22 outubro 2021

Sabes o que é uma "demão"? E "dar uma demão"?

O DiciOrdinário ilusTarado explica:

Demão – quando não há doutramaneira; dar uma _: obviamente é uma punheta.

Ainda tenho alguns exemplares disponíveis. 
Faz a tua encomenda aqui. Se quiseres, basta mencionares no formulário e posso enviar-te o DiciOrdinário com uma dedicatória.
A editora (Chiado) já não tem este livro à venda. Só o encontras aqui!

Cæsar - Den Lange Hr. Jensen Og Andre Sjoferter Sunget Af Cæsar

"O longo Sr. Jensen e outros motoristas cantados por César". Single, Dinamarca, 1965.
Mais um disco em vinil na minha colecção.





21 outubro 2021

Postalinho de Manaus

"Meus olhos viram... minha mente pensou na São 😅"
Chama a Mamãe



Conversa, música... e mão na mamoca

Jarro com decoração a azul e ouro, da Wawel, Polónia. Três casais namoram, estando um deles num estado mais avançado de aproximação...
O erotismo subtil na minha colecção.







19 outubro 2021

Luís Gaspar lê «Poema (sem título)» de Egito Gonçalves















Sinto sob a nuca o pulsar
das tuas ancas. Escrevo
no puro azul do ar
a fórmula do teu nome,
o destino, este fogo. A calma 
da manhã dá-me
o silêncio suave de te ter,
de esquecer a fronteira…
Estás, longe do luto, da cidra
solitária. Uma ave
— cegonha ou garça? — agita
o céu da gândara, as linhas
da ternura. Um outono
de orvalho, comovido, 
veste-me — ou é
a água dos teus lábios?

Egito Gonçalves 
José Egito de Oliveira Gonçalves, mais conhecido por Egito Gonçalves, foi um poeta, editor e tradutor português.
Publicou os primeiros livros na década de 1950. Teve como atividade profissional a administração de uma editora. (8 de abril de 1920, Matosinhos - 29 de janeiro de 2001, Porto) Wikipédia

Ouçam este texto na voz d'ouro de Luís Gaspar, no Estúdio Raposa

Johnny Sex - Die Van Mij Is Klein Maar Dapper En Andere Sex-Sellers!

«O meu é pequeno, mas corajoso e outros vendedores do sexo!». LP, Holanda.
Mais um disco em vinil para a minha colecção.




17 outubro 2021

O fundo Baú - 141

O baú que deu início à colecção de
arte erótica «a funda São»
Em 20 de Dezembro de 2004, a Encandescente dedicou-me um poema e criou uma crise de ciúmes ao OrCa:

Sem jeito

Tento prender-te numa quadra
Mas mesmo apertando-te
A quadra é pequena para nela te prender.
Tento então um soneto
Mas fico eu num aperto
Porque não sei escrever sonetos,
Têm uma métrica estreita
E desisto da empreitada
De escrever um soneto
Ou prender-te numa quadra.
O melhor é mesmo um poema corrido
Livre, irregular sem sentido
Sem linhas alinhadas, trabalhadas,
Atabalhoado como é o desejo
Que arrumado já tu estás no meu peito,
E para quadras ou sonetos
Eu não tenho jeito.

(Para a São)
encandescente

O OrCa ode sempre que tem um ataque de ciúmes:

Não te prendas no soneto
Ou até na fraca rima
Porque te encima a veneta
De dares à São a estima

Daqui de longe te afirmo
Do meu estro imperfeito
Que o teu empenho confirmo
No versejar escorreito

Há assim incandescências
Que mal se vêem no olhar
Mas que são mais que evidências
Que apuras no versejar

(Então, a mim, mal me venho à Funda São logo me dá p'rà rimação...)