05 julho 2016

A funda São procura parceiro [M/F/outros]

Um prato e uma pequena taça tridimensional da colecção de arte erótica «a funda São». Dois dos mais de 3.500 objectos e 1.800 livros que procuram um espaço de exposição permanente.


Postalinho da salada... quê?!

"Num café da Mealhada, anuncia-se que o prazer é todo seu. E percebe-se isso...


... quando se vê o que é a primeira sugestão da ementa."
Paulo M.


Até um dromedário serve!


O meu reino por um camelo!



Sharkinho
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«Projeto Mulheres» - Carol Rossetti - 46

O livro «Mulheres - retratos de respeito, amor-próprio, direitos e dignidade», de Carol Rossetti, está em venda em Portugal, editado pela Saída de Emergência.







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Mulher auto-satisfaz-se, observada pelo olho de Rá

Tabuleiro em madeira pintado por Ana Sofia S.
A Pink Poison explica a surpresa que teve com este tabuleiro-quadro: "Fiz uma troca porque gostei do olho de Rá. Só dois anos mais tarde percebo que a senhora está num acto de auto-satisfação".
E ela é tão fixe que ofereceu este tabuleiro para a colecção de arte erótica a funda São.
Bem hajas, Pinkita!










A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...

... procura parceiro [M/F]

Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.

Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)

04 julho 2016

Spykar - «Festival do filme azul» - Índia

Spykar, uma das principais marcas de ganga da Índia, quis excitar os jovens digitalmente viciados do país com a sua campanha «2015 Colecção Outono-Inverno», aproveitando o facto da maioria dos jovens indianos procurar conteúdo adulto online. Aliás, na Índia, os filmes pornográficos são chamados filmes azuis. Isto inspirou uma brincadeira em todo o país - o primeiro festival de cinema sempre azul da Índia: 10 filmes digitais com modelos internacionais vestidas com a colecção azul de Spykar, em imagens pixelizadas.

«Concurso de beleza» - por Rui Felício

Peter Paul Rubens
«O julgamento de Paris»
ca. 1632-1635, óleo sobre madeira, 144 x 149 cm
(National Gallery, Londres)

Há um episódio da mitologia grega, o julgamento de Páris, que pode ser considerado consequência do primeiro concurso de beleza de que se tem notícia.
Conta-se que o filho do rei de Tróia teria recebido a inesperada visita das deusas Hera, Atena e Afrodite.
Elas disputavam a maçã de ouro (o famoso pomo da discórdia ) que seria concedida à mais bela.
Páris foi nomeado por Hermes para ser o juiz do concurso, em nome da vontade de Zeus, o deus supremo.
As três imortais defenderam cada qual a sua candidatura, prometendo ao árbitro dons e bens particulares.
Hera ofereceu-lhe poder e o império da Ásia.
Atena, a sabedoria e a vitória em todos os combates.
Afrodite garantiu-lhe o amor da mulher mais bonita do mundo que era Helena, esposa de Menelau, rei de Esparta.
O príncipe declarou Afrodite a deusa mais bela e esta cumpriu a promessa, fazendo com que Helena se apaixonasse por Páris.
Páris raptou então Helena estando aí a origem da famosa Guerra de Tróia.

Rui Felício
Blog Encontro de Gerações
Blog Escrito e Lido

Eva portuguesa - «Pessoas felizes»

Veja como pessoas felizes não perdem tempo nem energia fazendo mal para os outros.
Maldade é coisa de gente infeliz, frustrada, medíocre e invejosa. Por isso, 'bora ser felizes?...
Estou cá para vos ajudar nisso...


Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado

Postalinho de Beja

"Esqueletinhos numa foto do Museu de Arqueologia."
Vânia Beliz


03 julho 2016

Luís Gaspar lê «Pagem loiro» de António Botto

Andava a lua nos céus
Com o seu bando de estrelas

Na minha alcova
Ardiam velas
Em candelabros de bronze

Pelo chão em desalinho
Os veludos pareciam
Ondas de sangue e ondas de vinho

Ele, olhava-me cismando;
E eu,
Placidamente, fumava,
Vendo a lua branca e nua
Que pelos céus caminhava.

Aproximou-se; e em delírio
Procurou avidamente
E avidamente beijou
A minha boca de cravo
Que a beijar se recusou.

Arrastou-me para ele,
E encostado ao meu hombro
Falou-me de um pagem loiro
Que morrera de saudade
À beira-mar, a cantar…

Olhei o céu!

Agora, a lua, fugia,
Entre nuvens que tornavam
A linda noite sombria.

Deram-se as bocas num beijo,
Um beijo nervoso e lento…
O homem cede ao desejo
Como a nuvem cede ao vento

Vinha longe a madrugada.

Por fim,
Largando esse corpo
Que adormecera cansado
E que eu beijara, loucamente,
Sem sentir,
Bebia vinho, perdidamente
Bebia vinho…, até cair.

António Botto
António Tomás Botto (Concavada, Abrantes, 17 de Agosto de 1897 — Rio de Janeiro, 16 de Março de 1959) foi um poeta português. A sua obra mais conhecida, e também a mais polémica, é o livro de poesia "Canções" que, pelo seu carácter abertamente homossexual, causou grande agitação nos meios religiosamente conservadores da época.
Ouçam este texto na voz d'ouro de Luís Gaspar, no Estúdio Raposa

«pensamentos catatónicos (335)» - bagaço amarelo

Quando alguém sofre por Amor, explicar-lhe aquilo que ele já sabe não ajuda nada. Só piora. É que de um Amor, tudo o que se sabe é que ele dispensa a sabedoria.
Por mim, fazia já um abaixo-assinado para pedir ao mundo que não dê conselhos sobre desAmores alheios. Os conselhos são apenas mais matéria para o mal estar. Nunca ninguém se apaixonou através do pensamento dedutivo, nem sequer tirou uns dias para decidir se se devia apaixonar ou não. É por isso que o processo inverso também não é inteligente. Ou te apaixonas, ou não. Ou te desapaixonas, ou não.
Dizer a alguém que não devia gostar de alguém é tão inteligente quanto pouco. Vem sempre de quem sabe analisar especificidades mas não consegue perceber o todo. A especificidade é uma batata. O todo é o Amor.
Um abraço, no entanto, muda tudo nem que seja só por um momento. Às vezes, em vez de palavras, deviam surgir abraços.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»