Um dia do diário de bordas do Patife transcrito sem censuras, sem espartilhos dos bons-costumes, nem grilhões da consciência ou amarras da razão. Não será o medo da loucura que me fará arrear a bandeira do tesão. Hasteada na ponta mais alta do meu sardão.
11 de Março
Gostava que os maridões desta vida tivessem noção que a maioria das mulheres que pino é casada. No meio de tanto fornicanço, sou capaz de ser a pessoa mais honesta que já passou em todos os lençóis de esconjuro por onde já pinei. Pelo menos não estou a enganar ninguém, além de mim próprio. (Esta foi tão profunda, que cheguei mesmo a soltar uma pequenina lágrima de meita da gaita).
Hoje recebi uma mensagem de um engate e quase que fiquei com o sardão derretido. Enfim, um dia da caça, outro do caçador.
O apressado come cru. A apressada come no cu. Check.
A minha picha ajuda quem cedo madruga. E também acode quem pouco dorme.
Durante a semana recebi vários convites de fodas passadas para voltar a pinar. Mas fodas passadas não movem o meu moinho.
Esta serigaita só não tinha completamente ar de vaca porque ainda mantinha um certo ar juvenil e inocente. Por momentos fiquei a pensar na sorte da bezerra.
De boas intenções está a minha cama cheia. De meita também.
Este mês escrevi 174 vezes a palavra meita. Devo ter tanta cá dentro contida pela pandemia que me transborda ilegível pelos dedos e pela boca. Com tanta meita ainda inicio uma seita.