22 fevereiro 2017
O pijama de cetim
O pijama que marcou uma era de uma relação. Ao dormirmos juntos, estar encostada a ti vestida de cetim, seria, no teu imaginário, o equivalente a estar sem roupa.
Fechavas os olhos e tentavas perceber cada curva minha, cada limite teu. Sim, porque te eram impostos limites.
Era uma dança entre o meu cetim e o teu imaginário. Uma dança bela, lenta, cheirosa, preguiçosa...
Era o início do erotismo naquela relação.
De mim para a Funda São
Fechavas os olhos e tentavas perceber cada curva minha, cada limite teu. Sim, porque te eram impostos limites.
Era uma dança entre o meu cetim e o teu imaginário. Uma dança bela, lenta, cheirosa, preguiçosa...
Era o início do erotismo naquela relação.
De mim para a Funda São
21 fevereiro 2017
Cultura musical nortenha
Agora lembrei-me que adoro piano, mas no Porto chamam-lhe costelinhas. Achei que iam gostar de saber.
Sharkinho
@sharkinho no Twitter
«Projeto Mulheres» - Carol Rossetti - 78
O livro «Mulheres - retratos de respeito, amor-próprio, direitos e dignidade», de Carol Rossetti, está em venda em Portugal, editado pela Saída de Emergência.
Página pessoal
no Facebook
no Tumblr
Página pessoal
no Facebook
no Tumblr
Frade malandro
Frade impresso em cartão recortado, que levantando o hábito mostra a sua nudez e o pénis erecto.
Oferta de Lourenço M. para a colecção.
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...
... procura parceiro [M/F]
Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
Oferta de Lourenço M. para a colecção.
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...
... procura parceiro [M/F]
Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
20 fevereiro 2017
«Stiffedra» - publicidade ao jogo «World of Tanks»
"Se os efeitos de Stiffedra duram mais de quatro horas, tu és bem-vindo. Também eficaz em torres de tanque. Porque os tanques mandam!"
19 fevereiro 2017
«respostas a perguntas inexistentes (360)» - bagaço amarelo
Moamba de Galinha
Não dei pelo tempo a passar. Reparo nisso enquanto olho para o prazo de validade dos pacotes de comida desidratada e latas de conserva que guardo no armário. Na maior parte dos casos já passou. Há, inclusive, uma lata de molho para Moamba de Galinha cujo prazo já terminou há mais de dois anos. Lembro-me perfeitamente de a ter comprado.
- Para que é que queres isso? - Perguntou-me ela.
- Vou experimentar... - Respondi.
E ela sorriu. Depois deu-me a mão e saímos da loja com a ansiedade de um abraço que só se concretizou lá fora, entre a indiferença dos transeuntes que se desviavam do nosso pequeno acto de Amor. Entretanto passaram pelo menos três anos e eu não sei onde é que eles estão. Sei que ela já não me dá a mão nem me abraça e que, ao pôr esta lata no saco do lixo, tenho a sensação que fiz o mesmo com o tempo.
Na é verdade, mas o Amor dá-me sempre esta sensação injusta de que não o aproveitei o suficiente. Neles, no tempo e no Amor, apenas o presente é importante. Tudo o resto, o passado e o futuro, se reduz à magnífica insignificância do Universo. É sempre o presente que nos torna grandes ou pequenos, felizes ou tristes.
É por isso que no curto caminho entre o meu apartamento e o contentor do lixo, que inclui três lanços de escadas e cinquenta metros de alcatrão, consigo revisitar o passado como se ele fosse dentro do saco que transporto na mão direita. Percebo no presente que o probabilismo é o Amor e o Amor é o probabilismo.
