Os 34 menires que constituem este recinto foram maioritariamente talhados em granito, apresentam morfologias predominantemente ovóides e um comprimento médio de cerca de 1,74 m. Na área ocidental do topo da elevação concentravam-se os monólitos de dimensões mais destacadas, dispersando-se os restantes na vertente exposta a nascente, acompanhando o declive. A disposição dos menires coloca a hipótese deste recinto ter sido construído em duas fases distintas. Dois dos menires (10 e 18) foram decorados com báculos e crescentes lunares, com fortes semelhanças aos motivos identificados no cromeleque dos Almendres. As características arquitetónicas do recinto e os parcos materiais identificados, com especial destaque para os líticos, colocam a hipótese da sua construção e utilização se enquadrar no Neolítico Antigo e Médio.
O cromeleque de Vale Maria do Meio foi identificado por Manuel Calado em 1993, que nos anos seguintes realizou trabalhos de prospeção e escavação na área do recinto, bem como restaurou e reergueu os vários monólitos".
Está classificado como Monumento Nacional.
Fonte: DGPC
Uma reportagem muito interessante está disponível aqui: «O gracioso cromeleque de Vale Maria do Meio. Um lugar de serenidade em pleno Alentejo»