14 setembro 2016
13 setembro 2016
Chama-lhe trabalho de campo, chama...
"Suécia: Governo quer saber por que andam os suecos a fazer menos sexo"
Deixem-me a sós com as moças da foto e procederei a um trabalho de campo montanhas de esclarecedor nesse domínio.
Sharkinho
@sharkinho no Twitter
«Projeto Mulheres» - Carol Rossetti - 55
O livro «Mulheres - retratos de respeito, amor-próprio, direitos e dignidade», de Carol Rossetti, está em venda em Portugal, editado pela Saída de Emergência.
Página pessoal
no Facebook
no Tumblr
Página pessoal
no Facebook
no Tumblr
«À mama da República» - Nuno Saraiva
Ilustração de Nuno Saraiva.
Esta gravura tem como longo título "A entrega dos bigodes", e era um painel de grande dimensão para exposição no palácio da cidadela de Cascais "Jogo da Glória - O século XX malvisto pelo desenho de humor", Museu da Presidência, 2011.
Reprodução 6/50 assinada e com dedicatória do autor: "Para o Paulo Moura, um abraço de peitos"
Outro mimo na minha colecção.
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...
... procura parceiro [M/F]
Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
Esta gravura tem como longo título "A entrega dos bigodes", e era um painel de grande dimensão para exposição no palácio da cidadela de Cascais "Jogo da Glória - O século XX malvisto pelo desenho de humor", Museu da Presidência, 2011.
Reprodução 6/50 assinada e com dedicatória do autor: "Para o Paulo Moura, um abraço de peitos"
Outro mimo na minha colecção.
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...
... procura parceiro [M/F]
Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
12 setembro 2016
«Por amor a las tetas»
Campanha realizada no Chile, contra o cancro da mama.
Por Amor a las Tetas from Triciclo Films on Vimeo.
Por Amor a las Tetas from Triciclo Films on Vimeo.
Postalinho de viagem
"Máquina de venda automática numa casa de banho do aeroporto de Munique.
Já me arrependi 69 vezes de não ter comprado, para experimentar, aquela pachachinha de viagem..."
Paulo M.
Já me arrependi 69 vezes de não ter comprado, para experimentar, aquela pachachinha de viagem..."
Paulo M.
11 setembro 2016
Luís Gaspar lê «Nu» de Casimiro de Brito
deixo-me invadir pela memória do mel.
E choro. Choro porque não posso beber
as tuas lágrimas. Choro
porque não podes lamber
o meu sal.
Casimiro de Brito
Ouçam este texto na voz d'ouro de Luís Gaspar, no Estúdio Raposa
«a pele é uma estrada» - bagaço amarelo
E ela a perguntar-me em que é que eu estava a pensar. Nada, respondi. Só então reparei que não falávamos há pelo menos meia hora. Enquanto eu me perdia no labirinto dos meus pensamentos, ela não disse uma única palavra. Manteve-se em silêncio, ao meu lado, creio que com os olhos pousados em mim.
Em alguma coisa estavas pensar, disse. Depois sorriu sem eu ver, que ainda estava concentrado numa das feridas abertas no alcatrão, a maior de todas e de onde sangravam algumas ervas daninhas.
Os meus olhos voaram pelo espaço à procura de um caixote do lixo onde pudesse colocar a garrafa e ela adivinhou. Pegou-lhe, verteu o líquido amarelo para dentro da ferida como se a quisesse desinfectar e afastou-se.
As mulheres sabem sempre onde estão as coisas que os homens não conseguem ver. Um caixote do lixo, por exemplo, que estava ali a uns dez metros. Ouvi os passos dela, depois o som do vidro a bater no plástico e os passos de novo, a regressarem, tão certos que mais pareciam o ritmo de um piano. Ainda estás a olhar para o chão, concluiu assim que voltou. E estava, agora era a espuma da cerveja que me lembrava uma onda de mar.
Não lhe quis dizer que eu sabia que dali, seguindo por aquela estrada e depois por inúmeras outras, podia chegar ao meu país, à minha praia, ao meu lugar. Se ela entendesse que eu estava a propor fazer quase quatro mil quilómetros a pé, pareceria algo absurdo. Ainda assim, senti um certo conforto com esse pensamento final.
Levantei os olhos e ela ainda sorria. Dás-me a mão? Perguntei. E ela deu. Automaticamente começámos a caminhar. Nunca percebi porque é que duas pessoas que se estão a apaixonar começam a caminhar assim que dão as mãos, mas creio que é porque se pararem a tendência é abraçarem-se. E então parei e ela abraçou-me. Estava o chão, eu, ela e as nuvens. Não sei bem quanto durou esse abraço porque deixei de contar o tempo... talvez uns dez segundos ou uns quinze minutos. Só sei que foi o primeiro.
Depois a pele é uma estrada. Percorremo-la os dois, um no outro, até chegarmos a nós. Pelas nossas rugas, a alguns milhares de quilómetros de onde tínhamos começado. Emigra para mim, mandou-me. Mas eu não esqueço de onde vim.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
Subscrever:
Mensagens (Atom)