12 setembro 2016
Postalinho de viagem
"Máquina de venda automática numa casa de banho do aeroporto de Munique.
Já me arrependi 69 vezes de não ter comprado, para experimentar, aquela pachachinha de viagem..."
Paulo M.
Já me arrependi 69 vezes de não ter comprado, para experimentar, aquela pachachinha de viagem..."
Paulo M.
11 setembro 2016
Luís Gaspar lê «Nu» de Casimiro de Brito
deixo-me invadir pela memória do mel.
E choro. Choro porque não posso beber
as tuas lágrimas. Choro
porque não podes lamber
o meu sal.
Casimiro de Brito
Ouçam este texto na voz d'ouro de Luís Gaspar, no Estúdio Raposa
«a pele é uma estrada» - bagaço amarelo
E ela a perguntar-me em que é que eu estava a pensar. Nada, respondi. Só então reparei que não falávamos há pelo menos meia hora. Enquanto eu me perdia no labirinto dos meus pensamentos, ela não disse uma única palavra. Manteve-se em silêncio, ao meu lado, creio que com os olhos pousados em mim.
Em alguma coisa estavas pensar, disse. Depois sorriu sem eu ver, que ainda estava concentrado numa das feridas abertas no alcatrão, a maior de todas e de onde sangravam algumas ervas daninhas.
Os meus olhos voaram pelo espaço à procura de um caixote do lixo onde pudesse colocar a garrafa e ela adivinhou. Pegou-lhe, verteu o líquido amarelo para dentro da ferida como se a quisesse desinfectar e afastou-se.
As mulheres sabem sempre onde estão as coisas que os homens não conseguem ver. Um caixote do lixo, por exemplo, que estava ali a uns dez metros. Ouvi os passos dela, depois o som do vidro a bater no plástico e os passos de novo, a regressarem, tão certos que mais pareciam o ritmo de um piano. Ainda estás a olhar para o chão, concluiu assim que voltou. E estava, agora era a espuma da cerveja que me lembrava uma onda de mar.
Não lhe quis dizer que eu sabia que dali, seguindo por aquela estrada e depois por inúmeras outras, podia chegar ao meu país, à minha praia, ao meu lugar. Se ela entendesse que eu estava a propor fazer quase quatro mil quilómetros a pé, pareceria algo absurdo. Ainda assim, senti um certo conforto com esse pensamento final.
Levantei os olhos e ela ainda sorria. Dás-me a mão? Perguntei. E ela deu. Automaticamente começámos a caminhar. Nunca percebi porque é que duas pessoas que se estão a apaixonar começam a caminhar assim que dão as mãos, mas creio que é porque se pararem a tendência é abraçarem-se. E então parei e ela abraçou-me. Estava o chão, eu, ela e as nuvens. Não sei bem quanto durou esse abraço porque deixei de contar o tempo... talvez uns dez segundos ou uns quinze minutos. Só sei que foi o primeiro.
Depois a pele é uma estrada. Percorremo-la os dois, um no outro, até chegarmos a nós. Pelas nossas rugas, a alguns milhares de quilómetros de onde tínhamos começado. Emigra para mim, mandou-me. Mas eu não esqueço de onde vim.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
10 setembro 2016
Eva portuguesa - «Talvez»
Talvez afinal não exista esse tal de amor. Talvez isso não passe de uma palavra, um conceito, um sonho ou uma esperança. Talvez o tal de amor seja apenas a personificação de necessidades e desejos que não conseguimos evitar. Não quero ser cínica, amarga ou ferida. Mas também não quero ser ingénua, iludida ou desfasada da realidade. Talvez esteja apenas magoada. Talvez seja apenas sonhadora. Talvez queira apenas acreditar. Talvez saiba de antemão que não o posso fazer. Porque o amor... ah, o amor... talvez seja apenas uma desculpa para justificar as nossas fraquezas!...
Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado
Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado
3 pontos 3 traços 3 pontos
A que pinei agora parecia uma morsa a gemer. A meia foda ainda falou mas não percebi nada. Possivelmente estaria a falar em código morsa.
Patife
@FF_Patife no Twitter
«Viagra» - por Rui Felício
Uma vez telefonei ao meu amigo Victor David só para saber como ele estava.
Atendeu-me mas foi logo avisando:
- Oh pá, estou bem, mas agora vou a guiar. Vou passar o telefone à São que vai aqui ao meu lado.
- Ok, passa lá então.
