31 maio 2016

Postalinho - Take Away I


Para levar por fora...


A menina não quer... cometa?


Já vi uma estrela cadente. Era um amor a espaços, tão intermitente, difuso e distante que algures se desvaneceu.

Sharkinho
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«Projeto Mulheres» - Carol Rossetti - 41

O livro «Mulheres - retratos de respeito, amor-próprio, direitos e dignidade», de Carol Rossetti, está em venda em Portugal, editado pela Saída de Emergência.







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Boas festas!

Placa em resina com reprodução de figuras do Kama Sutra em alto relevo do templo Lakshman, Khajuraho, Índia.
Oferta de Maria Guia Pimpão para a colecção.








A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...

... procura parceiro [M/F]

Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.

Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)

30 maio 2016

«BangFit» - um jogo da PornHub para perderes calorias

"Emagrece e mantém a forma a masturbares-te e a praticares sexo", dizem eles... e soa-me bem!



O jogo «BangFit» está disponível neste link:

O poder de um decote

Crica para veres toda a história
Oriel*


*Oriel window - janela de sacada envidraçada (a cultura é uma coisa muito linda)

1 página

Eva portuguesa - «Maravilhoso»

É maravilhoso receber um homem limpo, depilado e perfumado. Em oposição ao cano de esgoto, este é um gentleman, uma pessoa que se respeita e se orgulha de si próprio, e que nos respeita a nós. Sim, porque independentemente de ser pago, há quem tenha a inteligência emocional de entender este contacto como aquilo que realmente é: um homem e uma mulher que se entregam ao desejo, necessidade e luxúria. E isto, meus amores, nada tem a ver com beleza ou idade... Tem a ver com educação, respeito e amor próprio. Tem a ver com a necessidade de agradar para também ser agradado. De dar para também receber. Porque um cliente limpo e cheiroso é um cliente que dá vontade de tocar, roçar, abraçar e beijar. E acreditem, assim conseguimos uma entrega que nos leva a ambos a esquecer que isto é um serviço. E não só nós, profissionais, mas sobretudo vocês que nos procuram, têm muito mais a ganhar com esta situação. E felizmente tenho vários clientes, de todos os tamanhos, feitios e faixas etárias, que se enquadram aqui... e isso é maravilhoso!

Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado

Por favor, meu Deus...


29 maio 2016

Luís Gaspar lê «A Bailarina Vermelha» de Judith Teixeira

Ela passa,
a papoila rubra,
esvoaçando graça,
a sorrir…
Original tentação
de estranho sabor:
a sua boca – romã luzente,
a refulgir!…

As mãos pálidas, esguias,
dolorosas soluçando,
vão recortando
em ritmos de beleza
gestos de ave endoidecida…
Preces, blasfémias,
cálidas estesias
passam delirando!…

Mordendo-lhe o seio
túrgido e perfurante,
delira a flama sangrenta
dos rubis…
E a cinta verga, flexuosa,
na luxuria dominante
dos quadris…

Um jeito mais quebrado no andar…

Um pouco mais de sombra no olhar
bistrado de lilás…

E ela passa
entornando dor,
a agonizar beleza!…
Um sonho de volúpia
que logo se desfaz,
em ruivas gargalhadas
dispersas… desgrenhadas!…

Magoam-se os meus sentidos
num cálido rubor…

E nos seus braços endoidecem
as anilhas d’oiro refulgindo
num feérico clamor!…

E ela passa…

Fulva, esguia, incoerente…
Flor de vicio
esvoaçando graça
na noite tempestuosa
do meu olhar!…
Como uma brasa ardente,
e infernal e dolorosa,
… a bailar…

a bailar!…

(“Noite”- 1925)
Judith Teixeira
Judite dos Reis Ramos Teixeira ou Judith Teixeira (Viseu, 25 de Janeiro de 1880 - Lisboa, 17 de Maio de 1959) foi uma escritora portuguesa. Publicou três livros de poesia e um livro de contos, entre outros escritos. Em 1925 lançou a revista Europa, de que saíram três números. Exemplares do seu livro Decadência (1923) foram apreendidos, juntamente com os livros de António Botto (Canções) e Raul Leal (Sodoma Divinizada), e mandados queimar pelo Governo Civil de Lisboa na sequência de uma campanha contra "os artistas decadentes, os poetas de Sodoma, os editores, autores e vendedores de livros imorais".

Ouçam este texto na voz d'ouro de Luís Gaspar, no Estúdio Raposa

«respostas a perguntas inexistentes (339)» - bagaço amarelo

A mulher e a arte

Quando lemos livros, vemos filmes ou ouvimos músicas aprendemos sempre alguma coisa. Não obrigatoriamente o que os livros nos dizem, os filmes nos mostram ou as músicas nos fazem sentir, mas sim o simples facto de percebermos o que é a diversidade.
Tudo o que a arte nos mostra é que somos pequenos demais no tempo para tudo o que existe. A nossa vida não chega para tudo. Se não fizéssemos mais nada senão ler, ver filmes e ouvir músicas, mesmo assim a nossa vida não chegava para conhecer uma ínfima parte do que já se fez neste ínfimo planeta com a nossa ínfima espécie.
É por isso que existem pessoas ou obras famosas. De entre tudo o que existe, sem nos apercebermos disso, escolhemos uma pequena parte de tudo o que se faz e chamamos-lhe "tudo o que vale a pena conhecer". É uma forma de minimizar o nosso esforço para conhecer tudo. "O Grito" do Munch, "O Código da Vinci" do Dan Brown ou o "Help" dos Beatles são apenas alguns exemplos do que integra esta ínfima selecção do falso tudo.
Quando um homem Ama uma mulher, passa-se exactamente o mesmo. Um homem pode Amar muitas mulheres, mas nem a vida nem a felicidade chegam para isso. Amar uma é o truque. Ela torna-se o único elemento de "tudo o que a pena Amar" e o resto torna-se dispensável.
É por isso que as mulheres são, elas mesmas, toda a diversidade. Uma mulher pode sempre ser "O Grito" do Munch, "O Código da Vinci" do Dan Brown ou o "Help" dos Beatles. Um homem é apenas quem tenta perceber o que lê, o que vê e o que o ouve. Não é fácil, mas vale a pena tentar.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

PI das redes sociais


Maitena - Condição feminina 29