20 abril 2016
19 abril 2016
As damas do xadrez
Jogo de xadrez humano, em S. Petersburgo (então Leninegrado), cerca de 1924
Por acaso gostava de ver como é que eles comem a rainha e assim.
Sharkinho
@sharkinho no Twitter
Por acaso gostava de ver como é que eles comem a rainha e assim.
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Olha a perninha da menina…
Cachimbo em baquelite com perna de mulher... a insinuar-se na minha colecção.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
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18 abril 2016
Postalinho do Prédio Amaricano
"O centro de mesa era uma maravilha, com flores muito bonitas... mas aquela florzinha... ai, ai..."
Paulo M.
Paulo M.
Eva portuguesa - «Masturbação»
Toca-te sem mim as vezes que quiseres. Mas a pensar em mim. Toca-te sem mim em todos os momentos que querias tocar-me e que eu te tocasse. Toca-te. Explora-te. Conhece-te. Dá-te prazer. Porque depois... depois serei eu a fazê-lo!
Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado
Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado
17 abril 2016
Luís Gaspar lê «Respira, não fales» de David Mourão-Ferreira
Entre as duas nádegas
o pávido sulco
tem aroma de áfricas
e de uvas de outubro
Dirias que fora
um silvo de morte
a penetrar toda
a nocturna flora
até hoje intacta
que ainda aí tinhas
Respira
Não fales
Murmura
Não grites
Que travo de amoras
Que túnel escuro
Que paz no que sofres
por mais uns minutos
o pescoço vergas submissa e frágil
tal o de uma égua que vai beber água
mas encontra a lua
E junto da cama
a rosa viúva
com lágrimas brancas
já pede a meus dedos
sacudido apoio
para a viuvez
em que a deixo hoje
Muito mais a norte
os queixumes calas
E nem gemes
Gozas enquanto te invade
o suco da vara vertido no sulco
Vê como foi fácil
Respira mais fundo
David Mourão-Ferreira
David de Jesus Mourão-Ferreira (24 de Fevereiro de 1927 — 16 de Junho de 1996) foi um escritor e poeta lisboeta licenciado em Filologia Românica pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa em 1951, onde mais tarde, em 1957, foi professor, tendo-se destacado como um dos grandes poetas contemporâneos do Século XX.o pávido sulco
tem aroma de áfricas
e de uvas de outubro
Dirias que fora
um silvo de morte
a penetrar toda
a nocturna flora
até hoje intacta
que ainda aí tinhas
Respira
Não fales
Murmura
Não grites
Que travo de amoras
Que túnel escuro
Que paz no que sofres
por mais uns minutos
o pescoço vergas submissa e frágil
tal o de uma égua que vai beber água
mas encontra a lua
E junto da cama
a rosa viúva
com lágrimas brancas
já pede a meus dedos
sacudido apoio
para a viuvez
em que a deixo hoje
Muito mais a norte
os queixumes calas
E nem gemes
Gozas enquanto te invade
o suco da vara vertido no sulco
Vê como foi fácil
Respira mais fundo
David Mourão-Ferreira
Ouçam este texto na voz d'ouro de Luís Gaspar, no Estúdio Raposa
«conversa 2158» - bagaço amarelo
Eu - De pão?
Ela - Sim... o que comeste na última vez que vieste jantar comigo...
Eu - Que fixe! Obrigado. Posso ir hoje aí a tua casa?
Ela - Sim... mas o pudim não está cá.
Eu - Onde é que está?
Ela - Bem... tive que o comer porque apareceram cá uns amigos...
Eu - Então porque é que é me disseste que me fizeste um pudim?
Ela - Porque fiz mesmo. Era para saberes que me lembro de ti.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
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