[Ilustração: Andrew Tarusov]
26 fevereiro 2017
25 fevereiro 2017
«Sobre homem carente e amor próprio (gente chata no Whatsapp de manhã)» - Cláudia de Marchi
Acordei e me deparo com umas mensagens toscas de um cara carente que acha que todo mundo tem que viver como ele pra ser feliz. Nossa! Falta cultura no mundo, falta interpretação de texto, falta amor e respeito entre as pessoas, mas, o que mais falta é empatia e a capacidade humana de compreender que o seu modo de ser, pensar, sentir é só o seu. Ninguém tem a obrigação de ser como você! Abaixo:
Simone Steffani - acompanhante de alto luxo!
«A alcoviteira, o corno e o amante» - por Rui Felício
A Joaquina pelava-se por cirandar pela baixa de Coimbra, a meio da manhã, de cesto de verga na mão, lenço florido na cabeça, bamboleando o corpo de mulher madura ainda atraente e cheio de promessas que os olhares masculinos cobiçavam.
Na Rua do Corvo, entrava numa loja, espalhava os mexericos do dia, saia e entrava na loja seguinte e nas outras, uma por uma.
Dali seguia para a Visconde da Luz, Ferreira Borges, noticiando as últimas em cada loja, em cada café, até na farmácia.
Quando virava costas, os comerciantes e empregados sorriam e exclamavam uns para os outros:
- Lá vai a alcoviteira. Sem ela a Baixa não seria a mesma coisa.
____________________________
Morava na Travessa das Canivetas no 2º andar de um velho prédio, sem filhos, casada com o Henrique, ferroviário da CP, homem trabalhador e por todos respeitado.
Naquele dia, a Joaquina trazia uma noticia bombástica:
A D. Teresa, mulher do Sr. Dias, andava a ser enganada pelo marido, asseverava ela.
- Coitada da Senhora, lamentava a alcoviteira, abanando a cabeça pesarosa.
O empregado do Jorge Mendes, com as mãos espalmadas em cima do balcão de madeira, não se conteve:
- Desculpe lá, D. Joaquina, não acredito. O Sr Dias é um comerciante impoluto, toda a gente sabe que ele jamais faria uma coisa dessas. De resto, toda a gente vê a maneira carinhosa como ele trata a D. Teresa.
- Alguma vez lhe menti? - reagiu a Joaquina com ar ofendido.
O empregado não respondeu à pergunta, preferindo reforçar a sua opinião de que o Sr. Dias era um homem sério, trabalhador como poucos.
- Toda a gente sabe que se levanta de madrugada para preparar a abertura matinal da sua loja de fazendas da Rua da Louça.
A Joaquina saiu, com má cara, e foi pregar para outra freguesia. Mas desta vez, a reacção de todos era a mesma. Não, não podia ser. O Sr. Dias, conceituado comerciante de Coimbra não era infiel à D. Teresa. A alcoviteira estava a passar as marcas...
Voltou para casa, para preparar almoço para o marido e uma lancheira com o jantar.
O Henrique, como de costume, tinha de apanhar o comboio da tarde para Lisboa.
Já em Santa Apolónia abria a marmita, jantava calmamente e entrava no comboio que partiria as 23:00 com destino ao Porto.
Era o comboio conhecido como o “recoveiro“...
Parava em todas as estações e apeadeiros para carregar e descarregar mercadorias e correio. O Henrique era o auxiliar que ajudava à transfega.
Depois da lenta e demorada viagem, chegaria a Coimbra pelas 7 da manhã, onde desembarcava depois de ser substituído por um colega que, vindo do Porto, aguardava pelo “recoveiro“ para fazer o resto do percurso.
____________________________
Entretanto o Sr. Dias tinha passado a madrugada num quartinho anexo à sua loja da Rua da Louça, com a sua amada Joaquina.
Quando o corno, coitado, chegava a casa pelas 7:30, já a alcoviteira dormitava na sua cama da Travessa das Canivetas...
Rui Felício
Blog Encontro de Gerações
Blog Escrito e Lido
Na Rua do Corvo, entrava numa loja, espalhava os mexericos do dia, saia e entrava na loja seguinte e nas outras, uma por uma.
Dali seguia para a Visconde da Luz, Ferreira Borges, noticiando as últimas em cada loja, em cada café, até na farmácia.
Quando virava costas, os comerciantes e empregados sorriam e exclamavam uns para os outros:
- Lá vai a alcoviteira. Sem ela a Baixa não seria a mesma coisa.
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Morava na Travessa das Canivetas no 2º andar de um velho prédio, sem filhos, casada com o Henrique, ferroviário da CP, homem trabalhador e por todos respeitado.
