09 setembro 2020

Postalinho das pilhas espanholas

"Olá, São Rosas
Toma lá pilas!"
Pedro Fragoso Lopes



Já vos disse que adoro publicidade?

A colecção de arte erótica «a funda São» integra um conjunto de pubiscidade (publicidade de cariz erótico) tanto em suporte físico como em suporte informático. Aqui, vou-te mostrando semanalmente alguns exemplos dessa «sexão».



Liquid Death - «Hardcore Norm Porn» [pornografia hardcore da norma]

Uma marca de água, Liquid Death, criou uma nova campanha que incentiva os seus clientes a “desfrutarem todas as fantasias proibidas de quarentena”. 

 

08 setembro 2020

Relevo feminino

Placa em bronze em relevo com uma representação semiabstracta de um torso, vulva e ancas femininas.
20x7x3 cm, França, 2000.
Uma peça de... relevo na minha colecção.




A colecção de arte erótica «a funda São»...

... que já foi tema de reportagem no Jornal da Uma da TVI, em vários jornais e revistas, tem:
> 2.000 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...

... procura parceiro [M/F]

Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.

Visita a página da colecção no Facebook. Podes também pesquisar por tópicos e palavras-chave todo o cadastro da colecção disponível online:

«A taberna» (Émile Zola) - Benjamin Chaud


Clássicos da literatura erótica (re)vistos por
Benjamin Chaud
Facebook
Apresentação (em francês) em Imagier Vagabond
Apresentação (em inglês) no blog Picture Book Makers

06 setembro 2020

Agostinho Figueira - «Sem a sua saia de cor»

Crafterie #10



O fundo Baú - 85

O baú que deu início à colecção de
arte erótica «a funda São»




Em 24 de Agosto de 2004, houve...


O Baile do Capot

(foto enviada pelo Vizinho)



A Didas descobriu logo a marosca:

O Vizinho bem tentou
Enganar a Vizinhança
Mas na marca da sujeira
Nota-se o cinto da gaija.
Quer dizer que não foi queca
Foi só mesmo batoteira.

Mas o Kaiser defende a honra do Vizinho:

Quem te diz que é o cinto,
e não as collants?
Um buraco na traseira,
revitaliza todas as manhãs!

O PortoCroft também ode (e bem):

Cá p'ra mim é uma túnica
Enrolada à cintura.
As mamas não São chita,
Foi canzanada impúdica
A alargar a comissura,
Mas não era chavalita.

Lá descobriu, o Vizinho,
Uma maneira porreira
De dar gozo à canseira
Que é lavar o carrinho.

O XL tem também um palpite, mais prosaico:
Mas que grande estratagema do vizinho! É que a moça sujou a roupita no calhambeque e teve que a despir para lavar (não ia para casa naquele estado sujo) e, uma vez despida... afundou!

Smaug - Mera encenação! Algo interessante se tivesse passado e a "imagem" não estaria tão nítida...

Canzoada - Pelo que me é dado observar, tratou-se de uma canzanada!

PréDatado - é o único que consegue dizer que o rei vai nu: "Lava-me porco!" é pouco original, mas o carro está mesmo todo cagadinho.

O OrCa ode quem duvida do Vizinho:

Ode o Vizinho no carro
À canzana... Não duvido.
Nesta verdade me amarro
... e deve ter bem odido.

Reparai lá, oh descrentes
Que a donzela, no derriço
Tinha até as mãos trementes...
Vocês não deram por isso?

E o cinto, ora, lérias
Cala-te lá, nem prossigas
Também se leva para férias
Um belo cinto de ligas...

Depois com jeito e sem pressa
Decidido o quanto basta
Já que a cueca, ora essa
Num instante ela se afasta

Fica o Vizinho a preceito
De iniciar a função
Deixando meia sem jeito
A malta da Funda São...

Ao Vizinho eu agradeço
Por ter borrado a pintura
E imagino quanto posso
Como urdir tal urdidura

E sabeis do que vos falo
Dessa verdade de estalo
Julgue-o quem pode julgá-lo
Mas melhor é experimentá-lo!

Ao abrigo da lei dos blogs, o Vizinho usa o direito de resposta. Como aqui não há antenas (pelo menos dessas), é por escrito. E mostra que sabe também oder:

Parece que há quem duvide
Da canzana do vizinho
Nem na SIC de Carnaxide
Se come tão bom cuzinho

Não percebeis que a chavala
Antes de dançar as valsas
P'ra não se sujar ao mamá-la
Deitou-se em cima das calças?

Fecha-se a rusga em beleza com uma ode do OrCa:

Quadras, quadris, quadrilheiros
Está tudo de parabéns
Contra os "quadrados" foleiros
Que mal conhecem as mães

Odei, amigos, que oder
Engrandece a natureza
Odamos até doer
P'ra manter a chama acesa...

Qual chama ou Napoleão
Chamemos os bois p'los nomes
É a tusa na Funda São
Como eu se tu não comes

O Vizinho odeu bem
Que lhe faça bom proveito
Se bem calhar eu também
Farei do capot um leito

Esta vida é uma pressa
E perde-se em correria
Agora, essa é que é essa
Quem num capot não odia?