Se há uns anos eu soubesse que ia acabar por deixar passar o prazo de validade da lata de molho para Moamba de Galinha, aquele abraço tinha sido outra coisa qualquer. Ainda bem que o Amor nos engana.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
Não dei pelo tempo a passar. Reparo nisso enquanto olho para o prazo de validade dos pacotes de comida desidratada e latas de conserva que guardo no armário. Na maior parte dos casos já passou. Há, inclusive, uma lata de molho para Moamba de Galinha cujo prazo já terminou há mais de dois anos. Lembro-me perfeitamente de a ter comprado.
- Para que é que queres isso? - Perguntou-me ela.
- Vou experimentar... - Respondi.
E ela sorriu. Depois deu-me a mão e saímos da loja com a ansiedade de um abraço que só se concretizou lá fora, entre a indiferença dos transeuntes que se desviavam do nosso pequeno acto de Amor. Entretanto passaram pelo menos três anos e eu não sei onde é que eles estão. Sei que ela já não me dá a mão nem me abraça e que, ao pôr esta lata no saco do lixo, tenho a sensação que fiz o mesmo com o tempo.
Na é verdade, mas o Amor dá-me sempre esta sensação injusta de que não o aproveitei o suficiente. Neles, no tempo e no Amor, apenas o presente é importante. Tudo o resto, o passado e o futuro, se reduz à magnífica insignificância do Universo. É sempre o presente que nos torna grandes ou pequenos, felizes ou tristes.
É por isso que no curto caminho entre o meu apartamento e o contentor do lixo, que inclui três lanços de escadas e cinquenta metros de alcatrão, consigo revisitar o passado como se ele fosse dentro do saco que transporto na mão direita. Percebo no presente que o probabilismo é o Amor e o Amor é o probabilismo.
Se há uns anos eu soubesse que ia acabar por deixar passar o prazo de validade da lata de molho para Moamba de Galinha, aquele abraço tinha sido outra coisa qualquer. Ainda bem que o Amor nos engana.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
18 fevereiro 2017
«Dos parcos clientes de esquerda e o feminismo» - Cláudia de Marchi
Conversava recém pelo WhatsApp com um cliente e, praticamente, amigo (mas, não desses chatos que ficam puxando assunto tosco! Nós só conversamos sobre política, religião e coisas afins como amigos e transamos quando ele pode vir e paga os R$ 500,00 pela hora, sem mimimi!) sobre a posição politica dos meus clientes.
Segundo ele, homens de esquerda não gostam de sair com acompanhantes, porque acham que isso macula o feminismo. Bem, apontamentos about: homens, o feminismo não é para vocês, certo!? Vocês não servem como “feministos”, basta não serem machistas, quem define o que avilta o feminismo ou não somos nós, mulheres feministas.
Aliás, como feminista digo mais: sua visão, querido esquerdista radical, é machista! O feminismo deu a mim e a todas as mulheres o direito de fazermos o que bem entendemos das nossas vidas e corpos. Eu, uma mulher muitíssimo bem resolvida, resolvi virar escort de luxo. Gosto de sexo e acho que nenhum homem mais vale uma transa gratuita comigo, afora isso eu não quero e nem preciso de relacionamento amoroso, pelo contrário. Óbvio que essa Cláudia de hoje é uma construção intelectual, moral, afetiva e psíquica. Eu não fui sempre “assim”, portanto. Ou seja, se sou acompanhante é porque isso me faz feliz e nenhum pseudo-feministo de esquerda tem o direito de fazer juízo de valor sobre isso. Simples! Tem dinheiro pra pagar? Gosta de sexo bom, sacana e de uma conversa excelente depois? Sinta-se à vontade, a Simone está aqui. Mas, por favor, se desapeguem de estigmas! Eu faço o que faço porque gosto do prazer e, obviamente, do dinheiro não suado e bem gozado... Risos... Não façam elucubrações tolas e, até, preconceituosas e machistas achando que estão sendo mais “dignos” com elas.
