05 março 2017

«respostas a perguntas inexistentes (375)» - bagaço amarelo

deserto

Tomo um café logo pela manhã numa bomba de gasolina. É estranho, este prazer de sentir os primeiros aromas da Primavera misturados com o cheiro a alcatrão e a petróleo. Uma mulher bonita acabou de passar por mim, depois de pagar o seu abastecimento, e partiu num velho desportivo vermelho deixando atrás de si uma pequena nuvem de poluição. Ia em passo apressado, como se toda a vida dependesse da sua capacidade de chegar a tempo ao seu destino. Se eu pudesse dizer-lhe alguma coisa, era que a vida continuou depois dela partir. Mas não posso.
O que aconteceu então foi que um funcionário deixou cair um tabuleiro com copos e canecas de café que se desfizeram em cacos num barulho ensurdecedor. Por um momento todos os presentes olharam por breves segundos para o local da explosão e logo voltaram aos seus pensamentos e pequenas acções. Eu também. A minha pequena acção foi terminar de comer uma fatia de banitsa com abóbora e agora o meu pensamento navega pelos desertos do meu passado.
De certa forma, todos encontramos desertos nas nossas vidas, sejam eles de trabalho, de alegria, de afeto ou de outra coisa qualquer. Quase todos os meus desertos foram de Amor e deram em longas viagens pelas áridas dunas de areia que se formam em nós quando a nossa palma da mão também se sente deserta. Penso numa dessas viagens e nas fotografias que fiz. De certa forma, vim dar aqui, a este país e a esta estação de serviço.
Todos os Amores têm sabor. Podem ser doces ou amargos, verdes ou maduros, insossos ou apurados. Só lhes sentimos o sabor se soubermos fazer cada um desses desertos a que a vida nos obriga ou, pelo menos, é nisso que acredito.
A banitsa soube-me bem. Tinha abóbora, queijo branco e, claro, massa folhada.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

O último desejo



HenriCartoon

Tu conseguirias cantar com um vibrador a fazer o seu servicinho?

A sereia Ariel prefere duas pernas a escamas de peixe


[Ilustração: Andrew Tarusov]

Um gajo habitua-se...

Crica para veres toda a história
Pila seca?!


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04 março 2017

«Modismo» - Cláudia de Marchi

Até fisicamente eu fujo léguas dessa paranóia, ao meu ver, de baixíssimo e péssimo gosto, de super coxa, super bunda e super peitos. Aliás, acho tenebroso o modismo e vejo que o corpo feminino fica “curto” parecendo tocos de árvores de tão “concisos”.
Sempre achei vulgar e agora, mais do que nunca, posto que, em hipótese alguma eu quero ou preciso demonstrar pelas vestes, corpo, cabelos, maquiagem e atos o que faço na cama e como prazerosamente me sustento. Por prazer, meu bem, por prazer! Se você não entende isso, o problema é seu. Só seu!

Beijos de luz!

Simone Steffani - acompanhante de alto luxo!

«Bawdy Burns Ballads» - The Gorbals High Society Clan

LP de 1969 com músicas malandrecas escocesas, compostas por Robert Burns, no século XVIII.
Junta-se a muitas outras músicas, em diversos suportes, da minha colecção.

Canções: Here´s To Houghmagandie, How Can I Keep My Maidenhead, Gie The Lass Her Fairin´, Four And Twenty Virgins, The Hills Of Benachee, Scottish Party Jigs, Will Ye No Can Ye Na Let Me Be, Oh Mrs. MacAllister, The Lassie Gath´Ring Nits, The Cooper O´Dundee, My Ain Kind Dearie, Robbie´s Reel




A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...

... procura parceiro [M/F]

Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.

Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)

Só que tesão é um substantivo masculino...


Perigo: O meu pirilau é um verdadeiro cabo de alta tesão.

Patife
@FF_Patife no Twitter

03 março 2017

«Acerca de sexta à noite» - Shut up, Cláudia!



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Eva portuguesa - «Mal amados»

Meu Deus! Que tristeza ver a quantidade de seres sós, frustrados e mal amados que habitam esse mundo! Gente triste e infeliz que não consegue sequer ver a felicidade alheia! Gente tão pequenina e pobre de espírito que tenta a todo o custo infernizar a vida alheia... em vez de se preocuparem em alcançar a sua própria felicidade. Vejo isto em Lisboa e, infelizmente, já vi desta vez em tão pouco tempo aqui no Porto. Tipos do fórum que ligam para insultar, um que oferece uma prenda e depois quer descontar do valor do convívio, "homem" com voz efeminada e ligando de um telemóvel pertencente a uma mulher, que quer apenas saber todos os pormenores e fazer falsas marcações... 
E eu penso: meu Deus, coitados! Que vida triste devem ter! Porque, verdade seja dita, pessoas bem resolvidas e de bem com a vida, não infernizam a vida alheia. E uma máxima que eu adoro, meninos, e podem reter: "más línguas falam mal; boas línguas provocam orgasmos!" :-)

Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado

«The Dark Side of Porn: Porn Shutdown» (filme completo)

Postalinho de Penacova

"Em Penacova pensei em ti!"
A. Vicentezão