25 julho 2016

Postalinho da Ericeira

"Pilar com um pontinho vermelho em local estratégico, numa das ruas da vila da Ericeira."
Paulo M.


Eva portuguesa - «Facesitting»

Chegas com esse teu ar de menino bem comportado e com um sorriso maroto logo te deitas todo nu na cama, virado de barriga para cima."Sufoca-me", pedes com um brilho no olhar. Sorrio de volta e beijo-te a ponta do nariz. E sento-me na tua cara deixando que invadas a minha intimidade com a tua boca, a tua língua, o teu nariz. Chupas, lambes, cheiras, devoras. Exploras as minhas cavidades com a avidez de quem procura respirar. A tua cara escorre o meu prazer . E eu só levanto quando sinto o teu...

Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado

Hora do chá é hora do chá!



«Toda a paixão gasta - a mulher satisfeita»
c. 1855
Kuniyoshi Utagawa

Via mon ami Bernard Perroud

24 julho 2016

Luís Gaspar lê «Mais beijos» de Judith Teixeira

Devagar…
outro beijo… ou ainda…
O teu olhar, misterioso e lento,
veio desgrenhar
a cálida tempestade
que me desvaira o pensamento!

Mais beijos!…
Deixa que eu, endoidecida,
incendeie a tua boca
e domine a tua vida!

Sim, amor..
deixa que se alongue mais
este momento breve!…
— que o meu desejo subindo
solte a rubra asa
e nos leve!

Maio – 1925

Judith Teixeira
Judite dos Reis Ramos Teixeira ou Judith Teixeira (Viseu, 25 de Janeiro de 1880 - Lisboa, 17 de Maio de 1959) foi uma escritora portuguesa. Publicou três livros de poesia e um livro de contos, entre outros escritos. Em 1925 lançou a revista Europa, de que saíram três números. Exemplares do seu livro Decadência (1923) foram apreendidos, juntamente com os livros de António Botto (Canções) e Raul Leal (Sodoma Divinizada), e mandados queimar pelo Governo Civil de Lisboa na sequência de uma campanha contra "os artistas decadentes, os poetas de Sodoma, os editores, autores e vendedores de livros imorais".
Ouçam este texto na voz d'ouro de Luís Gaspar, no Estúdio Raposa

«respostas a perguntas inexistentes (345)» - bagaço amarelo

que o Amor não me engane

Um homem e uma mulher nunca se Amam de verdade. Podem ter os dois uma enorme vontade de fingir que sim e, nesse caso, fazem um esforço que pode durar uma vida inteira. O fim desse esforço é o fim do Amor ou, em casos de perseverança, o fim da vida é que é o fim do Amor. De qualquer forma, o Amor exige sempre esse esforço.
Ainda assim, um homem e uma mulher podem Amar-se em mentira. Não faz mal nenhum esforçarmo-nos quando Amamos alguém em mentira, para que tudo pareça verdade. O que temos que aprender é a não deixar que o Amor nos minta a nós, para sermos nós a mentirmos-lhe a ele. É que quando ele nos bate à porta pela primeira vez, tudo parece fácil. Algum tempo depois é que ele nos diz que não é bem assim.
Quando eu e ela discutíamos, eu optava sempre por me calar. Um dia ela disse-me, num tom acusatório, que eu nem sequer tinha opinião sobre as coisas. A minha mentira era essa, mas eu preferia o silêncio à verdade.
Acho que no dia em que a vi partir, deixei-a ir tão facilmente por a saber tão verdadeira que nem sabia fingir que o nosso Amor era verdade.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

PI do desejo tatuado na pele


Maitena - Condição feminina 37



23 julho 2016

Spencer Tunick - «Ring» (anel) - Festival de Ópera de Munique 2012


Spencer Tunick's RING - Munich Opera Festival 2012 from Bureau Mirko Borsche on Vimeo.

Foi bom ou foi uma merda?


Gostava de fazer uma lobotomia para extrair a memória da queca que acabei de dar. Mas enfim. Tudo vale a pena quando a pila não é pequena.

Patife
@FF_Patife no Twitter

Dançarina de cabaré com elfo a espreitar

Prato em bronze do início do século XX, proveniente de França para a minha colecção.














A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
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Um sábado qualquer... - «Deus controlando o nosso destino»



Um sábado qualquer...