Acho que já aqui disse isto, mas torno a repetir: para tentarem enganar alguém, têm que ser mais espertos que essa pessoa e não pensarem que são. Afinal, até para fazer merda é preciso ter alguns neurónios. E também não convém esquecer da lei do retorno: hoje brincas, amanhã és brinquedo nas mãos de alguém...
Eu tenho, sabe Deus porquê, alguns seres que, mesmo sem me conhecerem, me guardam um odiozinho de estimação. Bom, problema deles! O ódio, tal como o cancro, afecta quem o tem e vai alastrando e consumindo a pessoa por dentro. Ora eu, felizmente, sou bastante saudável. Porquê isto, se nem me conhecem?!... Bom, podemos recorrer a várias correntes psicológicas para o tentar explicar (eu especialmente sou fã de Freud, pois claro!), mas prefiro simplificar e dizer que é falta de uma boa foda. Afinal, gente bem amada não inferniza a vida alheia...
Um destes seres pequeninos - sim, até aí onde vocês estão a pensar eles devem ser de tamanho inferior, embora eu estivesse a falar num sentido mais abrangente - adora ligar-me a fazer marcações falsas. Como deixei de atender números privados, passou a ligar menos. Mas não desistiu! Devo ser o ponto alto da sua miserável existência. Obviamente, e porque ser-se burra ou ignorante não é condição para ser puta, passei a conhecer-lhe a voz. Situação de que lhe dei conhecimento aquando de mais um simpático telefonema. E então de que se lembra o porco? Disfarçar a voz quando me torna a ligar, tapando com um pano o bocal do telefone. E sempre a ligar de números diferentes, pois eu vou-lhos bloqueando. Bom, como para puta, puta e meia, respondi ao suíno da mesma maneira: apertei o nariz com os dedos para lhe responder. Desligou na hora! :-) :-) :-) Foi um fartote de rir! A minha amiga chorava de tanto rir. Disse que eu fiquei com voz de porco. Daí o título deste post. Porque a minha foi resposta à dele. Pessoal, a sério, há necessidade?!...
Beijos doces, quentes e picantes aos meus amores. E pronto, um para os ressabiados. :-)
Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado
19 maio 2017
Delícia suprema!
Art by Serge Marshennikov - Sweet morning |
Delícia… quando penso em ti, sinto um inflamável desejo querendo explodir em constelações de orgasmos.
Viajo… pelas ruas alucinogénias e no submundo de delírios.
Em que o aroma do teu corpo deixa-me num tesão crescente, intenso e delinquente.
Toco… o teu corpo, a tua carne, preparando o caminho, onde faço a mais insana poesia para me deitar contigo na mais deliciosa orgia.
Beijo… e imploro a tua boca, a tua língua, a tua fome…
Degusta-me, bebe-me e faz-me vibrar. Quero ser o teu mais saboroso gole neste dia louco… delirante onde eternizamos cada instante.
Delícia suprema!
Somos Nós!
A.Braga
Viajo… pelas ruas alucinogénias e no submundo de delírios.
Em que o aroma do teu corpo deixa-me num tesão crescente, intenso e delinquente.
Toco… o teu corpo, a tua carne, preparando o caminho, onde faço a mais insana poesia para me deitar contigo na mais deliciosa orgia.
Beijo… e imploro a tua boca, a tua língua, a tua fome…
Degusta-me, bebe-me e faz-me vibrar. Quero ser o teu mais saboroso gole neste dia louco… delirante onde eternizamos cada instante.
Delícia suprema!
Somos Nós!
A.Braga
Luís Gaspar lê «Grito» de David Mourão-Ferreira
pinheiros novos.
O que há no tecto
do céu deserto,
além do grito?
Tudo que é nosso.
São os teus olhos
desmesurados,
lagos enormes,
mas concentrados
nos meus sentidos.
Tudo que é nosso
é excessivo.
E a minha boca,
de tão rasgada,
corre-te o corpo
de pólo a pólo,
desfaz-te o colo
de espádua a ‘spádua.
São os teus olhos.
Depois, o grito.
Cedros, abetos,
pinheiros novos.
É o regresso.
É no silêncio
do outro extremo
desta cidade
a tua casa.
É no teu quarto
de novo o grito.
E mais nocturna
do que nunca
a envergadura
das nossas asas.
Punhal de vento,
rosa de espuma:
morre o desejo,
nasce a ternura.
Mas que silêncio
na tua casa!