Quem conhece a São, dona da Farmácia Nazareth, na baixa de Coimbra, sabe que ela tem sempre uma anedota nova para contar, que nos deixa perdidos de riso.
Sabendo eu como ela é, logo que atendeu o telemóvel, resolvi antecipar-me e, falando de forma séria, disse-lhe:
- Olá São, ainda bem que que me atendes. Vem mesmo a calhar.
- Porquê?
- Sabes, tenho vergonha de ir ao médico pedir-lhe receita e sem receita não me arrisco a ir á farmácia. É que preciso de um medicamento e tu, como és farmacêutica, podias arranjar-me esse medicamento e mandavas-me pelo correio.
A São deve ter pensado que eu estava a falar a sério e imediatamente se aprestou para satisfazer o meu pedido.
- Claro, disse ela. Diz-me qual é o medicamento e, se eu puder, mando-te já amanhã.
- É Viagra, respondi eu.
Foi então que ela percebeu que eu estava a gozar, mas recompôs-se rapidamente:
- Olha, ainda bem que me pedes isso. Saiu há dias um novo Viagra, mesmo apropriado para ti. É o Viagra em Gotas. É óptimo.
- Em gotas?!
- Sim, para ti é o indicado. Precisas disso é para os olhos, não é?
Só pode...
Rui Felício
Blog Encontro de Gerações
Blog Escrito e Lido
Atendeu-me mas foi logo avisando:
- Oh pá, estou bem, mas agora vou a guiar. Vou passar o telefone à São que vai aqui ao meu lado.
- Ok, passa lá então.
Quem conhece a São, dona da Farmácia Nazareth, na baixa de Coimbra, sabe que ela tem sempre uma anedota nova para contar, que nos deixa perdidos de riso.
Sabendo eu como ela é, logo que atendeu o telemóvel, resolvi antecipar-me e, falando de forma séria, disse-lhe:
- Olá São, ainda bem que que me atendes. Vem mesmo a calhar.
- Porquê?
- Sabes, tenho vergonha de ir ao médico pedir-lhe receita e sem receita não me arrisco a ir á farmácia. É que preciso de um medicamento e tu, como és farmacêutica, podias arranjar-me esse medicamento e mandavas-me pelo correio.
A São deve ter pensado que eu estava a falar a sério e imediatamente se aprestou para satisfazer o meu pedido.
- Claro, disse ela. Diz-me qual é o medicamento e, se eu puder, mando-te já amanhã.
- É Viagra, respondi eu.
Foi então que ela percebeu que eu estava a gozar, mas recompôs-se rapidamente:
- Olha, ainda bem que me pedes isso. Saiu há dias um novo Viagra, mesmo apropriado para ti. É o Viagra em Gotas. É óptimo.
- Em gotas?!
- Sim, para ti é o indicado. Precisas disso é para os olhos, não é?
Só pode...
Rui Felício
Blog Encontro de Gerações
Blog Escrito e Lido
Esferográfica Viagra com mecanismo Colecção de arte erótica «a funda São» |
09 setembro 2016
Postalinho de sinalética rodoviária
"Quem é que Pinoca Nelas? Fica perto...
Quero dizer, Pinoca fica mais perto! Para chegar Nelas é que fica mais longe! Mas, mesmo assim, é uma Pinoca de 11 kms!"
Pedro F. L.
Quero dizer, Pinoca fica mais perto! Para chegar Nelas é que fica mais longe! Mas, mesmo assim, é uma Pinoca de 11 kms!"
Pedro F. L.
«A primeira experiência sexual da princesinha» - Ruim
Todo o pai (ou futuro pai!) de filha (ou filhas) pensa em como será a primeira experiência sexual da princesinha. Onde? Como? Com quem? Com quantos? Isto são receios normais de uma mente masculina que passa metade do tempo a arranjar maneiras de sexualizar tudo e mais alguma coisa à sua volta. Tanto medo e receio, fruto de uma adolescência passada a escavacar sonhos de promessas não cumpridas a tanta boa menina. Se fizerem um bom trabalho de antemão, a vossa filha será bem capaz de tomar a decisão certa na altura certa. Confiem nela e nas suas opções. Se for possível, quero que a MINHA filha tenha uma primeira experiência sexual igual à minha: com uma mulher!
F#da-se, mas ando a criar alguma p#ta? Leva logo na tromba! Pai? Vai chamar pai a outro, ó rameira de esquina!
