27 abril 2016

Snega Band - «Alexandr»


SNEGA / ALEXANDR from Mikhail Torich on Vimeo.

«pensamentos catatónicos (333)» - bagaço amarelo

Tenho esta estranha sensação de que o Amor se transformou numa coisa banal do mundo. Como outra coisa qualquer, quero eu dizer. E isso é estranho, porque eu sempre dividi o Amor e o mundo. O mundo era o sítio onde eu me podia apaixonar e Amar, o Amor era o que me permitia esquecer o mundo.
Agora apaixonamo-nos como compramos um automóvel. Calculamos a relação entre o benefício e o custo e optamos ou não por nos apaixonarmos. Se possível, apaixonamo-nos pouco. Não vá o Diabo tecê-las e pregar-nos a rasteira de sermos deixados.
O Amor passou a ser uma quantidade numa receita de culinária. Quanto baste, por favor, e olhe que não gosto da comida muito temperada. Encaixarmo-nos um no outro passou a ter a ver com o estrato social e económico de cada um, quando dantes tinha a ver com o primeiro abraço.
O que mudou foi a utilidade. Dantes o Amor era inútil, agora é estrategicamente útil, porque a vida deixou de ser o que ela é de facto. A inutilidade do Amor é o doce sabor duma maçã e a beleza fugitiva de um copo de vinho. Não comemos dinheiro nem nos embebedamos com ele. Com o Amor sim... até ver.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

Quero-te

Nem sempre somos esperados por aquilo que, supostamente nos devia esperar. Atravessamos pontes, corremos por ruas e guetos e quando percebemos, estamos a correr para nada. O ser humano não sabe o que é “just be” no mundo. Agarrar em paixões e viver as mesmas como se tudo fluísse a favor e não a favor daquilo que supostamente nos espera. Num templo adoramos criaturas que eram perfeitas mas com características humanas. Não serei uma deusa? A deusa cor de rosa como um dia me chamaram... Não deveríamos querer correr tanto como alguns animais conseguem, voar como as aves... Suar para superar o que somos, porque somos tão pouco, usamos tão pouco do que nos foi dado. Cara a cara com um oponente, sabemos o que devemos pensar, quando nos mexemos, queríamos a força de um leão, a imponência de um elefante... Tudo menos um ser humano. Porque chora. Porque dói. Porque sangra. Porque a carne pode ser cortada.

Fama rapidinha




25 abril 2016

Neurodose - «Rides» (dar umas voltas)

Postalinho do Norte

"Ao longe, esta escultura da área de serviço de Barcelos na A3 já tem o seu quê de erótico, por aquele mecanismo para levantar o mastro...


... mas de perto ainda tem mais... mastro..."
Carlos Car(v)alho


Eva portuguesa - «Cliente furacão»

Existem alguns clientes que são tão fogosos e gostosos, que demonstram o quanto realmente me desejam. A esses chamo furacão. São poucos, mas quando chegam arrasam! Hoje tive a sorte de ter um desses... Mal fecho a porta agarra-me e começamos nuns beijos loucos, desenfreados, sôfregos, escaldantes. Quando chego ao quarto já tinha tido as suas mãos em todo o meu corpo, apalpando, reconhecendo, explorando... Sem me dar tempo para me despir, põe-me de quatro em cima da cama e chupa-me até já não aguentar mais. Quero retribuir. Quero sentir o seu membro erecto dentro de mim. E, apoiada no espelho, ele fez-me a vontade e saciou-me a mim e a ele...

Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado