"As nossas serras são muito eróticas..."
Daisy Moreirinhas
20 junho 2016
19 junho 2016
Luís Gaspar lê «Momentos» de Otília Martel
o que sinto, o que sou.
Não me apetece dizer-te
para onde vou, onde estou
o que senti.
Não me apetece manifestar meus afectos,
meus carinhos, pedir um beijo,
roçar teu corpo em mil desejos …
Não me apetece dizer
quantos orgasmos tive,
quando me possuías loucamente.
Não me apetece dizer o que sinto
quando o frenesim da tua boca
roça as minhas coxas
e me deixas louca de tesão.
Não me apetece!
E apetece-me tudo…
Otília Martel
Ouçam este texto na voz d'ouro de Luís Gaspar, no Estúdio Raposa
«respostas a perguntas inexistentes (343)» - bagaço amarelo
Há pessoas que não sabem estar sem fazer nada. Quando estão desempregadas, por exemplo, utilizam esse argumento para a urgência de encontrar trabalho. Não sei se não acredite nessa desculpa esfarrapada ou se tenha pena. Mas que essas pessoas me fazem confusão, lá isso fazem. Sempre procurei trabalho essencialmente por precisar de dinheiro.
O meu ponto de vista é que a vida dá trabalho, pelo menos para quem a sabe viver. Foi por isso que nunca me senti estar sem fazer nada, mesmo quando estava sem emprego. Uma das coisas que dá trabalho na vida, por exemplo, é Amar uma só pessoa (Amar muitas não dá assim tanto).
A minha vida sempre me deu trabalho, ser eu próprio sempre me deu trabalho, Apaixonar-me perdidamente por uma mulher sempre me deu trabalho. É por isso que me assusta quando uma mulher me diz que não sabe estar sem fazer nada. Concluo que ela pode não saber viver nem sequer Amar alguém.
O que eu estou a dizer não implica que o trabalho seja sempre um sofrimento. Não é e, aliás, já tive trabalhos que me deram bastante prazer. Assim como Amar já me deu sofrimento e prazer. O que era bom era que todos fossemos nós antes de sermos outra coisa qualquer. Dá trabalho, mas vai valendo a pena.
Às vezes nem reparamos que trabalhamos oito horas por dia e nos cansamos mais depressa de um Amor que vemos apenas uma ou duas horas. Quando isso acontece, provavelmente deixámos de ser nós próprios. Se nós formos nós próprios, nunca estamos sem fazer nada e nunca nos fartamos da vida. Só que dá trabalho.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
18 junho 2016
Postalinho de Malta
"Uma casa na ilha de Malta, na vila de Santa Venera (será a santa das doenças venéreas?!...)"
Joyce Craveiro
Joyce Craveiro
«O prazer é todo nosso» - Lola Benvenutti
Lola Benvenutti, brasileira, relata as suas experiências como prostituta.
A defesa do prazer e a luta contra o preconceito, na minha colecção.
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...
... procura parceiro [M/F]
Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
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17 junho 2016
Alice Caetano - «Diálogos de Maria e Miguel - 2»
Miguel - Usas fotografias?
Maria – Só nas paredes. Mas posso fazer um mural é... mais simbólico!
Miguel – Faz.
Maria – Cores? Escolhe.
Miguel – Todas.
Maria – Todas mesmo? Bem... preto para o cabelo, castanho com verde para os olhos, azul para os pensamentos diurnos, amarelo e cor-de-rosa mais o branco para o rosto, vermelho para o cérebro, lilás para as lágrimas, e cinzento para o sorriso… mas, com um brilhozinho de cor-de-laranja.
Alice Caetano
in «Maçã de Zinco» - Editora Esfera do Caos
«Bestial!» - Ruim
A não ser que sejas a chefe de uma tribo da savana africana, não há justificação plausível para usar um casaco tigresa.
Também não vemos os tigres usar casacos de pele de vaca, pois não?
#respeitemostigres #dejamoo #rauuuunr
Ruim
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