02 maio 2017

TZZZZZZZZ!...


E depois, claro, apanhamos um daqueles beijos como devem ser dados e até parece que enfiámos os dedos na tomada, pois é.

Sharkinho
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São Rosas


«Projeto Mulheres» - Carol Rossetti - 88

O livro «Mulheres - retratos de respeito, amor-próprio, direitos e dignidade», de Carol Rossetti, está em venda em Portugal, editado pela Saída de Emergência.







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Ninfas no lago

Pequeno jarro para leite, em barro vermelho vidrado a branco, com decorações em relevo (as mesmas figuras em faces opostas).
Apresenta alguns pontos com falta de vidro (barro à vista). Na base, tem gravado o nº 463 e escrito os números 32 e 118.
Uma pequena grande maravilha vinda de França para a minha colecção.






A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...

... procura parceiro [M/F]

Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.

Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)

01 maio 2017

MECAL 2017 - «Pizza & pineapple after sex» (pizza e ananás depois do sexo)

Moralidade flácida




Ricardo - Vida e obra de mim mesmo

«Recadinho» - Cláudia de Marchi

Pessoal entra aqui, faz comentário esdrúxulo, cheio de raiva, de fel, de ódio e sentimentos miseráveis e ainda reclama que a moderação não lhes disponibiliza: qual o problema de vocês? Queridinho, senta aqui, vamos conversar: ESTÁ É UMA PÁGINA QUE DEVE SER LIDA por quem gosta de sexo, por quem simpatiza com a dona, por quem não vem com papinho mimimi broxante criticando um mísero erro de português ou coisas imbecis afins. Gente, eu passo os olhos e deleto, nem termino de ler comentário azedo, não! Quer que eu publique, responda e entabule uma discussão com um "não sei quem e nem me interessa" que se esconde no anonimato para destilar ódio e recalque? Me poupe né!? Adquira um cérebro, decência e estima por si mesmo que é melhor. Afinal, quem vocês pensam que são na “ordem do dia”? Na ordem da minha boa, bem resolvida e deliciosa vida? Acham que vão me magoar, me ofender, me fazer mudar de ideia e me tornar uma hipócrita infeliz e desocupada como você? Que perde seu tempo lendo o que “despreza” e criticando?! Cara, você não sabe nem o que fazer da vida e é tão antinômico e sem noção do ridículo que entra em página de quem odeia ou sobre o que odeia para criticar. Faz-me rir, e só! Me poupe, se poupe e nos poupe da sua idiotia, vai rezar o terço, se ajoelhar no milho e etc.! Toma vergonha na cara ou vai tocar punheta, será mais útil! Obrigada, povo horrendo!

Simone Steffani - acompanhante de alto luxo!

Postalinho marítimo 4

"«Morte de Adónis», gesso patinado de Soares dos Reis, 1881, no Museu Erótico... digo, Marítimo de Ílhavo."
Paulo M.



30 abril 2017

«depósito» - bagaço amarelo

É quase pornográfico, isto que eu vou dizer, mas em certa medida um bar é como um banco. Num banco depositamos o nosso dinheiro, num bar depositamos a nossa vida. E agora que disse isto, sem dúvida que um bar é muito mais importante do que um banco qualquer.
E então decobri o meu banco preferido pouco tempo depois de chegar a este país. Chama-se Elite e fica numa esquina esquecida dum bairro em Mladost. É frequentado maioritariamente por pessoas de idade avançada que nunca souberam parar de beber, basicamente porque também nunca souberam como parar de viver. Esse é um dos problemas da vida, disse-me uma vez um velhote a tentar manter-se em pé com a ajuda do balcão. O que fazer da vida quando a idade no corpo fugiu à juventude da alma? E riu-se. Depois brindou comigo e calou-se, como se o silêncio fosse quem o melhor podia compreender naquele momento. E então pus-lhe a mão no ombro, porque também eu o compreendia.
O primeiro depósito que fiz foi sobre a saudade, essa palavra tão portuguesa e tão minha. A dona abriu conta em meu nome e ouviu-me a falar sobre a minha filha, a minha mãe e alguns amigos. Como é que vai pagar? Perguntou-me ela. Bebendo um uísque, respondi. E pagámos a meias, com um copo de Bushmills cada um.
Talvez seja difícil explicar a fininha lâminha de dor que corta continuamente a alma de quem decidiu emigrar, mas isso não é importante. Também há coisas boas, tão boas que não precisamos de juros pelos depósitos que vamos fazendo aqui e ali. Uma delas chama-se descoberta. Partimos do zero e vamo-nos descobrindo a nós mesmos à medida que fazemos novos amigos. É como se tivéssemos feito um reset à vida e nascido de novo. Podemos caminhar na avenida mais movimentada da cidade sem sermos reconhecidos por ninguém, parar para procurar a Lua entre o topo dos edifícios e inspirar fundo para absorver tudo duma vez. É o tempo à nossa disposição. Totalmente.
E então sentei-me sozinho na esplanada do banco. Do outro lado da rua, alguns homens bêbados urinavam entre os contentores do lixo, observados pelos velhos e grandes edifícios que ameaçavam ruir a qualquer momento. Um homem caiu no meio da rua e corri para o ajudar a levantar-se. Com a ajuda de mais alguns transeuntes, sentei-o numa cadeira. Quando voltei ao meu lugar a S. encostou a cabeça no meu ombro. Perdi o contacto visual com ela, mas sentia os seus cabelos longos a beijar-me o queixo.
Não lhe disse nada. Tal como numa bebedeira, o silêncio era quem melhor me podia compreender. É assim que se vive, depositando os dias num ou noutro copo até alguém encostar a cabeça no nosso ombro. Tão fácil... e eu nunca o tinha percebido.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»