Naquele dia, a Joaquina trazia uma noticia bombástica:
A D. Teresa, mulher do Sr. Dias, andava a ser enganada pelo marido, asseverava ela.
- Coitada da Senhora, lamentava a alcoviteira, abanando a cabeça pesarosa.
O empregado do Jorge Mendes, com as mãos espalmadas em cima do balcão de madeira, não se conteve:
- Desculpe lá, D. Joaquina, não acredito. O Sr Dias é um comerciante impoluto, toda a gente sabe que ele jamais faria uma coisa dessas. De resto, toda a gente vê a maneira carinhosa como ele trata a D. Teresa.
- Alguma vez lhe menti? - reagiu a Joaquina com ar ofendido.
O empregado não respondeu à pergunta, preferindo reforçar a sua opinião de que o Sr. Dias era um homem sério, trabalhador como poucos.
- Toda a gente sabe que se levanta de madrugada para preparar a abertura matinal da sua loja de fazendas da Rua da Louça.
A Joaquina saiu, com má cara, e foi pregar para outra freguesia. Mas desta vez, a reacção de todos era a mesma. Não, não podia ser. O Sr. Dias, conceituado comerciante de Coimbra não era infiel à D. Teresa. A alcoviteira estava a passar as marcas...
Voltou para casa, para preparar almoço para o marido e uma lancheira com o jantar.
O Henrique, como de costume, tinha de apanhar o comboio da tarde para Lisboa.
Já em Santa Apolónia abria a marmita, jantava calmamente e entrava no comboio que partiria as 23:00 com destino ao Porto.
Era o comboio conhecido como o “recoveiro“...
Parava em todas as estações e apeadeiros para carregar e descarregar mercadorias e correio. O Henrique era o auxiliar que ajudava à transfega.
Depois da lenta e demorada viagem, chegaria a Coimbra pelas 7 da manhã, onde desembarcava depois de ser substituído por um colega que, vindo do Porto, aguardava pelo “recoveiro“ para fazer o resto do percurso.
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Entretanto o Sr. Dias tinha passado a madrugada num quartinho anexo à sua loja da Rua da Louça, com a sua amada Joaquina.
Quando o corno, coitado, chegava a casa pelas 7:30, já a alcoviteira dormitava na sua cama da Travessa das Canivetas...
«A cama do macaco» Estatueta em bronze com um macaco em cima da cama, com o pénis em erecção. A estatueta tem duas partes que se destacam rodando os quatro pés da cama, que são parafusos. Revela-se assim um casal a fazer sexo. Bergmann, Áustria Colecção de arte erótica «a funda São» |
Rui Felício
Blog Encontro de Gerações
Blog Escrito e Lido
24 fevereiro 2017
Eva portuguesa - «Se amas»
Se amas, não te faças de difícil. Esquece os joguinhos e o socialmente correcto.
Se amas, abre os braços, as pernas, a boca, a mente, a alma. Deixa fluir a vontade. Descomplica.
Se queres um beijo, pede.
Se queres um abraço, diz.
Se queres um orgasmo conquista, sua, geme, lambe, dá-te.
Se queres amar, ama!
Esquece as convenções. Prefere as pulsações.
Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado
Se amas, abre os braços, as pernas, a boca, a mente, a alma. Deixa fluir a vontade. Descomplica.
Se queres um beijo, pede.
Se queres um abraço, diz.
Se queres um orgasmo conquista, sua, geme, lambe, dá-te.
Se queres amar, ama!
Esquece as convenções. Prefere as pulsações.
Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado
#guilty #macacodebarba - Ruim
Muito gosta uma gaja de ficar especada a ver um gajo a (des)fazer a barba de toalha na cintura! Parece que estão a ver um macaquinho no zoo. Isso é esquisito!
Já gostar de ver uma rapariga a escovar o cabelo é giro e faz sentido.
Ruim
no facebook
23 fevereiro 2017
Postalinho do pai
"Eu era um menino inocente, mas agora finalmente entendi por que motivo o meu pai andava sempre com um pente no bolso!"
Anónimo que descobriu a pólvora, via José Carlos Igreja
Anónimo que descobriu a pólvora, via José Carlos Igreja
Dr. Obscenity - «Suppressed Classics And Bawdy Parodies In American Music»
LP de 1978 com música folk norte-americana censurada e em versões malandrecas de clássicos.
A música popular é danada para a brincadeira... como se pode apreciar na minha colecção.
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...
... procura parceiro [M/F]
Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
A música popular é danada para a brincadeira... como se pode apreciar na minha colecção.
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
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22 fevereiro 2017
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