21 fevereiro 2017

Cultura musical nortenha


Agora lembrei-me que adoro piano, mas no Porto chamam-lhe costelinhas. Achei que iam gostar de saber.

Sharkinho
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«Projeto Mulheres» - Carol Rossetti - 78

O livro «Mulheres - retratos de respeito, amor-próprio, direitos e dignidade», de Carol Rossetti, está em venda em Portugal, editado pela Saída de Emergência.







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Frade malandro

Frade impresso em cartão recortado, que levantando o hábito mostra a sua nudez e o pénis erecto.
Oferta de Lourenço M. para a colecção.








A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...

... procura parceiro [M/F]

Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.

Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)

19 fevereiro 2017

«respostas a perguntas inexistentes (360)» - bagaço amarelo

Moamba de Galinha

Não dei pelo tempo a passar. Reparo nisso enquanto olho para o prazo de validade dos pacotes de comida desidratada e latas de conserva que guardo no armário. Na maior parte dos casos já passou. Há, inclusive, uma lata de molho para Moamba de Galinha cujo prazo já terminou há mais de dois anos. Lembro-me perfeitamente de a ter comprado.

- Para que é que queres isso? - Perguntou-me ela.
- Vou experimentar... - Respondi.

E ela sorriu. Depois deu-me a mão e saímos da loja com a ansiedade de um abraço que só se concretizou lá fora, entre a indiferença dos transeuntes que se desviavam do nosso pequeno acto de Amor. Entretanto passaram pelo menos três anos e eu não sei onde é que eles estão. Sei que ela já não me dá a mão nem me abraça e que, ao pôr esta lata no saco do lixo, tenho a sensação que fiz o mesmo com o tempo.
Na é verdade, mas o Amor dá-me sempre esta sensação injusta de que não o aproveitei o suficiente. Neles, no tempo e no Amor, apenas o presente é importante. Tudo o resto, o passado e o futuro, se reduz à magnífica insignificância do Universo. É sempre o presente que nos torna grandes ou pequenos, felizes ou tristes.
É por isso que no curto caminho entre o meu apartamento e o contentor do lixo, que inclui três lanços de escadas e cinquenta metros de alcatrão, consigo revisitar o passado como se ele fosse dentro do saco que transporto na mão direita. Percebo no presente que o probabilismo é o Amor e o Amor é o probabilismo.
Se há uns anos eu soubesse que ia acabar por deixar passar o prazo de validade da lata de molho para Moamba de Galinha, aquele abraço tinha sido outra coisa qualquer. Ainda bem que o Amor nos engana.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

Branca de Neve e as feromonas


[Ilustração de Andrew Tarusov]

