30 janeiro 2017
29 janeiro 2017
«respostas a perguntas inexistentes (359)» - bagaço amarelo
Reparo nas paredes. Só o faço quando me sinto só. Quando não me sinto, mesmo que o esteja nunca reparo nelas.
Tu entraste e disseste-me olá ainda do lado de fora da porta, demoraste alguns segundos a mais do que o normal a limpar os sapatos no tapete da entrada e esperaste por mim com o longo casaco preto vestido. Eu tinha ido à casa de banho deitar algum cotão na sanita, com a perfeita consciência de que estava a subtrair provas do meu crime masculino que é preocupar-me mais com a organização dos discos de música do que com a sujidade que se acumula pelos cantos da casa.
Por isso é que tinha as mãos molhadas, ainda com resquícios do sabonete líquido, quando te vi. Dei-te dois beijos na face enquanto as sacudia como se os meus braços fossem as asas de um pássaro que quer levantar voo.
Estavas com uma mão numa das paredes da entrada. Percebi que, assim que te fosses embora, ia sentir a solidão de não te ter quando olhasse para ela. Para a parede, digo.
- Casa comigo só hoje, mas como se fosse para sempre! - pensei, mas não te disse, antes de sorrir.
- Tens planos para jantar? - Respondeste tu ao meu pedido inexistente.
Nessa noite quis Amar-te com a energia duma preguiça. Tu olhavas para mim no escuro e o meu braço demorava uma eternidade a aterrar na tua pele deserta. Era assim, num movimento tão longo quanto iminente, que eu perdia o medo de estar entre quatro paredes brancas, tão brancas como esta da entrada, para onde acabei de olhar assim que saíste.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
28 janeiro 2017
Baralho de cartas com segredo
À luz normal, aparentam ser cartas com gravuras simples e verso branco. Colocando-as à frente de uma luz forte, em contraluz, aparecem gravuras eróticas, todas elas diferentes umas das outras. As cartas com figuras (damas, valetes e reis) são especialmente bem conseguidas.
É uma reprodução relativamente recente de um baralho de cartas originalmente produzido na Holanda no século XVIII.
É igual a um baralho que eu já tinha na colecção... mas uma maravilha destas nunca é demais.
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...
... procura parceiro [M/F]
Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
É uma reprodução relativamente recente de um baralho de cartas originalmente produzido na Holanda no século XVIII.
É igual a um baralho que eu já tinha na colecção... mas uma maravilha destas nunca é demais.
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
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Esta vai dar estrilho...
Era católica. Percebi isso pelos consecutivos e estridentes apelos desnecessários a Deus enquanto a comia à canzana.
Patife
@FF_Patife no Twitter
27 janeiro 2017
«UNMUTED» (desabafado) - Iskra Lawrence
A activista britânica Iskra Lawrence fez um vídeo em protesto contra a fobia às pessoas gordas, no metro de New York. Iskra é modelo "plus size", tem 26 anos e publica, com frequência, fotos em biquíni, para incentivar as mulheres a amarem os seus corpos.
A modelo é a favor da diversidade e luta contra os padrões impostos pela sociedade.
A modelo é a favor da diversidade e luta contra os padrões impostos pela sociedade.
#osputoséquesabem - Ruim
Podes ser o maior "cowboy", mas nunca chegarás aos calcanhares de um puto de 5 anos que vê uma menina, diz "és minha namorada", agarra-a pela cara, beija-a e depois mete-se a andar num triciclo. E cheio de macacos no nariz.
Aprendam.
Ruim
no facebook
26 janeiro 2017
Pila curva
Bengala em madeira com pega com formato de pénis.
Vem de França e junta-se a outras bengalas da minha colecção.
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