18 junho 2024

Alain Goraguer - Musique Classée X

Coletânea de músicas para bandas sonoras de filmes pornográficos franceses, LP de capa dupla, França, 2018. Inclui um livro com ilustrações e passatempos eróticos.
Lado A - Marie-Jeanne Astique Le Pont; Post Scriptum Post Coïtum; Annie A Le Vent En Croupe; Kikumi, Paravent Et Par Derrière. Lado B - Partenaires Particulières Pour Parties Fines; Go Go Go Reggae; Birgit Et Le Mâle Du Pays; Juliette, Décoincée Dans L´ascenseur.
Mais um disco de vinil na minha coleção.


















17 junho 2024

Postalinho da vizinha

"Olá, São Rosas 
Envio-te duas fotos da varanda da vizinha com um cactus erectus com grinalda na cabeça."
Antonino Tiramunfino




15 junho 2024

Pedrinho, esse desconhecido... - Número 12

Revista que andou por aí em vários números nos anos 70 ("distribuição em Portugal: Agência Internacional"). Eram aventuras de um bebé que tinha a característica de não haver fralda que lhe servisse, para gáudio das amas e das amigas que tomavam conta dele.
Mais uma revista de BD, neste caso muito difícil de encontrar, na minha coleção.








10 junho 2024

Postalinho dos Açores

"Olá, São Rosas
Piscina natural na Boca da Ribeira, S Miguel, Açores.
Podes usar, não abusar. 
Foto autorizada pela minha sobrinha."
A. Vicentezão



09 junho 2024

«O planeta voltará ao sítio em poucos minutos» - Ivar Corceiro


De todas as sensações de vazio que se pode ter, a melhor de todas é aquela que vem depois do sexo. Se isto não não for verdade, não interessa, porque é aquilo em que ele acredita agora, neste preciso momento que se segue àquele em que o seu corpo engatilhou toda a energia dos cosmos e disparou uma bala de esperma dentro dela. O que for realmente verdade não interessa.

Ela está ali, viva com corpo de morta e a luz fria do Inverno a aquecer-lhe a pele branca embrulhada pelo silêncio. Um dos braços, o esquerdo, passa-lhe por baixo da cabeça e depois ergue-se na vertical num perfeito equilíbrio de árvore. A mão cai como se os seus dedos fossem as folhas preguiçosas de uma palmeira. É bonita. Tão bonita.

Que raio de momento para pensar na palavra Amor. Depois do sexo nunca se ama ninguém. É sempre preciso esperar que o planeta volte ao sítio, como quando se acaba de dar corda a um boneco e ele se engasga nos seus primeiros movimentos mecânicos. Enfim, é preciso que aquele delicioso silêncio termine, que os aviões voltem a riscar o céu, que o trânsito nas ruas volte a buzinar e que o relógio de parede volte a contar os segundos. 

É assim o momento depois do sexo. O mundo não mexe e não se Ama ninguém.

E agora que os ponteiros começam lentamente a contar o tempo apressado, lembra-se dela num passeio qualquer que deram há uns anos. Numa cidade qualquer, numa estação do ano qualquer, numa rua qualquer em que um Mimo fazia bolas de sabão invisíveis e uma criança de vestido e sapatos verdes saltava para as rebentar. Um homem gordo e sem cabelo lia um jornal de folhas grandes enquanto na mesma esplanada quase todos olhavam para o telemóvel, um Sem Abrigo bêbado estendia a mão invisível aos transeuntes apressados e o vento preguiçoso serpenteava algumas folhas de árvore e pedaços de lixo no chão.

E ela disse que o Amava.

Ele lembra-se desse momento de vez em quando. Talvez o tenha guardado na memória da mesma forma que se guarda uma fotografia entre as páginas de um livro que só se lê e relê de vez em quando. Estamos então no meio duma história que não nos pertence e de repente pegamos na fotografia e vem-nos à memória um momento que é só nosso.

A mão em forma de palmeira mexeu-se. O corpo morto dela respira e, portanto, voltou à vida, que as balas de esperma nunca mataram ninguém definitivamente. E então ela pergunta-lhe se ele gostava de voltar a Berlim.

Berlim, sim, era essa a cidade. Hum hum, responde ele acenando afirmativamente a cabeça sem ela ver.

A seguir vão decidir quem toma banho primeiro, enquanto os aviões no céu e os automóveis na rua recuperam o movimento. O planeta voltará ao sítio em poucos minutos.

Ivar Corceiro
Blog «Não compreendo as mulheres»

08 junho 2024

Pedrinho, esse desconhecido... - Número 11

Revista que andou por aí em vários números nos anos 70 ("distribuição em Portugal: Agência Internacional"). Eram aventuras de um bebé que tinha a característica de não haver fralda que lhe servisse, para gáudio das amas e das amigas que tomavam conta dele.
Mais uma revista de BD, neste caso muito difícil de encontrar, na minha coleção.










06 junho 2024

Chansons D´Internat - disque 1

Single promocional com canções malandras francesas, edição limitada, 45 RPM, França.
Lado A - Dudule; Trois Orfèvres. Lado B - Stance A Sophie; La Petite Charlotte
Mais um disco de vinil na minha coleção.