02 abril 2017

«pensamentos catatónicos (343)» - bagaço amarelo

Fechar a porta

As mulheres não sabem gostar dos homens. Acho que é por isso que passam a vida a explicar porque é que gostam deles. Quando calha gostarem, claro. Quando se explica muito é porque não se gosta assim tanto. Por isso procura-se uma justificação.
Os homens são mais palermas. Quando calha gostarem de uma mulher gostam e pronto. Nem sequer precisam saber porquê. É o chamado Amor porque sim.
Nunca fui capaz de explicar o meu Amor a uma mulher, mas sempre ouvi explicações da parte dos Amores que tive a sorte de ter e, apesar de elas me assustarem, sorri e calei-me. Calo-me sempre, tendo consciência que um dia, mais tarde ou mais cedo, a explicação dá lugar a coisa nenhuma.
Talvez por isso os homens não saibam fechar a porta a um Amor vivido. Fechar a porta precisa duma explicação qualquer e só as mulheres é que a sabem dar.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

Postalinho da rede social


Um sábado qualquer... - «Família tradicional»



Um sábado qualquer...

01 abril 2017

Postalinho da Serra da Estrela - 2

"Na vertente sul da Lagoa do Rossim há várias fragas denominadas «Fragões das Penhas». Elas são três, mas as mais imponentes são a «Rasa» e a «Ângela» que, lado a lado, se elevam a mais de 1600 metros de altitude. Estas fragas ou penhas, devido ao tipo de granito, à flora (vários tipos de líquenes) que as cobre e à situação geográfica, adquirem, por altura do nascer e do pôr-do-sol uma espectacular coloração dourada. É desta conjugação, fragas/penhas e a coloração dourada, que advém a designação de «Penhas Douradas»."
Paulo M.


«Teletransporte» - por Rui Felício

Como quem partilha o sabor de um fruto
Como quem reparte o som da melodia
Como quem aspira o perfume duma flor
Como quem tacteia a pele aveludada
Como quem olha o corpo escultural
Ele queria naquele instante estar na lua
Nessa lua sensual onde ela habita

Dito isto, nesse mesmo instante, ele estava lá.
Teletransportada, a matéria chegou ao seu destino.
Mas de que vale a matéria sem o sentimento?

«The collector of butterflies (O coleccionador de borboletas)»
Óleo sobre tela, Cristi Toderascu, Roménia, 2002, 67x108 cm
Colecção de arte erótica «a funda São»

Rui Felício
Blog Encontro de Gerações
Blog Escrito e Lido

Sabes tralha!


Tudo o que eu disser pode ser usado contra mim? Ok: “Mamas!”

Patife
@FF_Patife no Twitter

31 março 2017

«Festa surpresa» - para quem não sabe o que fazer com umas mamocas

Luís Gaspar lê «Não te amo» de Almeida Garrett

Não te amo, quero-te: o amar vem d’alma.
E eu n’alma – tenho a calma,
A calma – do jazigo.
Ai! não te amo, não.
Não te amo, quero-te: o amor é vida.
E a vida – nem sentida
A trago eu já comigo.
Ai, não te amo, não!
Ai! não te amo, não; e só te quero
De um querer bruto e fero
Que o sangue me devora,
Não chega ao coração.
Não te amo. És bela; e eu não te amo, ó bela.
Quem ama a aziaga estrela
Que lhe luz na má hora
Da sua perdição?
E quero-te, e não te amo, que é forçado,
De mau, feitiço azado
Este indigno furor.
Mas oh! não te amo, não.
E infame sou, porque te quero; e tanto
Que de mim tenho espanto,
De ti medo e terror…
Mas amar!… não te amo, não.

(in Folhas Caídas)

Almeida Garrett
João Baptista da Silva Leitão de Almeida Garrett e mais tarde visconde de Almeida Garrett, (Porto, 4 de fevereiro de 1799 — Lisboa, 9 de dezembro de 1854) foi um escritor e dramaturgo romântico, orador, par do reino, ministro e secretário de estado honorário português.
Ouçam este texto na voz d'ouro de Luís Gaspar, no Estúdio Raposa

#simamor #claroamor #éparajáamor - Ruim







Por cada vez que um gajo perde a razão numa discussão com uma mulher por se exaltar, elas acham-na e guardam na mala para não a perderem.
E é por isso que elas têm sempre razão.

Ruim
no facebook

30 março 2017

Postalinho politécnico

"Que bicho é este, que até deita faíscas?!...


... É um anúncio ao Instituto Politécnico de Coimbra!"
Paulo M.

«Léa part»

Desenho erótico original de Itto Itosan, em lápis de cor Caran D´Ache sobre papel Éléphant corado.
2016. 28 x 28 cm.
O título («Léa parte») é um jogo de palavras com Leopard (leopardo).






A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...

... procura parceiro [M/F]

Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.

Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)

«Pãosexual» - Adão Iturrusgarai