20 janeiro 2022

Sabes o que é "Despeito"?

O DiciOrdinário ilusTarado explica:

Despeito – desmama.

Faz a tua encomenda aqui. Se quiseres, basta mencionares no formulário e posso enviar-te o DiciOrdinário com uma dedicatória.
A editora (Chiado) já não tem este livro à venda. Só o encontras aqui!

Erotismo n.º 5 / Garota evoluída

Single, Edições Vitória, Portugal. Anos 70.
Mais um disco em vinil para a minha colecção.


19 janeiro 2022

Postalinho oftálmico

"Ontem fui ao centro de saúde com a minha filha e, como é óbvio, quando me pus a ler as letras, saltou-me logo uma palavra à vista! 
🤣😂😆
Lembrei-me logo que daria um postalinho excelente para a funda São!"
Jacqueline Lima

MFSB - Sexy

Single, 1975. Edição portuguesa da Fábrica Portuguesa de Discos da Rádio Triunfo, Lda.
Mais um disco em vinil para a minha colecção.

18 janeiro 2022

Luís Gaspar lê «O teu retrato» de António Nobre


Deus fez a noite com o teu olhar,
Deus fez as ondas com os teus cabelos;
Com a tua coragem fez castelos
Que pôs, como defesa, à beira-mar.

Com um sorriso teu, fez o luar
(Que é sorriso de noite, ao viandante)
E eu que andava pelo mundo, errante,
Já não ando perdido em alto-mar!

Do céu de Portugal fez a tua alma!
E ao ver-te sempre assim, tão pura e calma,
Da minha Noite, eu fiz a Claridade!

Ó meu anjo de luz e de esperança,
Será em ti afinal que descansa
O triste fim da minha mocidade!

António Nobre
António Pereira Nobre (Porto, 16 de Agosto de 1867 — Foz do Douro, 18 de Março de 1900), mais conhecido como António Nobre, foi um poeta português cuja obra se insere nas correntes ultra-romântica, simbolista, decadentista e saudosista (interessada na ressurgência dos valores pátrios) da geração finissecular do século XIX português.

Ouçam este texto na voz d'ouro de Luís Gaspar, no Estúdio Raposa

69 em relevo

Placa rectangular em alto relevo, em pasta de papel e gesso.
Uma obra de arte com 42x32x5 cm na minha colecção.








16 janeiro 2022

Cromeleque de Vale Maria do Meio


"O cromeleque de Vale Maria do Meio encontra-se implantado no topo de uma pequena elevação, a 15 km a oeste da cidade de Évora, numa paisagem de fronteira em termos topográficos, geológicos e hidrográficos e com uma expressiva presença de monumentos megalíticos.
Os 34 menires que constituem este recinto foram maioritariamente talhados em granito, apresentam morfologias predominantemente ovóides e um comprimento médio de cerca de 1,74 m. Na área ocidental do topo da elevação concentravam-se os monólitos de dimensões mais destacadas, dispersando-se os restantes na vertente exposta a nascente, acompanhando o declive. A disposição dos menires coloca a hipótese deste recinto ter sido construído em duas fases distintas. Dois dos menires (10 e 18) foram decorados com báculos e crescentes lunares, com fortes semelhanças aos motivos identificados no cromeleque dos Almendres. As características arquitetónicas do recinto e os parcos materiais identificados, com especial destaque para os líticos, colocam a hipótese da sua construção e utilização se enquadrar no Neolítico Antigo e Médio.
O cromeleque de Vale Maria do Meio foi identificado por Manuel Calado em 1993, que nos anos seguintes realizou trabalhos de prospeção e escavação na área do recinto, bem como restaurou e reergueu os vários monólitos".
Está classificado como Monumento Nacional.
Fonte: DGPC

Erotic Nights

LP com capa dupla, compilação, 1985.
Mais um disco em vinil para a minha colecção.





14 janeiro 2022

«O Belo e o Feio» - Rui Felício

Nas últimas décadas, tem vindo a ser recuperado o conceito de beleza helénica, de linhas equilibradas, simétricas, suaves, expurgadas de imperfeições.
As mulheres eram apresentadas de seios pequenos, erectos, nariz atilado, lábios cheios, cabelo tratado.
Os homens, de cabelo encaracolado, olhos profundos, peitorais firmes, musculados, ventre liso e pénis pequeno.
Pelo meio dos séculos, o conceito de beleza passou por variados padrões. Todos se lembram das matronas anafadas da Renascença ou das macilentas mulheres da época romântica.
Ou dos homens rudes, guerreiros, mal lavados dos tempos da Reconquista Cristã.
Ou  mesmo dos efeminados cavalheiros do séc XVIII, de cabelos empoeirados e finas pernas envoltas em apertadas meias de seda.
O belo e o feio são conceitos, são modas.
Mas, transversal a todas as épocas é o conceito imutável de que a beleza resulta mais daquilo que se é, do que daquilo que se aparenta ser.

Rui Felício
Blog Encontro de Gerações
Blog Escrito e Lido