Taça em porcelana Shunga (arte erótica no Japão) em forma de barco. Na parte superior, uma mulher de véu. Na parte inferior, um grande plano de um pénis e uma vulva.
Mais uma peça de arte erótica japonesa, com segredo, na minha coleção.08 agosto 2024
07 agosto 2024
06 agosto 2024
007 em Ordem para Fornicar
Uma aventura de James Bond em férias. Revista portuguesa de "banda desenhada pornográfica só para adultos", 1975.
Mais uma revista de BD na minha coleção.05 agosto 2024
04 agosto 2024
03 agosto 2024
A Parte Maldita Brasileira - Literatura. Excesso. Erotismo
Estudo de Eliane Robert Moraes, coleção Ensaio Aberto, Tinta da China, Brasil, 1ª edição, 2023, 424 páginas.
"O título deste ensaio estabelece um diálogo explícito com o livro de Bataille, A parte maldita, ao se debruçar sobre a literatura erótica produzida no Brasil. No entanto, mais do que apenas interpretar escritores brasileiros à luz do autor francês, Eliane Robert de Moraes põe em diálogo filosofia e literatura, pensando as possibilidades da linguagem erótica. Ou melhor, pensando as possibilidades da linguagem a partir do erotismo. Se faz parte do erotismo chamar as coisas pelos seus nomes baixos, faz parte da vitalidade da linguagem encontrar seu próprio erotismo.» — Pedro Duarte e Tatiana Salem Levy, Coordenadores da colecção."
Mais um estudo sobre o erotismo na minha coleção.02 agosto 2024
“À ESPREITA” no dia 21 - Amílcar Frazão Couvaneiro
Carta do Leitor do «Correio de Caria» de 26/7/2024
A manhã rompeu quente em Malpique, apesar da brisa que soprava da serra. Fiz-me à estrada espreitando casas de blocos de granito que atestam a intemporalidade cultural do povo da região. Aqui e ali brotava dos quintais um bom dia que me constrangia a “cinchada” e me fez enveredar por carreiros e serventias de pequenas hortas que os naturais teimam em manter verdes neste junho escaldante.
Quando a brisa da montanha deixou de impedir que o sol me torrasse, regressei à confortável frescura das paredes graníticas da casa do meu amigo Jorge H Santos. Porém acabei por não entrar, por ser impossível recusar um café na padaria, aonde se dirigia para comprar pão fresco para o pequeno almoço. Na padaria, enquanto o Jorge pedia o café e guardava o pão, deparei-me com este cartaz: À espreita… da coleção de arte erótica “a funda São” – Exposição temporária de uma amostra da coleção do Cariense Paulo Moura – Sala de Exposições da Trincheira – Caria. Talvez na sua qualidade de divulgador do que de Bom se faz e se fez na Cova da Beira, o diretor do Correio de Caria levou-me a espreitar a Exposição.
No centro dos vidros foscos havia representações de fechaduras sem chave. Por elas o visitante conhecia o mundo do “voyeurismo”, sem bolinha vermelha no canto superior da janela.
Dentro da galeria mergulhava-se na cultura dos povos ao longo dos tempos através de objetos associados à magia da fertilidade, de amuletos protetores de mães e crianças, de gravuras de mitos e mitologias da reprodução humana, de fotografias de monumentos megalíticos, evocando divindades associadas à fertilidade e de muitos outros documentos que demonstram a necessidade natural do “macho” humano exercer domínio sobre a “fêmea” e esta de proteger as crias.
A predominância de representações do pénis atesta como os falos eram sagrados e venerados como objeto de culto desde os tempos mais remotos. Eram símbolos da força mística que fecundava e protegia a fecundação das forças malignas. A existência de representações megalíticas do pénis, demonstra como esse culto se perde na noite dos tempos e a atual exposição “Espreita” demonstra como foi transversal a continentes e culturas.
Na Grécia o pénis ereto simbolizava a masculinidade, aparecendo representado em edifícios públicos, templos e teatros. A imagem do deus Priapo e o altar fálico da ilha de Delfos são apenas alguns exemplos. Encontra-se, igualmente, representado em casas particulares e prostíbulos. Os Romanos utilizavam falos-amuletos suspensos no pescoço ou nos ombros para impedir olhares invejosos. Muitas vezes o deus Mercúrio era exibido com um falo desproporcionado.
No século IV, com Santo Agostinho, a Igreja proibiu a representação do pénis, considerando a sua exposição como falta de pudor e tornou o culto do falo um pecado. Adão e Eva, segundo a teoria da criação, cobriram a região púbica por sentirem vergonha da nudez.
O Renascimento recuperou a representação do falo através da pintura e da escultura. Pintores e escultores assumiram o nu e a exposição do pénis como símbolos da masculinidade. Porém, por questões de pudor, os clérigos mandavam tapar a representação do pénis, à revelia dos autores.
