22 novembro 2016
Queriduches
Há duas coisas que os duches a dois têm de bom, os momentos de sexo e os de humor. Somos mais espontâneos quanto menos vestidos.
Sharkinho
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«Projeto Mulheres» - Carol Rossetti - 65
O livro «Mulheres - retratos de respeito, amor-próprio, direitos e dignidade», de Carol Rossetti, está em venda em Portugal, editado pela Saída de Emergência.
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Lote de 6 discos de música obscena/ picante/ licenciosa/ devassa/ maliciosa/… francesa
Sou fã das «Chansons Paillardes» francesas. Estes 4 LPs, 1 EP e 1 CD juntam-se a vários outros discos e livros com letras dessas canções malandrecas, na minha colecção.
Octave Callot & Sa Fanfare des Beaux-Arts - «Chansons paillardes» (EP)
Les Carabins - «Chansons paillardes (spécial ambiance)» (CD)
Gerard Doulasne - «Chansons paillardes» (LP)
Colette Renard accompagnée par Raymond Legrand et son orchestre - «Chansons gaillardes de la vieille France - Vol. 2» (EP)
Les Joyeux Paillards - «Plaisirs paillards» (LP)
«Plaisirs paillards» (LP)
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...
... procura parceiro [M/F]
Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
Les Carabins - «Chansons paillardes (spécial ambiance)» (CD)
Gerard Doulasne - «Chansons paillardes» (LP)
Colette Renard accompagnée par Raymond Legrand et son orchestre - «Chansons gaillardes de la vieille France - Vol. 2» (EP)
Les Joyeux Paillards - «Plaisirs paillards» (LP)
«Plaisirs paillards» (LP)
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
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21 novembro 2016
«A lâmpada»
Dubossarsky Vladimir & Vinogradov Alexander, 2000
Óleo sobre tela, 200 x 150 cm
Colecção de Pierre e Anne Brochet, Moscovo
Via mon ami Bernard Perroud
20 novembro 2016
«Raspas de sono» - João
"Detiveram-se estacionados um bom tempo, de mãos nas mãos e dedos curiosos, a pensar entre eles quanto tempo era preciso para se fecharem dentro de casa. De quanto tempo precisavam para se foderem até à medula espinal e depois conseguirem ir trabalhar como seres humanos funcionais, capazes de o fazer depois de uma noite bem dormida. As promessas quebravam-se sempre. Hoje vamos dormir, mas depois não, bastava um milímetro de pele na pele ou um aconchego de corpos quentes e quando davam por isso já nem estavam a tentar resistir, estavam num completo estado de abandono, fodendo-se sem espaço nem tempo, essas coisas da física que interessam muito pouco a quem se quer muito. De quanto tempo precisavam afinal. Barricar-se-iam em casa, desligariam os telefones, deixariam encher a caixa do correio. Um mês, talvez. Pensaram que ao fim de um mês a fundir-se entre foda, amor e paixão haviam de conseguir dormir juntos sem se tocarem muito, e de sair normalmente em direcção ao emprego de cada um, fazendo as suas coisas sem pensar em sair a correr para foder o que não se fodera de manhã. Mas a carne é fraca. E um mês talvez fosse demasiado tempo sem conseguir ao menos comprar algo no supermercado. Deixar o corpo comer algo mais que o corpo do outro. Quinze dias. Ficavam assim, a meio, em quinze dias de pós-laboral. Concordaram que ao final de quinze dias abririam as janelas só para deixar o ar limpar. E talvez chegasse. Talvez fosse suficiente. Talvez ao décimo-sexto dia conseguissem finalmente dormir uma noite inteira e passar um dia completo sem calores e suores. E a roupa. A roupa. Lavar a roupa era preciso. Quinze dias de foda naquela casa, sem parede, bancada ou ombreira que ficasse por tocar. O tempo era trabalho, estrada, foda e raspas de sono. E sem roupa não se podia sair mais dali. E o tempo passaria a ser só foda e raspas de sono. E fumo venenoso a pairar, só para disfarçar o cheiro que a ninguém deixaria dúvidas da loucura que ali se vivia. Já só havia camisas dele e pouca coisa dela, a máquina a centrifugar, a vibrar, o programa a encher, rodar e esvaziar, e as janelas abertas, o tabaco a disfarçar, tímido, o fedor a foda, e ao décimo-sexto dia o sono continuava em raspas. Afinal, se tivessem sido espertos, tinham logo escolhido um mês inteiro. Só para ter a certeza."
João
Geografia das Curvas
João
Geografia das Curvas
«coisas que fascinam (198)» - bagaço amarelo
Para tudo podemos ter um plano B. Menos no Amor. Se no Amor tivermos um plano B, então não é de Amor que falamos. É só por isso que nos sentimos perdidos quando alguma coisa corre mal com as nossas emoções. É que todos os planos, que não verdade são só um, parecem estar a falhar.
Ainda assim, o tempo que passa por nós e nos engelha a pele é o mesmo que nos ensina que podemos ter vários planos. Apenas não podem ser contemporâneos. Os planos A podem suceder-se, os planos B nunca existem.
Porque é de tempo que falamos quando falamos de Amor, foi esse mesmo tempo que me ensinou a perceber até quando me devo manter no meu plano A. É enquanto os olhares que se cruzam no ar se agarram como borboletas tontas e os braços se amarram como cordas de um navio. É só isso que define um Amor. É só isso que me mantém no meu plano A.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
19 novembro 2016
Eva portuguesa - «Matagal»
- Lambe-me os tomates! - exigiu um cliente.
Particularidade: tinha uma tal quantidade de pelos púbicos que mais parecia a floresta amazónica! E ainda por cima eram quase do tamanho do meu cabelo!...
Obviamente que me neguei. Mas o importante aqui é a falta de bom senso, de discernimento e a estupidez de acreditar que tal pedido seja satisfeito naquelas condições...
A sério?! Se o fizesse, passava o resto da hora que o senhor tinha pago a tirar pelos da boca!
Oh, pá! Por amor de Deus!... Haja o mínimo...
Lamber matagal?! Lamento, não faço!...
Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado
Particularidade: tinha uma tal quantidade de pelos púbicos que mais parecia a floresta amazónica! E ainda por cima eram quase do tamanho do meu cabelo!...
Obviamente que me neguei. Mas o importante aqui é a falta de bom senso, de discernimento e a estupidez de acreditar que tal pedido seja satisfeito naquelas condições...
A sério?! Se o fizesse, passava o resto da hora que o senhor tinha pago a tirar pelos da boca!
Oh, pá! Por amor de Deus!... Haja o mínimo...
Lamber matagal?! Lamento, não faço!...
Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado
Luís Gaspar lê «Sonho-te» de Otília Martel
que sonhando-me
sonhas-me,
em teus braços,
mil beijos sussurrados
Sonho-te
e sonhando-me
amo-te
no rasgar da pele
buscando
carícias longas
entregando-me
Sonho-te
no abraço incontido
corpo entregue
vencido
em noites de vendaval
E esse perfume errante
– seiva quente –
dá vida, dá alento
mesmo não passando
de ilusão,
que se desfaz em nada,
tal qual nuvem
em tarde de Verão.
Sonho-te
que sonhando-me
sonhas-me …
amando-te …
Otília Martel
Ouçam este texto na voz d'ouro de Luís Gaspar, no Estúdio Raposa
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