Aliás, sempre fico boquiaberta com os machinhos que dizem que “não gostam/não fazem sexo pago”. Os mesmos tolinhos que enchem as menininhas de vodca em festas e “pegam” a desconhecida em seguida e semi-alcoolizada. Pagou dinheiro? Não, comprou com álcool. Ou com “mimimi” cantadinha, “mimimi” eu sou “doutor e dirijo uma BMW”. Enfim, acredite bonitinho, de formas diferentes, mas você já pagou por sexo sim. Talvez mais barato, talvez com quem se venda por futilidades, mas pagou. Sinto lhe informar.
Talvez seu medo seja ter um encontro frio com a acompanhante, mas os meus costumam ser calorosos, descontraídos e animados. Só não são assim quando o cliente é um bobinho retraído, mas, como comigo não tem fingimento, a frustração fica estampada sem disfarce no meu lindo e rosado rostinho.
Aliás, eu faço questão de comunicar, após a pseudo-transa, que se você pretender ser sempre “assim” deve procurar outra guria. Não serviu pra me fazer gozar, dispenso o cliente. Cara, eu gozo muito fácil, tem que ser muito inapto para não me fazer gozar ao menos uma vez né?! Só tive dois clientes assim! E, certamente, eles não voltarão.
Simone Steffani - acompanhante de alto luxo!
Segundo ele, homens de esquerda não gostam de sair com acompanhantes, porque acham que isso macula o feminismo. Bem, apontamentos about: homens, o feminismo não é para vocês, certo!? Vocês não servem como “feministos”, basta não serem machistas, quem define o que avilta o feminismo ou não somos nós, mulheres feministas.
Aliás, como feminista digo mais: sua visão, querido esquerdista radical, é machista! O feminismo deu a mim e a todas as mulheres o direito de fazermos o que bem entendemos das nossas vidas e corpos. Eu, uma mulher muitíssimo bem resolvida, resolvi virar escort de luxo. Gosto de sexo e acho que nenhum homem mais vale uma transa gratuita comigo, afora isso eu não quero e nem preciso de relacionamento amoroso, pelo contrário. Óbvio que essa Cláudia de hoje é uma construção intelectual, moral, afetiva e psíquica. Eu não fui sempre “assim”, portanto. Ou seja, se sou acompanhante é porque isso me faz feliz e nenhum pseudo-feministo de esquerda tem o direito de fazer juízo de valor sobre isso. Simples! Tem dinheiro pra pagar? Gosta de sexo bom, sacana e de uma conversa excelente depois? Sinta-se à vontade, a Simone está aqui. Mas, por favor, se desapeguem de estigmas! Eu faço o que faço porque gosto do prazer e, obviamente, do dinheiro não suado e bem gozado... Risos... Não façam elucubrações tolas e, até, preconceituosas e machistas achando que estão sendo mais “dignos” com elas.
Aliás, sempre fico boquiaberta com os machinhos que dizem que “não gostam/não fazem sexo pago”. Os mesmos tolinhos que enchem as menininhas de vodca em festas e “pegam” a desconhecida em seguida e semi-alcoolizada. Pagou dinheiro? Não, comprou com álcool. Ou com “mimimi” cantadinha, “mimimi” eu sou “doutor e dirijo uma BMW”. Enfim, acredite bonitinho, de formas diferentes, mas você já pagou por sexo sim. Talvez mais barato, talvez com quem se venda por futilidades, mas pagou. Sinto lhe informar.
Talvez seu medo seja ter um encontro frio com a acompanhante, mas os meus costumam ser calorosos, descontraídos e animados. Só não são assim quando o cliente é um bobinho retraído, mas, como comigo não tem fingimento, a frustração fica estampada sem disfarce no meu lindo e rosado rostinho.
Aliás, eu faço questão de comunicar, após a pseudo-transa, que se você pretender ser sempre “assim” deve procurar outra guria. Não serviu pra me fazer gozar, dispenso o cliente. Cara, eu gozo muito fácil, tem que ser muito inapto para não me fazer gozar ao menos uma vez né?! Só tive dois clientes assim! E, certamente, eles não voltarão.
Subscrever:
Mensagens (Atom)