20 março 2007
Jan Saudek - fotógrafo e pintor
Jan Saudek nasceu em 1935 em Praga. Começou a trabalhar como fotógrafo em 1950, ao mesmo tempo que se iniciou na pintura e desenho. Trabalha com situações inspiradas em filmes de Georges Méliès, fotografando conhecidos e familiares em situações fantásticas. As suas fotografias de nus são um espanto. E é evidente, pela sua obra, que ama a vida (e as mulheres em especial).
"Ainda sonho com o dia em que tirarei uma fotografia tão bela
que se lhe possa chamar amor"
Jan Saudek
Comprei o livro «Saudek» da Taschen, que recomendo.
que se lhe possa chamar amor"
Jan Saudek
Comprei o livro «Saudek» da Taschen, que recomendo.
19 março 2007
Chamamento - por Encandescente
"Meu querido
Lembro-me daquele dia em que nos encontrámos, tu estavas num extremo da cidade, eu no outro. Tu esperavas-me impaciente, e chamavas-me e dizias: Vem.
E eu levava tanto amor nas mãos que caíu um pouco nas pedras da calçada que eu pisava firmemente. Porque tinha pressa, e a minha pressa eras tu.
E as pedras ficaram tão brilhantes que luziram como pérolas, e o brilho encandeou um homem que conduzia e ouvi o bater de carros atrás de mim, mas nem liguei ou me virei, porque me esperavas, e não queria perder tempo, e corria para te ver.
E as pessoas sorriam-me quando eu passava, e eu envergonhada, porque pensava que liam nos meus olhos o porquê da minha pressa. E que sabiam que eu me apressava porque te queria dar-me, e o meu corpo era já entrega.
E quando sem querer as tocava, um pouco de mim nelas ficava, tal era a vontade que eu tinha de ti. E sorriam para mim e umas para as outras, felizes sem saberem o porquê.
E quando estava mesmo quase a chegar ao extremo da cidade onde tu estavas...Parei...
O meu coração batia tanto que não conseguia dar um passo.
Via-te parado. As mãos fechadas como as minhas. E soube que o meu coração batia assim forte, assim depressa, porque batia com o teu.
E estendemos os braços, e abrimos as mãos e caminhámos juntos.
E atrás de nós, as pedras do caminho iam ficando brilhantes do amor que caía das nossas mãos.
Juntas, entrelaçadas.
E chegámos à porta que era o nosso destino.
E as pessoas juntaram-se olhando no chão as pedras brilhantes. Olhando a porta e sorrindo.Sentindo o calor que atravessava a porta e as envolvia. Sentindo no calor magia.
E por detrás da porta estávamos nós.
Eu e tu. Tu e eu.
E o teu corpo estava tão quente que ardias. E o meu corpo estava tão quente, que juntos éramos fogueira.
E o calor aqueceu as paredes onde nos abraçámos, as cadeiras onde nos beijámos, o chão onde nos amámos.
Eu e tu. Tu e eu.
E na cama... Ai meu amor… Na cama as carícias foram tantas, que escorreram dos lençóis, e agarraste-me no chão e seguraste os meus gemidos.
E o quarto era calor, e o quarto eram sussurros, e o quarto era prazer...
E gente que não sabíamos sorria, e aquecia-se de amor junto à porta. A nossa porta.
E nós...
Tu e eu. Eu e tu.
E uma porta fechada..."
Encandescente
Blog Erotismo na Cidade
Três livros de poesia publicados («Encandescente», «Erotismo na Cidade» e «Palavras Mutantes») pelas edições Polvo (para já...).
Lembro-me daquele dia em que nos encontrámos, tu estavas num extremo da cidade, eu no outro. Tu esperavas-me impaciente, e chamavas-me e dizias: Vem.
E eu levava tanto amor nas mãos que caíu um pouco nas pedras da calçada que eu pisava firmemente. Porque tinha pressa, e a minha pressa eras tu.
E as pedras ficaram tão brilhantes que luziram como pérolas, e o brilho encandeou um homem que conduzia e ouvi o bater de carros atrás de mim, mas nem liguei ou me virei, porque me esperavas, e não queria perder tempo, e corria para te ver.
E as pessoas sorriam-me quando eu passava, e eu envergonhada, porque pensava que liam nos meus olhos o porquê da minha pressa. E que sabiam que eu me apressava porque te queria dar-me, e o meu corpo era já entrega.
E quando sem querer as tocava, um pouco de mim nelas ficava, tal era a vontade que eu tinha de ti. E sorriam para mim e umas para as outras, felizes sem saberem o porquê.
