27 novembro 2016
26 novembro 2016
Luís Gaspar lê «Rui Queimado» de Pero Garcia Burgalês
Rui Queimado morreu de amor
nos seus cantares, por Santa Maria,
por uma dona a quem muito queria:
e, para se mostrar melhor trovador,
porque ela não lhe quis bem fazer,
fez-s’ele em seus cantares morrer,
mas ressuscitou ao terceiro dia!
Isto fez ele pela sua senhora
a que quer grande bem, e mais vos diria:
como cuida que é mestre em trovar,
e nos cantares que faz, tem prazer
em morrer e logo voltar a viver;
isto faz ele que o pode fazer,
mas outro homem por nada o faria.
E não tem já de sua morte pavor,
senão a sua morte mais temeria,
mas sabe bem, por sua sabedoria,
que viverá, depois que morto for,
e faz em seu cantar prender a morte,
voltando logo à vida: vedes que poder
Deus lhe deu, mais do que se podia crer.
E, se me Deus a mim desse o poder
que ele hoje tem, de viver após morrer,
jamais a morte eu temeria.
Português antigo
Roi Queimado morreu con amor
en seus cantares, par Sancta Maria,
por ūa dona que gran ben queria:
e, por se meter por mais trobador,
porque lhe ela non quis ben fazer,
feze-s’el en seus cantares morrer,
mais resurgiu depois ao tercer dia!
Esto fez el por ūa sa senhor
que quer gran ben, e mais vos en diria:
por que cuida que faz i maestria,
enos cantares que faz, á sabor
de morrer i e des i d’ar viver;
esto faz el que x’o pode fazer,
mais outr’omem per ren’ nono faria.
E non á já de sa morte pavor,
senon sa morte mais la temeria,
mais sabe ben, per sa sabedoria,
que viverá, des quando morto for,
e faz-[s’] en seu cantar morte prender,
des i ar vive: vedes que poder
que lhi Deus deu, mais que non cuidaria.
E, se mi Deus a mim desse poder
qual oj’el á, pois morrer, de viver,
já mais morte nunca temeria.
Pero Garcia Burgalês
Este poema faz parte do iBook “Coletânea da Poesia Portuguesa – I Vol. Poesia Medieval”
disponível no iTunes.
Transcrição do Português antigo para o moderno de Deana Barroqueiro.
Ouçam este texto na voz d'ouro de Luís Gaspar, no Estúdio Raposa
«Bréviaire du carabin» (breviário do estudante de medicina)
Livro francês dos anos 70, com reprodução de textos escritos à máquina e ilustrações malandrecas, com letras de "chansons paillardes" (música obscena/ picante/ licenciosa/ devassa/ maliciosa/…) francesas.
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...
... procura parceiro [M/F]
Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
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Ainda dizem que os homens não são polivalentes!
Patife
@FF_Patife no Twitter
25 novembro 2016
Postalinho dos segredos da serra da Lousã
"Amplia a parte central e diz lá que não parece uma bichana."
Vicentezão
Tenho amigos assim... e depois a tarada sou eu!
Vicentezão
Tenho amigos assim... e depois a tarada sou eu!
#brexit #boooo #fishandchips #putdacream - Ruim
O Reino Unido pode sair da União Europeia, mas nós vamos continuar a entrar nas inglesas de férias no Algarve.
Garantido.
Ruim
no facebook
24 novembro 2016
«Legalize V»
"No que diz respeito às palavras, «Vagina» tem passado por muito. Foi rotulada como inapropriada, vulgar, ofensiva, profano...
A verdade é que a palavra «Vagina» não é nenhuma dessas coisas. É uma palavra poderosa e importante que permite às mulheres assumir a posse dos seus corpos, da sua sexualidade e até mesmo da sua segurança."
A verdade é que a palavra «Vagina» não é nenhuma dessas coisas. É uma palavra poderosa e importante que permite às mulheres assumir a posse dos seus corpos, da sua sexualidade e até mesmo da sua segurança."
«Sobre a intolerância conquistada» - Cláudia de Marchi
Sabem, tive muitos momentos na vida em que eu pensei: “Caramba, mas eu sou insensível demais!”.
Quando eu tive meu primeiro paquerinha no segundo grau os Titãs cantavam uma música chamada “Insensível”. Eu super me identificava, porque ele meio que me irritava e, ao mesmo tempo, eu sabia que ele era bonzinho, coitado do menino! Mas eu não curtia muito aquele “mel” todo, talvez, porque eu não o amasse, claro, mas, o que é o amor se não aceitar o outro? Eu não aceitava... Risos... muitos risos...
Eu me mudei de Uruguaiana de volta pra Passo Fundo e ele foi me visitar. Caramba, eu não aguentava! Eu nunca transei com ele, afinal eu queria casar virgem e tinha só 17 anos (sim, fui assim até os meus 19, quase 20 anos e já no 4º semestre da faculdade).
