23 agosto 2024

Alejandra Flores / Juan Ignacio Aranda - Poesía Erótica

LP de poesia erótica de vários autores de língua castelhana, proveniente do México. 
Lado A - Francisco de Quevedo y Villegas: Definiendo El Amor; Efrén Rebolledo: Posesión; Fray Luis de León: Cantar de Los Cantares; Luis Rius: Canción de Amor y Sombra; Alfonsina Storni: La Caricia Perdida; Pablo Neruda: Cuerpo de Mujer;  Jaime Sabines: Tú Eres Mi Marido; Lado B - Federico García Lorca: La Casada Infiel; Roque Dalton: Desnuda; Carlos Pellicer: La Puerta; Mario Benedetti: Los Formales y El Frío;  Baldomero Fernández Moreno: Los Amantes; Gabriela Mistral: Intima; Lope de Vega: Varios Efectos Del Amor.
Mais um disco de poesia erótica, em vinil, na minha coleção.


21 agosto 2024

Duas mulheres nuas a banharem-se num lago ou rio

Pequena leiteira em porcelana da Sociedade de Porcelanas de Coimbra com gravura por decalque e filetes em ouro. No fundo, apresenta uma marca pouco legível mas facilmente identificável por ser da S. P. Coimbra: um círculo com as armas da cidade de Coimbra, utilizada desde a sua fundação em 1922 até 1936. Tem um pequeno "cabelo" no vidrado, junto à gravura.
A Sociedade de Porcelanas de Coimbra terá sido fundada em 1922. É conhecida pelo uso da marca Coimbra S.P, inicialmente o seu logótipo era um círculo cujas figuras centrais citavam as Armas da Cidade de Coimbra. Em 1936 devido a problemas económicos foi adquirida em parceria pela Vista Alegre e pela Electro-Cerâmica do Candal. No final dos anos 40, a Vista Alegre adquire também a Electro-Cerâmica do Candal, passando então a ser a única proprietária da Sociedade de Porcelanas de Coimbra, e anos mais tarde entra num período em que a fábrica usa as duas marcas nas suas peças. No entanto a sua produção mantêm-se independente da Vista Alegre. Logo após ser adquirida, a Sociedade de Porcelanas ainda produziu produtos para a exportação com dois carimbos, o seu e o da Vista Alegre. Acabaria por encerrar em 2005 após período conturbado entre a sua Administração e os trabalhadores. As suas peças primaram pela porcelana fina, em que sobressaíram os serviços.
Mais uma peça decorativa na minha coleção.



20 agosto 2024

Postalinho do Porrinho

"Olá, São Rosas
Não tem como enganar! Em qualquer lado "Pilas" são pilas! Sejam normais ou noutros formatos... 
 Pilas a concelho, porrinha! 
Aqueles buracos... não são anatomicamente corretos. Funcionam como teste. Quem julgar que é assim é porque estava de costas..."
Carlos Car(v)alho



19 agosto 2024

Japanese nudes and the amateur photographer

Livro de fotografia erótica de George Nikolaidis. Editora Charles E. Tuttle Company, Rutland, Vermont & Tokyo, Japan, 1ª edição, 1965, 112 páginas.
Oferta de Diogo Jesus para a coleção.
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18 agosto 2024

Postalinho do Teixoso

"A 2,50€ não se pode dizer que peçam muito por tão importante crepe! 😁
Na festa d'Os Cronheiros, no Teixoso!"
Dulce Pinheiro




15 agosto 2024

14 agosto 2024

«O prior Alberto» - Lourenço Moura

O sol já se pusera lá na serra
Desertas, as ruas da aldeia
Cada família no seu lar se encerra
À luz ondulante da candeia

Alberto, novo prior de Caria
Ouvia Albertina em confissão
As frases sofridas que ouvia
Davam-lhe grande comoção

A triste viúva relatava
P’la primeira vez o sucedido
Aos dois maridos que velava
Tão cedo haviam falecido

O primeiro, fora o João
Abnegado trabalhador
Terá morrido de exaustão
Em longas noites de amor

Luís, o segundo, um boémio
Apaixonado, mas absorto
Ela dava-lhe como prémio
Todos os recantos do seu corpo

O coitado, não resistiu
A dias, semanas, de paixão
Mal comia, de êxtase sucumbiu
Feliz, mas de frágil coração

Alberto estava em surdina
Ouvindo relatos tão ardentes
Imaginando a bela Albertina
Nos enlaces ditos, eloquentes

Padre nosso e Avé Maria
Deu-lhe então por penitência
Pediu-lhe - vá depois à sacristia
Queria dar-lhe uma advertência

Seguiram como combinado
A sós – a igreja vai fechar
Alberto foi à frente apressado
Atrás a Albertina “a rezar”

No lusco-fusco da sacristia
Ficaram em silêncio frente a frente
Debaixo da sotaina algo mexia
A ela o prazer veio-lhe à mente

Então agachou-se no soalho
Levanta-lhe a sotaina num repente
Beijou-o, guiou o hirto caralho
Para a desejosa cona ardente

Por instinto pegou-a pelas coxas
Boca, sexo, nada os detém!
Ele em pé rijo como rocha
Ela em movimentos de vaivém

Ela trabalhava com mestria
Capaz de converter até judeus!
Alberto em clímax, euforia
Só dizia “ai meu deus, ai meu deus!

O bom prior o orgasmo alcança
E no chão cai extenuado
Mas ela novamente avança
Sobre ele - carícias do diabo

Como por milagre endireitou
O que pouco antes já jazia
E sobre ele cavalgou
Um novo momento de euforia

Alberto estava extenuado
A Albertina muito fresca
Mais três orgasmos acabados
Ela excitada, animalesca!

Desesperado o nosso prior
Foge antes que a vida apague
Cambaleando em tremor
E seguindo ao ziguezague

Abre a porta meio desmaiado
Como alma-penada desce a rua
Cai de bruços, desamparado
Ao pé de uma fonte à luz da lua

Acudam, acudam, altos gritos
Albertina viera dar conforto
Junta-se muito povo - tão aflitos!
Alberto, na fonte, jazia morto!

Jura ela, p’los maridos seus
As últimas palavras do falecido
Foram “ai meu deus, ai meu deus”
Deixando todo o povo comovido

Santo padre Alberto, abençoado!
Ajoelharam-se em seu louvor
Desde então o povo emocionado
Chamou à fonte “Fonte do prior”!



13 agosto 2024

Jarod - Drosera

EP com vinil púrpura translúcido, edição limitada de 300 exemplares. França. 2018. Uma das capas mais bonitas de todos os discos da minha coleção.