Ruim
no facebook
F#da-se, mas ando a criar alguma p#ta? Leva logo na tromba! Pai? Vai chamar pai a outro, ó rameira de esquina!
Ruim
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08 setembro 2016
«Sobre a intolerância conquistada» - Cláudia de Marchi
Sabem, tive muitos momentos na vida em que eu pensei: “Caramba, mas eu sou insensível demais!”.
Quando eu tive meu primeiro paquerinha no segundo grau os Titãs cantavam uma música chamada “Insensível”. Eu super me identificava, porque ele meio que me irritava e, ao mesmo tempo, eu sabia que ele era bonzinho, coitado do menino! Mas eu não curtia muito aquele “mel” todo, talvez, porque eu não o amasse, claro, mas, o que é o amor se não aceitar o outro? Eu não aceitava... Risos... muitos risos...
Eu me mudei de Uruguaiana de volta pra Passo Fundo e ele foi me visitar. Caramba, eu não aguentava! Eu nunca transei com ele, afinal eu queria casar virgem e tinha só 17 anos (sim, fui assim até os meus 19, quase 20 anos e já no 4º semestre da faculdade).
Terminei e, adivinhem? “Amor, eu vou me matar!”. E eu? “Se mata, assim eu viro uma Hilda Furacão!”. (Adoro este livro). Bem, que eu saiba ele não se matou e eu terminei me tornando, 17 anos depois, a Simone! Como é a vida não?! E, lhes digo: PELA PRIMEIRA VEZ EU SINTO QUE ESTOU NO CAMINHO CERTO. LECIONAR ERA TUDO QUE EU MAIS AMAVA, MAS, AGORA EU SINTO QUE A SORTE DIVINA ME ABENÇOA. COMO SE A VIDA DISSESSE: “AGORA SIM, CLÁUDIA! AGORA VOCÊ ESTÁ TRABALHANDO NO QUE NASCEU PARA FAZER E AGORA TUDO SERÁ DOCE!”
Enfim, passados alguns anos o meu romantismo diminuiu e a insensibilidade mostrou-se diferente, menos reprovável, menos temível. Descobri que não se trata de insensibilidade, mas de falta de tolerância.
Eu sempre disse que a intolerância tem que ser conquistada, tá lá em algumas crônicas no www.claudiademarchi.blogspot.com.br. É algo que a gente aprende com a maturidade e ela se liga ao saber dizer “não”: não isso eu não aceito, não isso que você falou me anoja, não essa sua forma de agir não combina comigo, não eu não quero você, sim eu quero a mim, sim eu quero a mim e não, eu não me importo com o que ninguém pensa.
Faz algum tempo que notei em mim essa independência do mundo, do pensar alheio, das regras de uma sociedade cheia de gente infeliz dizendo “sim” por covardia e inercia, para se fazer de “bonitinho”. Aham, pra inglês ver, porque as escuras está tudo uma imensa porcaria suja!
Atualmente, depois que disponibilizei o WhatsApp muitos pretensos clientes, na busca por um tempo para sairmos, acabam usurpando da minha boa vontade. Pedindo fotos que não curto mandar ou me remetendo fotos intimas, como se eu quisesse ver pênis. (Meu amigo do RS de quem sou uma fã inveterada e me mandou uma bela selfie ontem você não entra nessa, porque somos fãs um do outro e eu lhe dei está liberdade, ademais tu és um gentleman e adorável futuro cliente, tão logo eu desça ao sul!).
Sou educada, passa o tempo, eles não marcam nada, mas tornam a vir: “Como você está?”, “Sou seu amigo”, “Trabalhando muito?”, “Cansadinha?” e mimimi.
Lá pelas tantas, vem alguma sacanagem dita de forma infeliz e inoportuna, tipo "queria sua boca no meu pau"...E, o que ocorre? Eu pego nojo. E... Tarararam... Tarararam... Desisto de tê-lo como cliente e bloqueio no aplicativo.
Eu gosto e fico fã dos homens seguros e objetivos. Acreditem, eu admiro alguns em detrimento dos outros e só presto meus serviços de cortesã aos que me cativam respeito e, uma admiração proporcional ao tempo de dialogo ao telefone ou Whats. Eu sinto os homens nos seus contatos e percebo se vai rolar tesão genuíno ou não, se a resposta for negativa é pi... pi... pi... pi (ligação "caiu").
