HenriCartoon
25 março 2017
«Jogar às escondidas» - por Rui Felício
A Praça dos Açores era normalmente o local escolhido. Amplo, rodeado de casas com jardins, arbustos e árvores de fruto, reunia boas condições para o jogo.
A voz de galo roufenho e os primeiros pêlos da cara a despontarem, eram os sinais visíveis dos rapazes acabados de entrar na idade da adolescência.
Os pequenos e rijos seios espetados debaixo das blusas e as ancas alargadas a encherem as justas saias, denunciavam a puberdade das raparigas.
Jogar às escondidas era um divertimento que possibilitava que, ocultos pelos arbustos ou atrás de casinhotos e muros dos quintais, muitos desses jovens se acasalassem, encostados e em silêncio, longe dos olhares do descobridor.
Este descobridor, escolhido por sorteio, era obrigado a tapar os olhos, encostando a cabeça a um portão de madeira, enquanto contava em voz alta de um a cem, para dar tempo a que os jogadores se escondessem.
Finda a contagem, movia-se lentamente pelos locais onde suspeitasse que havia alguém escondido e, se descobrisse algum, corria para o portão, dava três toques com os nós dos dedos na madeira e gritava o nome e o local onde tinha descoberto o jogador escondido.
Os que ainda não tivessem sido descobertos, esperavam, escondidos, pela oportunidade em que o descobridor estivesse distraído com a sua pesquisa, para então correrem céleres para o tal portão e baterem os três toques combinados antes que o descobridor o fizesse.
Lembro-me de uma das vezes em que uma das raparigas exultava, no fim do jogo:
- Fui a vencedora!
- Fui a primeira a dar os três!
Santa inocência!
Rui Felício
Blog Encontro de Gerações
Blog Escrito e Lido
A voz de galo roufenho e os primeiros pêlos da cara a despontarem, eram os sinais visíveis dos rapazes acabados de entrar na idade da adolescência.
Os pequenos e rijos seios espetados debaixo das blusas e as ancas alargadas a encherem as justas saias, denunciavam a puberdade das raparigas.
Jogar às escondidas era um divertimento que possibilitava que, ocultos pelos arbustos ou atrás de casinhotos e muros dos quintais, muitos desses jovens se acasalassem, encostados e em silêncio, longe dos olhares do descobridor.
Este descobridor, escolhido por sorteio, era obrigado a tapar os olhos, encostando a cabeça a um portão de madeira, enquanto contava em voz alta de um a cem, para dar tempo a que os jogadores se escondessem.
Finda a contagem, movia-se lentamente pelos locais onde suspeitasse que havia alguém escondido e, se descobrisse algum, corria para o portão, dava três toques com os nós dos dedos na madeira e gritava o nome e o local onde tinha descoberto o jogador escondido.
Os que ainda não tivessem sido descobertos, esperavam, escondidos, pela oportunidade em que o descobridor estivesse distraído com a sua pesquisa, para então correrem céleres para o tal portão e baterem os três toques combinados antes que o descobridor o fizesse.
Lembro-me de uma das vezes em que uma das raparigas exultava, no fim do jogo:
- Fui a vencedora!
- Fui a primeira a dar os três!
Santa inocência!
«Mulher com toalha» Peça em porcelana Colecção de arte erótica «a funda São» |
Rui Felício
Blog Encontro de Gerações
Blog Escrito e Lido
Duas formas de fome
Sentir? Só sinto duas coisas na vida: Fome e tesão. Quando não me vires erecto, prepara-me uma sandes.
Patife
@FF_Patife no Twitter
24 março 2017
Eva portuguesa - «Maturidade»
Aprendi a amar o meu corpo, mesmo não sendo perfeito. Aprendi que mostrar o que sinto é sinal de força e não de fraqueza. Aprendi que o importante é ter respeito e não atenção. Aprendi que devo ser a minha prioridade e pôr-me a mim em primeiro lugar. Que não sou uma alternativa ou plano B, como tantas vezes acreditei ser. Aprendi que não posso, nem preciso ser perfeita. Ninguém é. Até mesmo as pessoas mais bonitas acordam com o cabelo feio. Aprendi que as estrias que incomodam deixam inveja em muitas outras que tanto queriam ter sido mães e não puderam. Aprendi a confiar mais em mim e na minha intuição. Aprendi que não importa o tamanho da casa, mas sim a felicidade de quem lá vive. Aprendi que apesar dos meus defeitos, eu sou maravilhosa e devo acreditar em mim. Obrigado a todos os que me ajudaram a conseguir isto.
Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado
Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado
#invejosos #nabodecenteio - Ruim
Nós homens, somos uma raça fantástica. Somos capazes de estar em grupos de 6 a ver pornografia e todos juram a pés juntos que não repararam no nabo do actor que mais parece um silo de centeio.
Incrível.
Ruim
no facebook
23 março 2017
«Pay & Lay - Big Maudies Bawdy House»
"Paga e deita-te"...
Fivela de cinto em peltre (liga de chumbo e estanho), gravada em relevo, de um bordel dos E.U.A.
A juntar-se a outras fivelas da minha colecção.
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...
... procura parceiro [M/F]
Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
Fivela de cinto em peltre (liga de chumbo e estanho), gravada em relevo, de um bordel dos E.U.A.
A juntar-se a outras fivelas da minha colecção.
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
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22 março 2017
Medcare Women & Children Hospital - «Footnote for the breast» (nota de rodapé para a mama)
Comunicação discreta, com mulheres árabes, sobre um assunto que é tabu na sua cultura, através do uso de um método original, num local muito inesperado.
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