Terminei e, adivinhem? “Amor, eu vou me matar!”. E eu? “Se mata, assim eu viro uma Hilda Furacão!”. (Adoro este livro). Bem, que eu saiba ele não se matou e eu terminei me tornando, 17 anos depois, a Simone! Como é a vida não?! E, lhes digo: PELA PRIMEIRA VEZ EU SINTO QUE ESTOU NO CAMINHO CERTO. LECIONAR ERA TUDO QUE EU MAIS AMAVA, MAS, AGORA EU SINTO QUE A SORTE DIVINA ME ABENÇOA. COMO SE A VIDA DISSESSE: “AGORA SIM, CLÁUDIA! AGORA VOCÊ ESTÁ TRABALHANDO NO QUE NASCEU PARA FAZER E AGORA TUDO SERÁ DOCE!”
Enfim, passados alguns anos o meu romantismo diminuiu e a insensibilidade mostrou-se diferente, menos reprovável, menos temível. Descobri que não se trata de insensibilidade, mas de falta de tolerância.
Eu sempre disse que a intolerância tem que ser conquistada, tá lá em algumas crônicas no www.claudiademarchi.blogspot.com.br. É algo que a gente aprende com a maturidade e ela se liga ao saber dizer “não”: não isso eu não aceito, não isso que você falou me enoja, não essa sua forma de agir não combina comigo, não eu não quero você, sim eu quero a mim, sim eu quero a mim e não, eu não me importo com o que ninguém pensa.
Faz algum tempo que notei em mim essa independência do mundo, do pensar alheio, das regras de uma sociedade cheia de gente infeliz dizendo “sim” por covardia e inercia, para se fazer de “bonitinho”. Aham, pra inglês ver, porque as escuras está tudo uma imensa porcaria suja!
Atualmente, depois que disponibilizei o WhatsApp muitos pretensos clientes, na busca por um tempo para sairmos, acabam usurpando da minha boa vontade. Pedindo fotos que não curto mandar ou me remetendo fotos intimas, como se eu quisesse ver pênis. (Meu amigo do RS de quem sou uma fã inveterada e me mandou uma bela selfie ontem você não entra nessa, porque somos fãs um do outro e eu lhe dei está liberdade, ademais tu és um gentleman e adorável futuro cliente, tão logo eu desça ao sul!).
Sou educada, passa o tempo, eles não marcam nada, mas tornam a vir: “Como você está?”, “Sou seu amigo”, “Trabalhando muito?”, “Cansadinha?” e mimimi.
Lá pelas tantas, vem alguma sacanagem dita de forma infeliz e inoportuna, tipo "queria sua boca no meu pau"... E, o que ocorre? Eu pego nojo. E... Tarararam... Tarararam... Desisto de tê-lo como cliente e bloqueio no aplicativo.
Eu gosto e fico fã dos homens seguros e objetivos. Acreditem, eu admiro alguns em detrimento dos outros e só presto meus serviços de cortesã aos que me cativam respeito e, uma admiração proporcional ao tempo de dialogo ao telefone ou Whats. Eu sinto os homens nos seus contatos e percebo se vai rolar tesão genuíno ou não, se a resposta for negativa é pi... pi... pi... pi (ligação "caiu").
Portanto, por favor, se quiserem os meus serviços, não fiquem puxando papo comigo todos os dias no Whats. Apenas peça a informação que deseja e diga: “Amanhã eu ligo para marcar”. Então ligue e marque. Ou confira a minha agenda e peça se em determinado horário eu posso lhe atender.
Gente, eu não quero ninguém no meu pé, não quero amigo, eu quero respeito, eu quero objetividade e simplicidade, sem dias e dias de mimimi que mais me parece uma vontade de ser “masturbado” via internet. Ora, a masturbação não me gera renda e eu prefiro gozar acompanhada do que me esfregando.
Eu estou aqui no plano piloto, bem localizada, morando em Brasília pra sempre, não vou fugir, mas eu não quero ninguém no meu pé, mensagem de “bom dia”, “boa tarde” ou “como vai”. Isso só faz surgir a hipótese de eu criar simpatia e aversão por você e, então, você perder o melhor sexo da sua vida o que todos que tem a mim, concluem que tiveram.
Simone Steffani - acompanhante de alto luxo!
Quando eu tive meu primeiro paquerinha no segundo grau os Titãs cantavam uma música chamada “Insensível”. Eu super me identificava, porque ele meio que me irritava e, ao mesmo tempo, eu sabia que ele era bonzinho, coitado do menino! Mas eu não curtia muito aquele “mel” todo, talvez, porque eu não o amasse, claro, mas, o que é o amor se não aceitar o outro? Eu não aceitava... Risos... muitos risos...