Portanto, por favor, se quiserem os meus serviços, não fiquem puxando papo comigo todos os dias no Whats. Apenas peça a informação que deseja e diga: “Amanha eu ligo para marcar”. Então ligue e marque. Ou confira a minha agenda e peça se em determinado horário eu posso lhe atender.
Gente, eu não quero ninguém no meu pé, não quero amigo, eu quero respeito, eu quero objetividade e simplicidade, sem dias e dias de mimimi que mais me parece uma vontade de ser “masturbado” via internet. Ora, a masturbação não me gera renda e eu prefiro gozar acompanhada do que me esfregando.
Eu estou aqui no plano piloto, bem localizada, morando em Brasília pra sempre, não vou fugir, mas eu não quero ninguém no meu pé, mensagem de “bom dia”, “boa tarde” ou “como vai”. Isso só faz surgir a hipótese de eu criar simpatia e aversão por você e, então, você perder o melhor sexo da sua vida o que todos que tem a mim, concluem que tiveram.
Simone Steffani - acompanhante de alto luxo!
Quando eu tive meu primeiro paquerinha no segundo grau os Titãs cantavam uma música chamada “Insensível”. Eu super me identificava, porque ele meio que me irritava e, ao mesmo tempo, eu sabia que ele era bonzinho, coitado do menino! Mas eu não curtia muito aquele “mel” todo, talvez, porque eu não o amasse, claro, mas, o que é o amor se não aceitar o outro? Eu não aceitava... Risos... muitos risos...
Eu me mudei de Uruguaiana de volta pra Passo Fundo e ele foi me visitar. Caramba, eu não aguentava! Eu nunca transei com ele, afinal eu queria casar virgem e tinha só 17 anos (sim, fui assim até os meus 19, quase 20 anos e já no 4º semestre da faculdade).
Terminei e, adivinhem? “Amor, eu vou me matar!”. E eu? “Se mata, assim eu viro uma Hilda Furacão!”. (Adoro este livro). Bem, que eu saiba ele não se matou e eu terminei me tornando, 17 anos depois, a Simone! Como é a vida não?! E, lhes digo: PELA PRIMEIRA VEZ EU SINTO QUE ESTOU NO CAMINHO CERTO. LECIONAR ERA TUDO QUE EU MAIS AMAVA, MAS, AGORA EU SINTO QUE A SORTE DIVINA ME ABENÇOA. COMO SE A VIDA DISSESSE: “AGORA SIM, CLÁUDIA! AGORA VOCÊ ESTÁ TRABALHANDO NO QUE NASCEU PARA FAZER E AGORA TUDO SERÁ DOCE!”
Enfim, passados alguns anos o meu romantismo diminuiu e a insensibilidade mostrou-se diferente, menos reprovável, menos temível. Descobri que não se trata de insensibilidade, mas de falta de tolerância.
Eu sempre disse que a intolerância tem que ser conquistada, tá lá em algumas crônicas no www.claudiademarchi.blogspot.com.br. É algo que a gente aprende com a maturidade e ela se liga ao saber dizer “não”: não isso eu não aceito, não isso que você falou me anoja, não essa sua forma de agir não combina comigo, não eu não quero você, sim eu quero a mim, sim eu quero a mim e não, eu não me importo com o que ninguém pensa.
Faz algum tempo que notei em mim essa independência do mundo, do pensar alheio, das regras de uma sociedade cheia de gente infeliz dizendo “sim” por covardia e inercia, para se fazer de “bonitinho”. Aham, pra inglês ver, porque as escuras está tudo uma imensa porcaria suja!
Atualmente, depois que disponibilizei o WhatsApp muitos pretensos clientes, na busca por um tempo para sairmos, acabam usurpando da minha boa vontade. Pedindo fotos que não curto mandar ou me remetendo fotos intimas, como se eu quisesse ver pênis. (Meu amigo do RS de quem sou uma fã inveterada e me mandou uma bela selfie ontem você não entra nessa, porque somos fãs um do outro e eu lhe dei está liberdade, ademais tu és um gentleman e adorável futuro cliente, tão logo eu desça ao sul!).
Sou educada, passa o tempo, eles não marcam nada, mas tornam a vir: “Como você está?”, “Sou seu amigo”, “Trabalhando muito?”, “Cansadinha?” e mimimi.
Lá pelas tantas, vem alguma sacanagem dita de forma infeliz e inoportuna, tipo "queria sua boca no meu pau"...E, o que ocorre? Eu pego nojo. E... Tarararam... Tarararam... Desisto de tê-lo como cliente e bloqueio no aplicativo.
