16 maio 2016
15 maio 2016
Luís Gaspar lê «Menina» de Joana Well
Menina, menina, vem cá! – Disse o Lobo…
E eu? Eu fui… e o Lobo? Papou-me!
E depois? Foi-se embora…
E eu? Eu chorei…
Porque fugiu o lobo? Não sei, não sei…
Se calhar não era um Lobo e dei-lhe uma congestão… entende-se?
Diz-me um mágico que lobos só existem nas minhas fantasias…
Então? E eu? Eu fui…
Procurem-me… estarei no Mundo-Que-Imaginei… à procura do Lobo que não mais encontrei… entretanto… veio um Cabritinho que eu papei… e uma Porquinha que saboreei… que belo repasto preparei… mas à procura do Lobo é que eu andei, andei… e quando não fui, o Coração enviei…
Joana Well
Ouçam este texto na voz d'ouro de Luís Gaspar, no Estúdio Raposa
«respostas a perguntas inexistentes (338)» - bagaço amarelo
A maior crueldade do Amor é que não podemos Amar por favor. Ou Amamos ou não Amamos, ou somos Amados ou não, mas nunca ninguém ninguém cai no erro de pedir a outra pessoa que, por favor, a Ame. A não ser eu, talvez. Peço baixinho, sem ninguém ouvir, mas peço-o. É a minha guerrilha silenciosa contra a insensibilidade que está presente em cada um de nós.
O mundo era muito melhor se o Amor fosse outra coisa, claro. Eu tocava à tua campainha e esperava que abrisses a porta. Depois pedia-te que me Amasses. Por favor, pode ser? E tu Amavas. Mandavas-me entrar e fazias-me o obséquio.
A bem dizer, é um lugar comum dizermos que o Amor é a coisa mais bonita do mundo, mas não é. Na verdade, é a coisa mais egoísta do mundo. Só Amamos quando Amar nos traz felicidade. Os outros, aqueles que não Amamos, que se lixem. Podemos fazer-lhes o favor de lhes dar uma boleia para o emprego, emprestar dinheiro para beber um copo ou lavar-lhes a roupa quando a máquina está avariada. O que não fazemos é Amá-los.
É claro que se fossemos capazes de Amar por favor, o Amor não era importante. Não era, pelo menos tão importante. Assim, cada vez que Amamos, não sabemos porquê e conseguimos viver, eventualmente, uma vida inteira sustentados nessa ignorância.
Sempre que eu disse a uma mulher que a Amava, disse-o a sério e parei por aí. Nunca me expliquei porque nunca o soube fazer. A pior coisa que me podia ter acontecido era ser Amado por favor e, no fim, agradecer, fechar a porta devagar sem fazer barulho e ir para casa fazer o jantar.
O mundo do Amor não é o melhor dos mundos, mas é o único que nos surpreende pela nossa ignorância.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
14 maio 2016
Puro Êxtase - «Episódio 11 - O desafio da datilografia do prazer»
Puro Êxtase, webserie orgástica, convida algumas mulheres e homens para realizarem tarefas quotidianas, mas enquanto recebem sexo oral.
«Desnorteio» - por Rui Felício
«A banhista apalpada» Pequena taça de porcelana de Wedgwood Colecção de arte erótica «a funda São» |
O norte de quem sente...
Da minha janela olho o mar
O por do sol em tardes quentes
O horizonte que te esconde
O que pensas, o que sentes
O suspiro que responde
A tua mão a acenar.
O meu norte é o poente!
Rui Felício
Blog Escrito e Lido
Ode puxa ode... e o Charlie odeu:
Ai que norte tão azul
Que a sal tanto sabor sente
Quando p'la mão, indecente
deslizam contas do imenso sul
13 maio 2016
«No meu tempo...» - Ruim
Portanto, nós "apresentávamo-nos" a miúdas para as "conhecermos" e podia ser que um dia "curtíssemos" com alguma, se não nos dessem uma "ganda barra"!
Eufemismos para tudo havia, f#der tá quieto.
Vocês eram umas fixes...
#anos90
Ruim
no facebook
Subscrever:
Mensagens (Atom)