(Do livro “Música de Cama”, na Editorial Presença)
David Mourão-Ferreira
Ouçam este texto na voz d'ouro de Luís Gaspar, no Estúdio Raposa
#tinhamostudo - Ruim
É incrível como por vezes conseguimos decidir em segundos se nos vamos dar bem com alguém ou não. Nem precisam de abrir a boca. Às vezes, basta olharmos para a cara da pessoa para tirarmos logo a nossa ilação do que ali está (muitas vezes errada, é verdade!). Claro que se um gajo tiver umas grandes mamas, um rabo espectacular e se chamar Carla, é bem capaz de ser o nosso próximo melhor amigo, mas não é desse "gostar" que estou a falar. Uma cara que olhamos e com quem criamos empatia. Uma cara que gostávamos de ver sentada à nossa mesa. Pode até dar-se o caso de que essa pessoa depois tenha algum tipo de gesto que destrua essa imagem, mas aquela empatia inicial aconteceu na mesma. Como também podemos achar alguém insuportável e ainda nem olhou para nós ou nos dirigiu a palavra. Tipo um gajo com umas grandes mamas, um rabo espectacular e que se chama Carla, mas com uma cara de embirrante a pedir um par de estalos.
E eu almocei com um gajo desses (não "o" Carla). Um gajo que tinha tudo para ser o meu próximo "bestie". Já me estava a ver com ele a praticar vela ali no Tejo (o que é incrível, pois nem eu nem ele percebemos alguma coisa disso). Ou a irmos a provas de vinhos os dois e ele ficar impressionado com o meu conhecimento superficial sobre castas. Ou irmos plantar uma árvore na serra de Sintra (isto está a ficar um pouco homoerótico). Mas não vai dar. Não vai dar, porque ele pôs ketchup no arroz. Ele pôs ketchup em arroz de ervilhas com filetes. Este gajo é, a partir de agora, meu inimigo mortal. Quero que ele meta mas é a árvore no cu e que vá andar de vela com os amigos dele. É má companhia. Adeus.
Ruim
no facebook
E eu almocei com um gajo desses (não "o" Carla). Um gajo que tinha tudo para ser o meu próximo "bestie". Já me estava a ver com ele a praticar vela ali no Tejo (o que é incrível, pois nem eu nem ele percebemos alguma coisa disso). Ou a irmos a provas de vinhos os dois e ele ficar impressionado com o meu conhecimento superficial sobre castas. Ou irmos plantar uma árvore na serra de Sintra (isto está a ficar um pouco homoerótico). Mas não vai dar. Não vai dar, porque ele pôs ketchup no arroz. Ele pôs ketchup em arroz de ervilhas com filetes. Este gajo é, a partir de agora, meu inimigo mortal. Quero que ele meta mas é a árvore no cu e que vá andar de vela com os amigos dele. É má companhia. Adeus.
Ruim
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18 maio 2017
Luta pela beleza natural
"Numa altura em que a segurança (ou não) de certas técnicas anti-envelhecimento faz títulos nos jornais, o «LPG Endermologie» denuncia os excessos de práticas descontroladas. Visam tornar as mulheres conscientes de que existem alternativas 100% naturais, usando tecnologias completamente mecânicas que são inofensivas para a pele e características de cada pessoa."
«Anima - Druuna - as origens» - Paolo Eleuteri Serpieri
Geomais Estoril, 1ª edição, 96 páginas, 2015.
Livro de banda desenhada, a juntar-se a muitos outros na minha colecção.
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...
... procura parceiro [M/F]
Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
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17 maio 2017
Postalinho de Itália 2
"Jarro grego, discretamente colocado na montra do Museu da Abadia de Montecassino,de forma a não dar muito nas vistas o assédio do sátiro a uma mulher"
Paulo M.
Paulo M.
Um dia fomos
Um dia o nosso corpo despediu-se um do outro.
Desconhecida
era a despedida mas como era sempre como se o mundo fosse acabar, abri o
teu peito e levaste contigo um pouco de mim. Não porque o sexo era bom,
não pelas loucuras à beira da estrada ou nos imensos sítios proibidos
.
Para nós não existiam limites.
Levaste
um pouco de mim, da minha alma e do meu coração, porque se um dia me
entreguei de corpo e alma, rasgo-te a carne e ponho-me em ti porque
quando te lembrares de mim , serei passado, aquele passado com quem
fizeste tanta coisa pela primeira vez...
Inclusive, rir sem te lembrares do mundo lá fora.
16 maio 2017
Para além dos dias vulgares
As emoções fortes são lixadas, mas são a única forma de espremer a existência até muito para além do que nos oferecem os dias vulgares.
Sharkinho
@sharkinho no Twitter
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