02 agosto 2016

Dra. Isabel explica como Deus fez o pénis a partir de um bolinho de barro....

... e as parecenças do clítoris com um dente de alho.

Foco-te


Ah, agora percebo o meu apreço pelas Canon.



Sharkinho
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«Projeto Mulheres» - Carol Rossetti - 50

O livro «Mulheres - retratos de respeito, amor-próprio, direitos e dignidade», de Carol Rossetti, está em venda em Portugal, editado pela Saída de Emergência.







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«À espreita» e «Preparativos»

Duas caixas de comprimidos com tampa, em porcelana de Limoges pintada à mão.
Que nunca salte a tampa à minha colecção!










A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...

... procura parceiro [M/F]

Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.

Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)

01 agosto 2016

«Twerk Shaker»

Postalinho aflitinho

"Placas de identificação das casas de banho masculinas e femininas do restaurante Peleiro, em Paião (Figueira da Foz)."
Paulo M.



Eva portuguesa - «Nada te pode atingir se não o permitires»

Nada te pode atingir se não o permitires. E como, faças o que fizeres, serás sempre criticado, então agarra-te aos teus valores, mantém a tua consciência limpa e persegue os teus objectivos. E sê feliz. Porque só pessoas felizes podem espalhar felicidade. E o julgamento alheio, de quem não conhece a tua história nem calçou os teus sapatos, não te interessa...

Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado

Ceifeira debulhadora



«Augustmittag» (Agosto ao meio-dia)
Max Švabinský
1918
Xilogravura
35 x 34,9 cm

Via mon ami Bernard Perroud

31 julho 2016

Luís Gaspar lê «Sobre mim cavalgas…» de David Mourão-Ferreira

Sobre mim cavalgas 

cingindo-me os flancos

Colhes à passagem
a luz do instante

De dentes cerrados

ondulas, avanças, 

retesas os braços,

comprimes as ancas.

Depois para a frente 

inclinas-te olhando
o que entre dois ventres 

ocorre entretanto,
e o próprio galope

em que vais lançada 

Que lua te empolga 

Que sol te embriaga

Lua e sol tu és 

enquanto cavalgas 

amazona e égua

de espora cravada
no centro do corpo 


Centauresa alada 

com os seios soltos 

como feitos de água.

Queria bebê-los 

quando mais te dobras 

Os cabelos esses 

sorvê-los agora

Mas de cada vez
que o rosto aproximas
já é outra a sede
que me queima a língua:
A de nos teus olhos 

tão perto dos meus
descobrir o modo

de beber o céu.

David Mourão-Ferreira
David de Jesus Mourão-Ferreira (24 de Fevereiro de 1927 — 16 de Junho de 1996) foi um escritor e poeta lisboeta licenciado em Filologia Românica pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa em 1951, onde mais tarde, em 1957, foi professor, tendo-se destacado como um dos grandes poetas contemporâneos do Século XX.
Ouçam este texto na voz d'ouro de Luís Gaspar, no Estúdio Raposa

«respostas a perguntas inexistentes (346)» - bagaço amarelo

Amor à primeira vista

Um dia destes vou tentar perceber porque é que se fala apenas do Amor à primeira vista. E os Amores à primeira audição, ao primeiro toque, ao primeiro aroma ou ao primeiro sabor? São tão ou mais importantes que o da vista, mas ninguém lhes liga nenhuma.
Acho que é por isso que todas as histórias de príncipes e de princesas são sempre uma boa merda. A Disney, por exemplo, só nos apresenta a visão como elemento fulcral da paixão. Mas que erro mais limitador e que péssimo exemplo para quem é criança. Corremos o risco de crescermos a pensar que o Amor é apenas aquilo que vimos e chegar a adulto sem saber Amar. A Disney é apenas pornografia barata.
Quem tem saudades de um Amor tem saudades muito para além daquilo que viu. Eu, que sinto uma enorme saudade de tudo o que me lembro no escuro de um quarto, estou-me nas tintas para a visão. A escuridão é o meu ninho, onde o Amor ultrapassa totalmente os meus olhos enganadores.
Nunca me apaixonei de verdade por ver uma mulher, mas já me apaixonei por um segredo contado ao ouvido, um toque de uma mão ou o cheiro de um abraço apertado. Talvez o melhor dos Amores seja aquele em que a vista começa a ver realmente depois de tudo o resto.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

PI do pico do verão


Maitena - Condição feminina 38