Eu me mudei de Uruguaiana de volta pra Passo Fundo e ele foi me visitar. Caramba, eu não aguentava! Eu nunca transei com ele, afinal eu queria casar virgem e tinha só 17 anos (sim, fui assim até os meus 19, quase 20 anos e já no 4º semestre da faculdade).
Terminei e, adivinhem? “Amor, eu vou me matar!”. E eu? “Se mata, assim eu viro uma Hilda Furacão!”. (Adoro este livro). Bem, que eu saiba ele não se matou e eu terminei me tornando, 17 anos depois, a Simone! Como é a vida não?! E, lhes digo: PELA PRIMEIRA VEZ EU SINTO QUE ESTOU NO CAMINHO CERTO. LECIONAR ERA TUDO QUE EU MAIS AMAVA, MAS, AGORA EU SINTO QUE A SORTE DIVINA ME ABENÇOA. COMO SE A VIDA DISSESSE: “AGORA SIM, CLÁUDIA! AGORA VOCÊ ESTÁ TRABALHANDO NO QUE NASCEU PARA FAZER E AGORA TUDO SERÁ DOCE!”
Enfim, passados alguns anos o meu romantismo diminuiu e a insensibilidade mostrou-se diferente, menos reprovável, menos temível. Descobri que não se trata de insensibilidade, mas de falta de tolerância.
Eu sempre disse que a intolerância tem que ser conquistada, tá lá em algumas crônicas no www.claudiademarchi.blogspot.com.br. É algo que a gente aprende com a maturidade e ela se liga ao saber dizer “não”: não isso eu não aceito, não isso que você falou me enoja, não essa sua forma de agir não combina comigo, não eu não quero você, sim eu quero a mim, sim eu quero a mim e não, eu não me importo com o que ninguém pensa.
Faz algum tempo que notei em mim essa independência do mundo, do pensar alheio, das regras de uma sociedade cheia de gente infeliz dizendo “sim” por covardia e inercia, para se fazer de “bonitinho”. Aham, pra inglês ver, porque as escuras está tudo uma imensa porcaria suja!
Atualmente, depois que disponibilizei o WhatsApp muitos pretensos clientes, na busca por um tempo para sairmos, acabam usurpando da minha boa vontade. Pedindo fotos que não curto mandar ou me remetendo fotos intimas, como se eu quisesse ver pênis. (Meu amigo do RS de quem sou uma fã inveterada e me mandou uma bela selfie ontem você não entra nessa, porque somos fãs um do outro e eu lhe dei está liberdade, ademais tu és um gentleman e adorável futuro cliente, tão logo eu desça ao sul!).
Sou educada, passa o tempo, eles não marcam nada, mas tornam a vir: “Como você está?”, “Sou seu amigo”, “Trabalhando muito?”, “Cansadinha?” e mimimi.
Lá pelas tantas, vem alguma sacanagem dita de forma infeliz e inoportuna, tipo "queria sua boca no meu pau"... E, o que ocorre? Eu pego nojo. E... Tarararam... Tarararam... Desisto de tê-lo como cliente e bloqueio no aplicativo.
Eu gosto e fico fã dos homens seguros e objetivos. Acreditem, eu admiro alguns em detrimento dos outros e só presto meus serviços de cortesã aos que me cativam respeito e, uma admiração proporcional ao tempo de dialogo ao telefone ou Whats. Eu sinto os homens nos seus contatos e percebo se vai rolar tesão genuíno ou não, se a resposta for negativa é pi... pi... pi... pi (ligação "caiu").
Portanto, por favor, se quiserem os meus serviços, não fiquem puxando papo comigo todos os dias no Whats. Apenas peça a informação que deseja e diga: “Amanhã eu ligo para marcar”. Então ligue e marque. Ou confira a minha agenda e peça se em determinado horário eu posso lhe atender.
Gente, eu não quero ninguém no meu pé, não quero amigo, eu quero respeito, eu quero objetividade e simplicidade, sem dias e dias de mimimi que mais me parece uma vontade de ser “masturbado” via internet. Ora, a masturbação não me gera renda e eu prefiro gozar acompanhada do que me esfregando.
Eu estou aqui no plano piloto, bem localizada, morando em Brasília pra sempre, não vou fugir, mas eu não quero ninguém no meu pé, mensagem de “bom dia”, “boa tarde” ou “como vai”. Isso só faz surgir a hipótese de eu criar simpatia e aversão por você e, então, você perder o melhor sexo da sua vida o que todos que tem a mim, concluem que tiveram.
Medidor da Picha
Pequena régua com a menção "Estive na Picha e lembrei-me de ti", recordação da aldeia da Picha, no concelho de Pedrógão Grande.
Oferta do Vicentezão, por ocasião da sua visita à colecção, em Outubro de 2016.
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...
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Oferta do Vicentezão, por ocasião da sua visita à colecção, em Outubro de 2016.
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...
... procura parceiro [M/F]
Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.
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