08 outubro 2024

07 outubro 2024

Ana Moura - «Desliza»

Ana Moura citou a escritora Audre Lorde (1934-1992): 
“Quando me refiro ao erótico, refiro-me a uma declaração da força vital das mulheres, da poderosa energia criativa, na nossa dança, no nosso trabalho, nas nossas vidas”

05 outubro 2024

Antologia do conto erótico brasileiro

Organização de Eliane Robert Moraes, Tinta da China, Lisboa, 1ª edição, 2024, 408 páginas.
Sinopse: De Machado de Assis a Sérgio Sant’Anna, passando por Hilda Hilst: esta é a mais completa antologia em Portugal dos contos eróticos que marcam a literatura brasileira. Percorre as prosas breves de escritores tão distintos como Machado de Assis, Júlia Lopes de Almeida, Lima Barreto, Mário de Andrade, João do Rio, Graciliano Ramos, Hilda Hilst, Dalton Trevisan, Sérgio Sant’Anna, Silviano Santiago, Ana Miranda, Reinaldo Moraes ou Amara Moira. Esta Antologia, organizada por Eliane Robert Moraes, reune 59 textos escritos entre 1886 e 2023.
Mais uma antologia na minha coleção.

02 outubro 2024

Postalinho de Espanha

"Olá, São Rosas
O que significará? Será que... o «Pénis cola»? Ou que... «O Pénis foi à (es)cola?
O Antonino diz que, tantas vezes foi espreitar ao baú, que agora o Pénis cola."
Lurdes Antonina



01 outubro 2024

30 setembro 2024

Oxitocina-me!


Lembro-me Senhor Doutor que o meu primeiro medo foi que ele deixasse de desejar o meu corpo, de me tocar, já que eu própria me via disforme e horrenda, com uma barrigona monstruosa que o afastaria de mim, ao contrário de todas as histórias que enaltecem as maravilhas da maternidade. Inquietava-me também a posição de dormir já que nunca antes conseguira adormecer sem estar de barriga para baixo, espalmada contra o colchão.

Buliam-me na cabeça as conversas ouvidas sobre aqueles que se amedrontavam com a eventualidade de magoar o feto, não fosse a redoma de músculos e líquidos quebrar ou quiçá, o membro eréctil tocar, por artes mágicas, qualquer pedacinho da futura criancinha. Ou os casos dos que amuavam por se sentirem trocados e que me perdoe o Pessoa, por já não serem o menino de sua mãe.

E qual não foi o meu espanto ao descobrir no segundo trimestre que tinha de trocar os soutiens por outros, dois números acima e que essa nova conjuntura era um bónus sem recurso a cremes ou silicones que o entusiasmava de orelha a orelha. Por outro lado, tal como me habituei a dormir de lado, essa passou a ser posição favorita, pela envolvência de me sentir completamente abraçada pelos seus braços e pernas, com a vantagem adicional dele ter nas mãos os seios dos seus sonhos e a mim, facilitar alguns movimentos sem sentir em demasia o peso da pança, para além das alegrias breves ou pequenas mortes, inauditamente, se multiplicarem. 

Afinal Senhor Doutor, os primeiros humanos até à descoberta o fogo, também não se olhavam nos olhos nessas alturas e a espécie sobreviveu, não é?…

Maria Árvore

Texto reciclado deste, cortado e mudado aqui e ali...

29 setembro 2024

Postalinho de Veneza

"Olá, São Rosas
Esta foi tirada mesmo agora, numa montra em Veneza. O Antonino diz não ter nada de erótico, mas eu gostei..."
Lurdes Antonina



28 setembro 2024

Volta, revolta e reviravolta dum corno

Autor desconhecido.
Portugal, 1970, 16 páginas.
Pequeno livro de folhas agrafadas. Na capa, tem a menção "E. BROCHADA". São 16 páginas em que cada uma tem um desenho malandro e uma sextilha (estrofe com 6 versos) escrita à mão.
Mais um livro de humor (muito) malandro na minha coleção.