Fin Deckard
13 maio 2021
Mãos que seguram
Soutien push-up 85C, com fita para aperto, em que o enchimento interior tem o formato de duas mãos.
Da China para a sexão têxtil da minha colecção.
A colecção de arte erótica «a funda São» pode ser visitada aqui.
12 maio 2021
Já vos disse que adoro publicidade?
A colecção de arte erótica «a funda São» integra um conjunto de pubiscidade (publicidade de cariz erótico) tanto em suporte físico como em suporte informático. Aqui, vou-te mostrando semanalmente alguns exemplos dessa «sexão».
Milt Buckner e Buddy Tate - Midnight Slows
LP de música jazz/soul. França, 1975, na minha colecção.
A colecção de arte erótica «a funda São» pode ser visitada aqui.
11 maio 2021
«O homem invisível» (H.G. Wells) - Benjamin Chaud
| Clássicos da literatura erótica (re)vistos por Benjamin Chaud Apresentação (em francês) em Imagier Vagabond Apresentação (em inglês) no blog Picture Book Makers |
Cariátides
Corta-papel da Christofle em bronze banhado a prata, com mulheres nuas em relevo na pega e a menção "bon nöel 1974" e uma assinatura na lâmina.
Uma jóia... prática na minha colecção.
10 maio 2021
Ex-voto 123
A colecção de arte erótica «a funda São» integra um conjunto de imagens em suporte digital. É o caso destes ex-votos humorísticos e eróticos.
Ohio Players - Angel
LP de música funk/ soul, com capa dupla. Países Baixos, 1977.
Uma capa muito curvilínea, na minha colecção.
A colecção de arte erótica «a funda São» pode ser visitada aqui.
09 maio 2021
O fundo Baú - 120
| O baú que deu início à colecção de arte erótica «a funda São» |
Ficar fodida é...
... estar toda pinoca para ir a uma festa de aniversário, com o cabelo arranjado, maquilhagem sedutora, botas novas com salto agulha, soutien preto rendado novo e, de repente, lembrar-me que ainda não tinha posto desodorizante e correr escadas acima para o pôr e com a pressa passar com a esfera do roll-on por cima da blusa e ficar com uma enorme mancha por cima da mama esquerda e depois de tentar lavar e secar com o secador ver que a mancha ficou ainda mais viva e depois desta porra toda ter que trocar de roupa.
Isto é ficar penetrantemente Fodida!
Sereia brinca com nau
Pequena taça em bronze dourado com figura em relevo de JP Le Verrier.
O erotismo das descobertas na minha colecção.
A colecção de arte erótica «a funda São» pode ser visitada aqui.
08 maio 2021
Aguenta, aguenta!

Por vezes, os meus amigos acasalados - faço isto parecer como se fosse uma doença, porque efetivamente, é - ligam-me e procuram auxílio para as suas aflições mais íntimas e profundas, perguntando como é que eu aguento desde o início da pandemia sem sexo. Com isto fico a saber duas coisas: Uma - que não estão a ter sexo em casa. Duas - que não sabem o que fazer com a exposição excessiva a um deserto sexual de aridez extrema. Se fosse um daqueles amigos das frases-feitas-que-fazem-pausa-na-aflição diria certamente outra coisa. Não diria que é efetivamente muito fácil porque vivo sozinho e tenho um síndrome muito particular de hipocondria direcionada para vírus desde que vi o "12 Macacos". Que seria impossível de suportar se estivesse a viver em confinamento com o alvo do meu desejo. Aí o coração deles pára e sentem-se momentaneamente revoltados e injustiçados. Sinto um esgar de “não posso aguentar mais isto!”. Mas depois remato com um sempre pacificador: “Mas que percebo eu de relações? A minha maior relação foi com uma garrafa de Macallan Sherry Oak 25 anos”, e aí as suas expressões apaziguam-se acenando afirmativamente as suas cabecinhas de cordeiros: “Sim, pffff, que percebes tu de relações. Sabes lá tu o que é preciso para aguentar uma relação? Tu não percebes nada disto”. A forma como passei de sábio iluminador digno de ser consultado no início da conversa, para insultado como pulha que não entende a complexidade de uma relação interpessoal de índole amorosa, é estranhamente divertida. Já o uso do verbo “aguentar” uma relação é profundamente revelador. Pelo menos para mim. Depois começam todos altivos a gozar comigo por não pinar desde o início da pandemia, que eles, ainda assim, vão molhando a sopa ocasionalmente na sua digníssima senhora ou no seu honrado mais que tudo. A expressão “molhar a sopa” ajuda a não sentir muita inveja, muito provavelmente porque ainda gosto menos de sopa do que da ideia de sexo conjugal. Bem... juntam-se os dois e só se estraga uma expressão popular. É aqui que tento explicar que com uma imaginação fluída e maleável mais centrada em sexualidade do que em sexo, consigo 'aguentar mais uns meses de confinamento sexual e incito-os à devassidão moral do pensamento íntimo com frases de ordem literária: “O exílio do imaginário é uma espécie de longa insónia” e coisas assim, mas sem grande sucesso.
Aqui, já é um uso correto do verbo 'aguentar, pois só se aguenta uma situação que tem prazo, ainda que incerto. Certo? Mas na verdade, que percebo eu de relações? A minha maior relação foi com uma elegante e bem torneada garrafa de whisky Macallan Sherry Oak 25 anos, que ainda hoje me deixa de boca aveludada só de me lembrar dela e das épicas pinadas sob a bebedeira singular que só um whisky destes consegue proporcionar.
Novo blog do Patife
Subscrever:
Comentários (Atom)






































