"Com este aviso, ficamos a saber que os Húngaros são como nós."
Paulo M.
03 outubro 2016
«Ninfas» - Guy Van den Steen
Fontes em cascata no castelo de Jehay (Bélgica). Este castelo tem uma grande quantidade de obras de arte eróticas, muito interessantes.
Via mon ami Bernard Perroud
02 outubro 2016
Luís Gaspar lê «Curtas» de David Mourão-Ferreira
de mais que tua pele ser a pele da minha pele?
Cintilação de luas
assim que te desnudas
às escuras
Diante do teu ventre
como não dizer “sempre”
novamente.
Ó lâmina e bainha
de outra espada ainda
Tua língua
Ruge. Reprende. Arrasa
Desde que sempre o faças
com as asas
Vem dos arcanos de outro tempo
ou dos anéis de outra galáxia
esta espessura transparente
que só na cama as almas ganham.
David Mourão-Ferreira
Ouçam este texto na voz d'ouro de Luís Gaspar, no Estúdio Raposa
«respostas a perguntas inexistentes (349)» - bagaço amarelo
Com a vida, aprendemos que o Amor é a certeza mais incerta. Sempre que vivemos um Amor, temos a certeza que ele é tão forte que nunca vai falhar. Até ao dia em que falha, claro.
Podemos repetir a experiência uma, duas, dez ou vinte vezes que não interessa. Sempre que nos apaixonamos e somos correspondidos, o Amor enche-nos a alma de certezas e, mesmo que a nossa História nos diga que o Amor é incerto, não acreditamos. O Amor cega-nos para o podermos ver um bocadinho melhor. Deixamos de ver o que pode correr mal para ver apenas o que pode correr bem. Não podia ser de outra maneira. Se duvidamos do Amor, então é porque não é Amor o que vivemos. Nalguns casos mais intensos, podemos também aprender que o Amor é a incerteza mais certa. Se por acaso vivemos um Amor forte, mas com base na incerteza, podemos ter a certeza que mesmo quando tudo falhar continuaremos a Amar.
E da incerteza da minha vida é a única certeza que tenho.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
01 outubro 2016
«Girls of paradise» (raparigas do paraíso)
Campanha francesa pela penalização dos clientes da prostituição.
Parte de algumas premissas falaciosas ao fazerem generalizações, como dizer que "ser prostituta, hoje em dia, significa ser vítima de extrema violência".
Parte de algumas premissas falaciosas ao fazerem generalizações, como dizer que "ser prostituta, hoje em dia, significa ser vítima de extrema violência".
«A força do amor» - por Rui Felício
«O fauno e a flora» Laurent, tinta da china sobre papel, 2010 Colecção de arte erótica «a funda São» |
Mil vezes a olhei, indiferente
Muitas outras a pisei, inconsciente.
Aquela lisa laje de granito
Estática, fria, estéril
Transformou-se em fecundo útero.
Rachou, alargou e permitiu
Que brotasse das entranhas
A bela, frágil e perfumada flor
Germinada pela inusitada força
Das suaves gotas do amor.
Rui Felício
Blog Encontro de Gerações
Blog Escrito e Lido
É no que dá viver num apartamento
A pinada que dei ontem à noite foi tão intensa e selvagem que até os vizinhos fumaram um cigarro no fim.
Patife
@FF_Patife no Twitter
30 setembro 2016
Toques (nada) sutis
Há pouco dias, um homem me pediu para eu tirar a roupa. Pensei: para o que será?
Sem pedir licença, apenas disse que precisaria pegar meus seios com força.
Sequer impus alguma resistência!
Estava mesmo a fim que alguém os pegasse, assim iria ficar surpreso dos bicos enrijecidos.
Perguntou se eu namorava; como estava a libido.
Caramba! Ele queria saber do meu tesão?
E se eu lhe dissesse, que somente em ouvir o silvo do vento, já começo a sentir prazer?
Mas fui entrando na onda.Quem sabe após a conversa, naquele nível, eu já não teria garantido o engate?
Respondi-lhe que a libido estava em alta!
Eu, de calcinha, diante daquele homem!
E ele querendo saber da minha libido!
(Bem, se ele quisesse alguma prova, eu provaria, sem nenhum constrangimento)
Mandou que eu fechasse os olhos. Iria tocar em meus joelhos, só para ver a minha reação.
Uiii! Fechei-os, para "ver" o que iria acontecer.
Àquela altura eu já estava feito carro furado em enchente: deixando-me levar (mais tarde eu veria os estragos!)
Pediu-me para deitar na cama, esticada, e disse detalhadamente o que iria fazer.
Primeiro, colocou as mãos em mim.
Deixei que ele fizesse o que quisesse.
Analisou minuciosamente minhas coxas, flexionando-as.
Permaneceu ali , como se quisesse até saber dos meus ossos.
Depois, não satisfeito, fixou seu olhar em mim, quase impondo que eu também o fixasse.
Quando pediu para eu abrir a boca, fechei meus olhos.
Vai que saísse um beijo, eu prefiro beijar de olhos fechados, porque a entrega - às cegas – é melhor.
Finalmente, deu-me o número do seu celular e, caso precisasse, ligasse para ele a qualquer hora.
Poderia ter vindo para casa subindo pelas paredes, mas o homem era o... Geriatra!
Minha primeira consulta nesse especialista e ainda nem me convenci de que preciso de um.
Dizem, porém, que Geriatra nós devemos procurar a partir dos 30 anos.
(Bem, aos 30 anos estava indo muito em Ginecologista e Obstetra!).
Eu
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