25 junho 2021

Sabes o que é um "Cumeta"?

O DiciOrdinário ilusTarado explica:

Cumeta – mastro que antes de entrar descreve, em volta de um rabo, uma órbita elíptica.


Faz a tua encomenda aqui.Se quiseres, basta mencionares no formulário e posso enviar-te o DiciOrdinário com uma dedicatória.
A editora (Chiado) já não tem este livro à venda. Só o encontras aqui!

Cara de... pénis

Máscara do Nepal escavada em madeira, com um nariz em forma de falo, provavelmente utilizada em rituais de fertilidade.
A cultura tradicional da Ásia, na minha colecção.




22 junho 2021

«Les Grandes Esperances» (Charles Dickens) - Benjamin Chaud


Clássicos da literatura erótica (re)vistos por
Benjamin Chaud
Facebook
Apresentação (em francês) em Imagier Vagabond
Apresentação (em inglês) no blog Picture Book Makers

Für Damen Verboten! (Lauter Freche Lieder)

"Proibido para mulheres! (Muitas músicas safadas)" - LP duplo com compilação de músicas de vários artistas. Alemanha, sem data.
Na sexão de música da minha colecção.








21 junho 2021

A posta nos afectos

De entre os vários medos inspirados pela pandemia, um dos que mais me suscitam aversão é o da perda de relevância de uma simples carícia. Uma carícia de forma genérica, espontânea e instintiva, daquelas que se dão, com o devido tom, a um filho, a uma amiga, a um parceiro de vida, a uma pessoa vulnerável cujo caminho com o nosso se cruzou. Apenas o gesto, com o que transmite e com o que representa.

A carícia é dos mais elementares gestos de amizade ou de amor traduzidos num toque. Tem um efeito poderoso nas pessoas. É imprescindível no contacto humano, a qualquer nível. E a pandemia tornou-a numa espécie de ameaça. É isso que me assusta, demasiada gente, demasiado tempo, privada de carícias e a entendê-las sob o estigma de um contágio possível. A aprender a dispensá-las.

Uma carícia, como reacção imediata à necessidade de alguém ou apenas como manifestação do nosso carinho, do nosso afecto, do nosso amor, do nosso desejo por outro ser humano. Pode ser um afago como um abraço. Pode ser um beijo ou um sorriso. Mas é vital, para mantermos a proximidade, a necessidade uns dos outros que nos trouxe até aqui. Nada de que possamos abdicar, nada que possamos considerar descartável em qualquer contexto vindouro.

É um poder muito humano que até os animais apreciam e do qual seríamos tolos ao prescindir. Faz toda a diferença numa existência dita normal e ainda mais numa das outras. É balsâmico, revigorante, um alicerce de confiança entre as partes envolvidas. 

À flor da pele, essa sede de contacto de que quase todos padecemos, ou antes à distância prudente de um sorriso ou de um olhar. Mas com tudo aquilo que pode e deve implicar, respeito pelo que de melhor conseguimos encontrar em nós próprios para partilhar com os outros. 

E essa é uma forma de contágio da qual nada temos a temer.

Shark
@sharkinho no Twitter

Ex-voto 129

A colecção de arte erótica «a funda São» integra um conjunto de imagens em suporte digital. É o caso destes ex-votos humorísticos e eróticos.