E quando estava mesmo quase a chegar ao extremo da cidade onde tu estavas...Parei...
O meu coração batia tanto que não conseguia dar um passo.
Via-te parado. As mãos fechadas como as minhas. E soube que o meu coração batia assim forte, assim depressa, porque batia com o teu.
E estendemos os braços, e abrimos as mãos e caminhámos juntos.
E atrás de nós, as pedras do caminho iam ficando brilhantes do amor que caía das nossas mãos.
Juntas, entrelaçadas.
E chegámos à porta que era o nosso destino.
E as pessoas juntaram-se olhando no chão as pedras brilhantes. Olhando a porta e sorrindo.Sentindo o calor que atravessava a porta e as envolvia. Sentindo no calor magia.
E por detrás da porta estávamos nós.
Eu e tu. Tu e eu.
E o teu corpo estava tão quente que ardias. E o meu corpo estava tão quente, que juntos éramos fogueira.
E o calor aqueceu as paredes onde nos abraçámos, as cadeiras onde nos beijámos, o chão onde nos amámos.
Eu e tu. Tu e eu.
E na cama... Ai meu amor… Na cama as carícias foram tantas, que escorreram dos lençóis, e agarraste-me no chão e seguraste os meus gemidos.
E o quarto era calor, e o quarto eram sussurros, e o quarto era prazer...
E gente que não sabíamos sorria, e aquecia-se de amor junto à porta. A nossa porta.
E nós...
Tu e eu. Eu e tu.
E uma porta fechada..."
Encandescente
Blog Erotismo na Cidade
Três livros de poesia publicados («Encandescente», «Erotismo na Cidade» e «Palavras Mutantes») pelas edições Polvo (para já...).
CISTERNA da Gotinha
Dennis Dean: fotográfo residente na Flórida.
Ilustração erótica: Sher Grotts.
Sandra Bullock de mamoquitas ao léu.
Mas... mas... mas... quem é que toma banho com leite?! E será gordo, meio-gordo ou magro?!
A menina Marge gosta tanto da São Rosas que anda sempre com ela bem pertinho do rabiosque.
Filmes publicitários - selé São
Chevy HHR
Homens fazem um strip no meio da rua para duas mulheres dentro deste novo carro da Chevrolet.
É bom trabalhar no marketing
É o que mostra este anúncio do GoDaddy.
(necessário introduzir um código de acesso)
Zestra
Produto para alimentar a líbido feminina.
18 março 2007
Vontades loucas...
Tenho hoje vontades de macho
De procurar homens por toda a parte,
Cegá-los com os meus olhos brilhantes
E levá-los flutuando no meu encalce.
Despi-los devagar, sentindo-lhes a pressa.
E passar a língua, em saliva imersa,
rio acima, desfiladeiros das pernas.
Fazer de cascata a minha boca.
Dando tempo à vontade louca
de chupar e comê-los com gozo de fera.
Que de garras em fio, segurando a presa,
A arrasta indefesa
De procurar homens por toda a parte,
Cegá-los com os meus olhos brilhantes
E levá-los flutuando no meu encalce.
Despi-los devagar, sentindo-lhes a pressa.
E passar a língua, em saliva imersa,
rio acima, desfiladeiros das pernas.
Fazer de cascata a minha boca.
Dando tempo à vontade louca
de chupar e comê-los com gozo de fera.
Que de garras em fio, segurando a presa,
A arrasta indefesa
p´ro fundo da caverna.
Margarida
O Dom OrCa só ode o que é bom... digo, boa:
de macho sinto a vontade
de te encontrar em toda a parte
cego pelo brilho dos teus olhos
que me levam a ti, no teu encalço
devagar, sinto-te a pressa
no passar da língua, na urgência impressa
na corrente fluida à desfilada nas pernas
em que te fazes cascata na minha boca de rio
sem tempo já - só vontade louca
de te fruir toda sem modo de espera
de garras amante agarrando a presa
que me prende a ela nesse calor frio
ambos como presas, ambos como feras."
Como a mudança de hora não é nada erótica...
... preparei-me comprando este relógio para a minha colecção:
De frente é um relógio normal...
... mas virando-o, ui, ui...
Sim, sim, os bonequitos mexem-se... tic-tac-tic-tac-tic-tac...
De frente é um relógio normal...
... mas virando-o, ui, ui...
Sim, sim, os bonequitos mexem-se... tic-tac-tic-tac-tic-tac...
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