16 janeiro 2022

Cromeleque de Vale Maria do Meio


"O cromeleque de Vale Maria do Meio encontra-se implantado no topo de uma pequena elevação, a 15 km a oeste da cidade de Évora, numa paisagem de fronteira em termos topográficos, geológicos e hidrográficos e com uma expressiva presença de monumentos megalíticos.
Os 34 menires que constituem este recinto foram maioritariamente talhados em granito, apresentam morfologias predominantemente ovóides e um comprimento médio de cerca de 1,74 m. Na área ocidental do topo da elevação concentravam-se os monólitos de dimensões mais destacadas, dispersando-se os restantes na vertente exposta a nascente, acompanhando o declive. A disposição dos menires coloca a hipótese deste recinto ter sido construído em duas fases distintas. Dois dos menires (10 e 18) foram decorados com báculos e crescentes lunares, com fortes semelhanças aos motivos identificados no cromeleque dos Almendres. As características arquitetónicas do recinto e os parcos materiais identificados, com especial destaque para os líticos, colocam a hipótese da sua construção e utilização se enquadrar no Neolítico Antigo e Médio.
O cromeleque de Vale Maria do Meio foi identificado por Manuel Calado em 1993, que nos anos seguintes realizou trabalhos de prospeção e escavação na área do recinto, bem como restaurou e reergueu os vários monólitos".
Está classificado como Monumento Nacional.
Fonte: DGPC

Erotic Nights

LP com capa dupla, compilação, 1985.
Mais um disco em vinil para a minha colecção.





14 janeiro 2022

«O Belo e o Feio» - Rui Felício

Nas últimas décadas, tem vindo a ser recuperado o conceito de beleza helénica, de linhas equilibradas, simétricas, suaves, expurgadas de imperfeições.
As mulheres eram apresentadas de seios pequenos, erectos, nariz atilado, lábios cheios, cabelo tratado.
Os homens, de cabelo encaracolado, olhos profundos, peitorais firmes, musculados, ventre liso e pénis pequeno.
Pelo meio dos séculos, o conceito de beleza passou por variados padrões. Todos se lembram das matronas anafadas da Renascença ou das macilentas mulheres da época romântica.
Ou dos homens rudes, guerreiros, mal lavados dos tempos da Reconquista Cristã.
Ou  mesmo dos efeminados cavalheiros do séc XVIII, de cabelos empoeirados e finas pernas envoltas em apertadas meias de seda.
O belo e o feio são conceitos, são modas.
Mas, transversal a todas as épocas é o conceito imutável de que a beleza resulta mais daquilo que se é, do que daquilo que se aparenta ser.

Rui Felício
Blog Encontro de Gerações
Blog Escrito e Lido

Bianca Flier, Peter Welte - Erotische Volkslieder

Canções folclóricas eróticas. LP, Alemanha, 1983.
Mais um disco em vinil para a minha colecção.

13 janeiro 2022

Sabes o que é "Despedir"?

O DiciOrdinário ilusTarado explica:

Despedir - pedir a alguém para se despir; alguém despir-se antes de se ir embora.

Faz a tua encomenda aqui. Se quiseres, basta mencionares no formulário e posso enviar-te o DiciOrdinário com uma dedicatória.
A editora (Chiado) já não tem este livro à venda. Só o encontras aqui!

Depressão Bárbara - noite com várias ocorrências

Reprodução de desenho da série Quarentena em Risco, de Nuno Saraiva, feito ao longo da pandemia de COVID-19.
Um de oito desenhos (de muitos dessa série) que se juntam a outras pérolas do Mestre Nuno Saraiva na coleção.


12 janeiro 2022

Postalinho da Ria Formosa

"Placa de um local de interesse na ilha Deserta."
Paulo M.



Super Erotica / P. Z.

Single da etiqueta Beverly fabricado pela FADIANG (Fábrica de Discos Angolana - Silva Porto), Angola, 1974.
Aviso na contracapa: "A execução pública e radiodifusão dêste disco são expressamente proibidas, assim como a audição em lojas".
Mais um disco em vinil para a minha colecção.


11 janeiro 2022

Luís Gaspar lê «Ilha» de David Mourão-Ferreira


Deitada és uma ilha. E raramente
surgem ilhas no mar tão alongadas
com tão prometedoras enseadas
um só bosque no meio florescente

promontórios a pique e de repente
na luz de duas gémeas madrugadas
o fulgor das colinas acordadas
o pasmo da planície adolescente

Deitada és uma ilha. Que percorro
descobrindo-lhe as zonas mais sombrias
Mas nem sabes se grito por socorro

ou se te mostro só que me inebrias
Amiga amor amante amada eu morro
da vida que me dás todos os dias

David Mourão-Ferreira
David de Jesus Mourão-Ferreira (24 de Fevereiro de 1927 — 16 de Junho de 1996) foi um escritor e poeta lisboeta licenciado em Filologia Românica pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa em 1951, onde mais tarde, em 1957, foi professor, tendo-se destacado como um dos grandes poetas contemporâneos do Século XX.

Ouçam este texto na voz d'ouro de Luís Gaspar, no Estúdio Raposa

Lisa

Garrafa (vazia) de vinho «Lisa» tinto regional Península Setúbal 2010 da Malo Tojo, com a reprodução no rótulo da obra «Monalisa» de José de Guimarães (1980).
Doação de Raul Cavaca para a coleção (estava cheia... mas o vinho era tão bom!...).






10 janeiro 2022

Sexo sem fim à vista

2 páginas
(crica em «next» para continuar)

A raposa de Teumessian e Laelaps fazem parte da mitologia grega. Zeus tentou seduzir a bela Europa, dando-lhe três presentes, um dos quais era Laelaps, um cão que sempre capturou a sua presa. Laelaps foi dado por Europa a Minos, o rei de Creta, que por sua vez deu o cão a Procris como um agradecimento por curá-lo de uma terrível doença. Laelaps foi então enviado para capturar a raposa de Teumessian, uma raposa gigante que não poderia ser capturada, causando um paradoxo. Como a raposa nunca poderia ser capturada e o cachorro pegava sempre a sua presa, eles perseguiam-se um ao outro até que Zeus resolveu o paradoxo transformando-os em pedra, congelados para sempre na perseguição.