Tiago Silva
29 abril 2016
«Tudinho!» - Ruim
"Vou deixar aqui uma muda de roupa para aqueles dias que fico cá".
(Ok, tudo bem. Faz sentido.)
"Vou deixar aqui uma escovinha de dentes para aqueles dias que fico cá".
(Ok, tudo bem. Faz sentido. E é uma escovinha. Quando se junta "inha" ás cenas não fazem tanto mal.)
"Vou deixar aqui um sapatinho para, caso a gente vá a algum lado, eu ter algo mais giro para calçar".
(Ok, tudo bem. Continua a ser um "inho" e isso não tem mal nenhum.)
"Vou mudar o meu domicilio fiscal para aqui, remodelei-te o quarto todo a meu gosto, reorganizei-te a gaveta das meias, pendurei um quadro no corredor e temos de falar sobre aquela côr das paredes da sala...inha"
(F#da-se. E só fui ao pão lá abaixo!)
Ruim
no facebook
(Ok, tudo bem. Faz sentido.)
"Vou deixar aqui uma escovinha de dentes para aqueles dias que fico cá".
(Ok, tudo bem. Faz sentido. E é uma escovinha. Quando se junta "inha" ás cenas não fazem tanto mal.)
"Vou deixar aqui um sapatinho para, caso a gente vá a algum lado, eu ter algo mais giro para calçar".
(Ok, tudo bem. Continua a ser um "inho" e isso não tem mal nenhum.)
"Vou mudar o meu domicilio fiscal para aqui, remodelei-te o quarto todo a meu gosto, reorganizei-te a gaveta das meias, pendurei um quadro no corredor e temos de falar sobre aquela côr das paredes da sala...inha"
(F#da-se. E só fui ao pão lá abaixo!)
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28 abril 2016
«Japanese erotica in contemporary art - paintings, illustrations, dolls and more»
Livro de arte erótica japonesa contemporânea, bilingue (japonês e inglês).
A arte na minha colecção.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
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27 abril 2016
«pensamentos catatónicos (333)» - bagaço amarelo
Agora apaixonamo-nos como compramos um automóvel. Calculamos a relação entre o benefício e o custo e optamos ou não por nos apaixonarmos. Se possível, apaixonamo-nos pouco. Não vá o Diabo tecê-las e pregar-nos a rasteira de sermos deixados.
O Amor passou a ser uma quantidade numa receita de culinária. Quanto baste, por favor, e olhe que não gosto da comida muito temperada. Encaixarmo-nos um no outro passou a ter a ver com o estrato social e económico de cada um, quando dantes tinha a ver com o primeiro abraço.
O que mudou foi a utilidade. Dantes o Amor era inútil, agora é estrategicamente útil, porque a vida deixou de ser o que ela é de facto. A inutilidade do Amor é o doce sabor duma maçã e a beleza fugitiva de um copo de vinho. Não comemos dinheiro nem nos embebedamos com ele. Com o Amor sim... até ver.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
Quero-te
Nem sempre somos esperados por aquilo que, supostamente nos devia esperar. Atravessamos pontes, corremos por ruas e guetos e quando percebemos, estamos a correr para nada. O ser humano não sabe o que é “just be” no mundo. Agarrar em paixões e viver as mesmas como se tudo fluísse a favor e não a favor daquilo que supostamente nos espera. Num templo adoramos criaturas que eram perfeitas mas com características humanas. Não serei uma deusa? A deusa cor de rosa como um dia me chamaram... Não deveríamos querer correr tanto como alguns animais conseguem, voar como as aves... Suar para superar o que somos, porque somos tão pouco, usamos tão pouco do que nos foi dado. Cara a cara com um oponente, sabemos o que devemos pensar, quando nos mexemos, queríamos a força de um leão, a imponência de um elefante... Tudo menos um ser humano. Porque chora. Porque dói. Porque sangra. Porque a carne pode ser cortada.
26 abril 2016
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