Postalinho da sereia de pedra

"Sereia na Abadia de Lacock.
Lacock, Inglaterra."
Daisy Moreirinhas



18 fevereiro 2017

«Dos parcos clientes de esquerda e o feminismo» - Cláudia de Marchi

Conversava recém pelo WhatsApp com um cliente e, praticamente, amigo (mas, não desses chatos que ficam puxando assunto tosco! Nós só conversamos sobre política, religião e coisas afins como amigos e transamos quando ele pode vir e paga os R$ 500,00 pela hora, sem mimimi!) sobre a posição politica dos meus clientes.
Segundo ele, homens de esquerda não gostam de sair com acompanhantes, porque acham que isso macula o feminismo. Bem, apontamentos about: homens, o feminismo não é para vocês, certo!? Vocês não servem como “feministos”, basta não serem machistas, quem define o que avilta o feminismo ou não somos nós, mulheres feministas.
Aliás, como feminista digo mais: sua visão, querido esquerdista radical, é machista! O feminismo deu a mim e a todas as mulheres o direito de fazermos o que bem entendemos das nossas vidas e corpos. Eu, uma mulher muitíssimo bem resolvida, resolvi virar escort de luxo. Gosto de sexo e acho que nenhum homem mais vale uma transa gratuita comigo, afora isso eu não quero e nem preciso de relacionamento amoroso, pelo contrário. Óbvio que essa Cláudia de hoje é uma construção intelectual, moral, afetiva e psíquica. Eu não fui sempre “assim”, portanto. Ou seja, se sou acompanhante é porque isso me faz feliz e nenhum pseudo-feministo de esquerda tem o direito de fazer juízo de valor sobre isso. Simples! Tem dinheiro pra pagar? Gosta de sexo bom, sacana e de uma conversa excelente depois? Sinta-se à vontade, a Simone está aqui. Mas, por favor, se desapeguem de estigmas! Eu faço o que faço porque gosto do prazer e, obviamente, do dinheiro não suado e bem gozado... Risos... Não façam elucubrações tolas e, até, preconceituosas e machistas achando que estão sendo mais “dignos” com elas.
Aliás, sempre fico boquiaberta com os machinhos que dizem que “não gostam/não fazem sexo pago”. Os mesmos tolinhos que enchem as menininhas de vodca em festas e “pegam” a desconhecida em seguida e semi-alcoolizada. Pagou dinheiro? Não, comprou com álcool. Ou com “mimimi” cantadinha, “mimimi” eu sou “doutor e dirijo uma BMW”. Enfim, acredite bonitinho, de formas diferentes, mas você já pagou por sexo sim. Talvez mais barato, talvez com quem se venda por futilidades, mas pagou. Sinto lhe informar.
Talvez seu medo seja ter um encontro frio com a acompanhante, mas os meus costumam ser calorosos, descontraídos e animados. Só não são assim quando o cliente é um bobinho retraído, mas, como comigo não tem fingimento, a frustração fica estampada sem disfarce no meu lindo e rosado rostinho.
Aliás, eu faço questão de comunicar, após a pseudo-transa, que se você pretender ser sempre “assim” deve procurar outra guria. Não serviu pra me fazer gozar, dispenso o cliente. Cara, eu gozo muito fácil, tem que ser muito inapto para não me fazer gozar ao menos uma vez né?! Só tive dois clientes assim! E, certamente, eles não voltarão.

Simone Steffani - acompanhante de alto luxo!

«Post mortem...» - por Rui Felício

O Paulo e a Mónica tinham combinado que aquele que morresse primeiro contactaria o que ficasse vivo para lhe dizer como era a vida depois da morte.
O Paulo morreu e não se esqueceu da promessa. Comunicou com a Mónica e ela perguntou-lhe como é que as coisas eram do lado de lá.
O Paulo contou-lhe:
- De manhã acordo e faço sexo. Depois levanto-me tomo o pequeno almoço e faço sexo. Vou até ao campo de golfe, passeio por lá um bocado e faço sexo. Volto para casa, deito-me para descansar e faço sexo. Passado um bocado, vou passear pela floresta, como qualquer coisa e faço sexo. Admiro a paisagem, deitado sobre a relva, passo pelas brasas e quando volto a acordar faço sexo. À tarde fico em casa, durmo a sesta, faço sexo e saio novamente pelos campos verdejantes. Lancho, aspiro a frescura da erva húmida e faço sexo. Quando volto para casa, deito-me faço sexo e adormeço para retemperar forças e retomar as mesmas actividades no dia seguinte.
- Mas isso é o Paraíso, Paulo!, disse a Mónica entre admirada e invejosa…
- Não direi que é o Paraíso, Mónica. O que aconteceu é que reencarnei e caracterizo-me pela elevada fecundidade. Agora sou um coelho…

Roleta de coelhos em posições sexuais
Relógio de pulso Swatch com mecanismo
Colecção de arte erótica «a funda São»

Rui Felício
Blog Encontro de Gerações
Blog Escrito e Lido

Nada exagerado...


A pachacha da magana que acabei de aviar ficou da amplitude da boca de uma baleia, tal a selvajaria do meu entusiasmo.

Patife
@FF_Patife no Twitter