"Estrelando Lilith Scarlett"
03 junho 2017
Traços de Mestre
Lote de 10 gravuras dos anos 50, assinadas por Paul-Émile Bécat.
Paul-Émile Bécat (1885 - 1960 ) foi um pintor, ilustrador e gravador francês, especialista desde 1933 na técnica de ponta seca nas suas obras eróticas. Estas gravuras foram adquiridas conjuntamente com 8 livros do Cercle des Livres Précieux, que o vendedor disse terem "pertencido a um ceramista catalão de apelido Miró, que vivia em Taurinya (66), que morreu há uma quinzena de anos e de quem não me lembro do nome (Jean?)".
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...
... procura parceiro [M/F]
Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
Paul-Émile Bécat (1885 - 1960 ) foi um pintor, ilustrador e gravador francês, especialista desde 1933 na técnica de ponta seca nas suas obras eróticas. Estas gravuras foram adquiridas conjuntamente com 8 livros do Cercle des Livres Précieux, que o vendedor disse terem "pertencido a um ceramista catalão de apelido Miró, que vivia em Taurinya (66), que morreu há uma quinzena de anos e de quem não me lembro do nome (Jean?)".
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02 junho 2017
Madrugadas...
Foto by Eugeny Kozhevnikov |
Quero olhar-te de frente. Invadir-te o sono e tropeçar nas tuas carícias quentes, para no parapeito das madrugadas morrermos, lentamente... de prazer, deixando-te entrar devagar dentro do fogo.
A.Braga
Mais em Letras e Sensações
e
Fotografia.e.Algo.mais
A.Braga
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Luís Gaspar lê «Praias» de Vasco Graça Moura
de windsurf saltam sobre as ondas
e o meu olhar, equestre,
pula nos peitos das banhistas, enquanto
um cachorro tenta agarrar a cauda.
nos feriados tudo é insuportável
menos o sol e o mar
apesar das famílias,
e sustendo as gaivotas na mais alta
imaginação, porque hoje não vi nenhuma,
o vento traz de tudo
de antónio nobre a lorca às pandas roupas
que modelam os corpos em míticas figuras
com o seu drapejado esvoaçante,
entre dunas e lixo e vendedores de gelados.
restaria o campo, mas
«no campo não há bicas nem paperbacks»
diz uma amiga minha e tem razão,
que seria de nós, bucólicos, sem esses
indicadores da alma? dou
lume a uma italiana e enquanto
ela agradece ocorre-me que despi-la já não é
cosa mentale; faz-me lembrar o algarve, mas no verão
o algarve é a continuação
da política por outros meios, antes
a rudeza atlântica do guincho, antes
a nortada, os surfistas
na crista da onda, a areia que entra no poema,
e o regresso mais cedo, quando já não se
aguenta.
Vasco Graça Moura
Ouçam este texto na voz d'ouro de Luís Gaspar, no Estúdio Raposa
#urbanbitch - Ruim
- Quantos gajos é que comeste no último mês?
- 3!
- 21!
- Han?
- 7 x 3 são 21.. sete macacos e tu és um! Ou uma!
- Foram 3...!
- Vezes 7... dá 21! Confere.
- Porquê vezes 7?
- Anos de cão!
- Eu não sou um cão!
- Tens razão, cadela...
- Estás a ser sexista...
- Olha a bola! Onde é que está a bola? Está aqui na minha mão? BUSCA, JESSICA!
- Não vou atrás de nenhuma bola...
- E se juntar mais uma e um caralh...
- ADEUS!
Ruim
no facebook
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- Porquê vezes 7?
- Anos de cão!
- Eu não sou um cão!
- Tens razão, cadela...
- Estás a ser sexista...
- Olha a bola! Onde é que está a bola? Está aqui na minha mão? BUSCA, JESSICA!
- Não vou atrás de nenhuma bola...
- E se juntar mais uma e um caralh...
- ADEUS!
