudores.
Nem amores.
Só momentos.
Beijos intensos. Molhados, demorados, em qualquer parte do corpo.
Movimentos cadentes.
Corpos presentes e mentes ausentes.
Isto merece uma ode do
PDR:
"Afundo-me em teu corpo, no regato límpido e manso de teu corpo.
Faço-me pés que afundam o tapete florido de tua pele.
Derreto-me e fundo a ti, numa amálgama de paixão e tesão.
Faço-me teu e fazemos-nos um só.
Desconheçamos limites e barreiras.
Somos um corpo único, universal.....
Fodo-te, de corpo e alma.
Fodo-te como se eu pudesse arrancar a pele de amor que cobre nossas vidas."