No século XVIII, a representação do pénis surge associado a uma masculinidade dominadora. No decurso do século XX o nu é assumido sem pudor, nomeadamente o masculino, nas novas formas de expressão artística, como a fotografia, o cinema ou a banda desenhada. Contudo a representação é feita de forma despudorada, por vezes, agressiva, chocante, erótica e, até mesmo pornográfica.
Esta exposição põe claro que não só o pénis foi e continua a ser representado de acordo com os conceitos educacionais e culturais do artista, mas também que essa representação continua a simbolizar a virilidade e o domínio da masculinidade.
Obrigado Jorge Henrique Santos por, através do Correio de Caria, proporcionar uma espreitadela ao que de bom se faz na Cova da Beira. Bem haja.
Quando a brisa da montanha deixou de impedir que o sol me torrasse, regressei à confortável frescura das paredes graníticas da casa do meu amigo Jorge H Santos. Porém acabei por não entrar, por ser impossível recusar um café na padaria, aonde se dirigia para comprar pão fresco para o pequeno almoço. Na padaria, enquanto o Jorge pedia o café e guardava o pão, deparei-me com este cartaz: À espreita… da coleção de arte erótica “a funda São” – Exposição temporária de uma amostra da coleção do Cariense Paulo Moura – Sala de Exposições da Trincheira – Caria. Talvez na sua qualidade de divulgador do que de Bom se faz e se fez na Cova da Beira, o diretor do Correio de Caria levou-me a espreitar a Exposição.
No centro dos vidros foscos havia representações de fechaduras sem chave. Por elas o visitante conhecia o mundo do “voyeurismo”, sem bolinha vermelha no canto superior da janela.
Dentro da galeria mergulhava-se na cultura dos povos ao longo dos tempos através de objetos associados à magia da fertilidade, de amuletos protetores de mães e crianças, de gravuras de mitos e mitologias da reprodução humana, de fotografias de monumentos megalíticos, evocando divindades associadas à fertilidade e de muitos outros documentos que demonstram a necessidade natural do “macho” humano exercer domínio sobre a “fêmea” e esta de proteger as crias.
A predominância de representações do pénis atesta como os falos eram sagrados e venerados como objeto de culto desde os tempos mais remotos. Eram símbolos da força mística que fecundava e protegia a fecundação das forças malignas. A existência de representações megalíticas do pénis, demonstra como esse culto se perde na noite dos tempos e a atual exposição “Espreita” demonstra como foi transversal a continentes e culturas.
Na Grécia o pénis ereto simbolizava a masculinidade, aparecendo representado em edifícios públicos, templos e teatros. A imagem do deus Priapo e o altar fálico da ilha de Delfos são apenas alguns exemplos. Encontra-se, igualmente, representado em casas particulares e prostíbulos. Os Romanos utilizavam falos-amuletos suspensos no pescoço ou nos ombros para impedir olhares invejosos. Muitas vezes o deus Mercúrio era exibido com um falo desproporcionado.
No século IV, com Santo Agostinho, a Igreja proibiu a representação do pénis, considerando a sua exposição como falta de pudor e tornou o culto do falo um pecado. Adão e Eva, segundo a teoria da criação, cobriram a região púbica por sentirem vergonha da nudez.
O Renascimento recuperou a representação do falo através da pintura e da escultura. Pintores e escultores assumiram o nu e a exposição do pénis como símbolos da masculinidade. Porém, por questões de pudor, os clérigos mandavam tapar a representação do pénis, à revelia dos autores.
No século XVIII, a representação do pénis surge associado a uma masculinidade dominadora. No decurso do século XX o nu é assumido sem pudor, nomeadamente o masculino, nas novas formas de expressão artística, como a fotografia, o cinema ou a banda desenhada. Contudo a representação é feita de forma despudorada, por vezes, agressiva, chocante, erótica e, até mesmo pornográfica.
Esta exposição põe claro que não só o pénis foi e continua a ser representado de acordo com os conceitos educacionais e culturais do artista, mas também que essa representação continua a simbolizar a virilidade e o domínio da masculinidade.
Obrigado Jorge Henrique Santos por, através do Correio de Caria, proporcionar uma espreitadela ao que de bom se faz na Cova da Beira. Bem haja.
Amílcar Frazão Couvaneiro
Setúbal
01 agosto 2024
Aventuras do destino
«Capuchinho furado» - banda desenhada para adultos. Sem nº e sem data, mas certamente entre 1975 e 1980.
Mais uma revista de BD na minha coleção.31 julho 2024
30 julho 2024
Tripénis
Taça cerâmica vidrada com três pernas em formato de pénis.
Mais uma peça decorativa na minha coleção.29 julho 2024
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