Ruim
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01 junho 2017
«A linda cabindense» - Mário Lima
Estive dois anos no mato nesta aldeia (Tando-Zinze) perdida no Maiombe. Bons e maus momentos passei por lá, mas valeu a pena. O contacto com as populações, coisas que nunca tinha visto: o batuque, danças à volta da fogueira, cabindenses muito bonitas e, em certos locais, uma beleza natural de cortar a respiração.
Um camarada meu, estava "enfeitiçado" por uma rapariga local. Era a mais linda de todas. Linhas de rosto fino, corpo esbelto, andar estonteante, cabelo longo e sedoso; uma Vénus nascida do ventre de OXUM, a mãe da água doce.
Um dia ia eu a passear com ele junto ao rio quando ouvimos vozes femininas. Fomos silenciosamente pelo caniçal, e o que vimos foi tremendo, estavam várias jovens a tomar banho, conforme tinham vindo ao mundo, numa pequena queda de água.
Aquelas peles cor de ébano brilhavam e, entre elas, estava essa rapariga. O meu camarada não conseguiu conter os impulsos. Começou a correr em direção a elas, em direção à sua deusa. As botas chapinhavam naquela água límpida, soltando pequenas gotas de água refulgentes pelo sol. Eu, assistia como um espetador que vê numa tela, a essência de um filme lindo e ao mesmo tempo surreal. Um camarada meu a correr, um rio a passar, a natureza a envolver-me e aquele cenário idílico de lindas raparigas tomando banho numa cascata.
Elas mal o viram, correram para o topo da queda de água e, com aqueles sorrisos lindos, pegaram na roupa e desapareceram na vegetação.
Tempos depois fomos chamados à povoação. Alguém estava muito mal devido a um aborto mal feito. Era a linda cabindense. Foi enviada de helicóptero para a cidade de Cabinda.
Quando voltamos a vê-la, já não era a mesma. O rosto tinha perdido a beleza de outrora, lindo sim, mas não aquela beleza que a diferenciava. Perdeu ali a magia de uma mulher inatingível. Passou a ser uma mulher, igual a tantas outras.
Mário Lima
Um camarada meu, estava "enfeitiçado" por uma rapariga local. Era a mais linda de todas. Linhas de rosto fino, corpo esbelto, andar estonteante, cabelo longo e sedoso; uma Vénus nascida do ventre de OXUM, a mãe da água doce.
Foto: tirada no interior da floresta, junto ao rio mencionado. |
Aquelas peles cor de ébano brilhavam e, entre elas, estava essa rapariga. O meu camarada não conseguiu conter os impulsos. Começou a correr em direção a elas, em direção à sua deusa. As botas chapinhavam naquela água límpida, soltando pequenas gotas de água refulgentes pelo sol. Eu, assistia como um espetador que vê numa tela, a essência de um filme lindo e ao mesmo tempo surreal. Um camarada meu a correr, um rio a passar, a natureza a envolver-me e aquele cenário idílico de lindas raparigas tomando banho numa cascata.
Elas mal o viram, correram para o topo da queda de água e, com aqueles sorrisos lindos, pegaram na roupa e desapareceram na vegetação.
Tempos depois fomos chamados à povoação. Alguém estava muito mal devido a um aborto mal feito. Era a linda cabindense. Foi enviada de helicóptero para a cidade de Cabinda.
Quando voltamos a vê-la, já não era a mesma. O rosto tinha perdido a beleza de outrora, lindo sim, mas não aquela beleza que a diferenciava. Perdeu ali a magia de uma mulher inatingível. Passou a ser uma mulher, igual a tantas outras.
Mário Lima
Deus Príapo e o sexo
Medalha em bronze, tendo na face, a menção "Liberté, Egalité, Fraternité" e o Deus Príapo ladeado por duas mulheres e, no reverso, mãos de mulher abrem a vulva para um pénis.
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31 maio 2017
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