Eu gosto e fico fã dos homens seguros e objetivos. Acreditem, eu admiro alguns em detrimento dos outros e só presto meus serviços de cortesã aos que me cativam respeito e, uma admiração proporcional ao tempo de dialogo ao telefone ou Whats. Eu sinto os homens nos seus contatos e percebo se vai rolar tesão genuíno ou não, se a resposta for negativa é pi... pi... pi... pi (ligação "caiu").
Portanto, por favor, se quiserem os meus serviços, não fiquem puxando papo comigo todos os dias no Whats. Apenas peça a informação que deseja e diga: “Amanha eu ligo para marcar”. Então ligue e marque. Ou confira a minha agenda e peça se em determinado horário eu posso lhe atender.
Gente, eu não quero ninguém no meu pé, não quero amigo, eu quero respeito, eu quero objetividade e simplicidade, sem dias e dias de mimimi que mais me parece uma vontade de ser “masturbado” via internet. Ora, a masturbação não me gera renda e eu prefiro gozar acompanhada do que me esfregando.
Eu estou aqui no plano piloto, bem localizada, morando em Brasília pra sempre, não vou fugir, mas eu não quero ninguém no meu pé, mensagem de “bom dia”, “boa tarde” ou “como vai”. Isso só faz surgir a hipótese de eu criar simpatia e aversão por você e, então, você perder o melhor sexo da sua vida o que todos que tem a mim, concluem que tiveram.
Pão da Mealhada… fêmea
Pão da Mealhada com mamas e barriga de grávida.
Sobreviveu, pela sua forma escultórica, a um almoço de leitão e espumante num restaurante da Bairrada.
Até o tempo o deteriorar (e, mesmo depois disso, neste registo fotográfico para memória futura), faz parte da minha colecção.
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...
... procura parceiro [M/F]
Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
Sobreviveu, pela sua forma escultórica, a um almoço de leitão e espumante num restaurante da Bairrada.
Até o tempo o deteriorar (e, mesmo depois disso, neste registo fotográfico para memória futura), faz parte da minha colecção.
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...
... procura parceiro [M/F]
Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.
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07 setembro 2016
Postalinho da Festa do Avante
"Máscara de El Diablo, da Festa de Los Carochos, realizado a 1 de Janeiro em Riofrio de Aliste, Zamora.
Na exposição dedicada à Máscara Ibérica da Festa do Avante de 2016."
Paulo M.
Na exposição dedicada à Máscara Ibérica da Festa do Avante de 2016."
Paulo M.
«coisas que fascinam (195)» - bagaço amarelo
Dizem que quem parte e reparte e não fica com a maior parte ou é tolo ou não tem arte. Isto é verdade no caso dos bancos e das entidades patronais. De resto, espero que não seja relativamente às pessoas, porque me parece que as pessoas que levam este provérbio a sério não podem ser minhas amigas.
Penso nisto numa noite em que me sento com um amigo à minha mesa e parto e reparto uma garrafa de vinho e um queijo de cabra curado. Partimos o que ponho na mesa sem olhar às partes, repartindo a amizade que temos de igual forma.
É assim também que se parte uma vida para repartir um Amor, em partes nunca iguais mas sem perceber qual delas é a maior e, sobretudo, sem perceber qual é a mais pequena, porque o grande problema de um Amor inteiro é que não cabe em parte nenhuma a não ser, às vezes, num abraço despido.
Quem parte e reparte e não fica com a maior parte pode ser tolo ou não ter arte, mas sabe muito melhor do que qualquer calculista manhoso o que é a Amizade e o que é o Amor. Eu sei que sou tolo e não tenho arte. Têm-mo dito quase toda a vida. Ainda assim estou apaixonado e a falar de um Amor sofrido com um Amigo, à minha mesa, com uma garrafa de vinho e um queijo cujas partes não me interessam.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
Abrigo
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Não te preocupes que voltaremos em breve... Vais comigo, ver o meu abrigo que está perto da lua e do Sol. De todos os corpos celestes, será o meu abrigo o que mais brilhará com a tua presença lá. Poucos percebem porque me abrigo da Humanidade e poucos percebem o que é o mundo além do seu umbigo mas estão todos nas mãos de alguém. Eu, estou na tua e tu na minha. Seremos um do outro, não amarei mais ninguém como te amo quando estou no meu abrigo, não vejo no mundo ninguém digno de tal sentimento.
Lá de cima, verás como o mundo está desorganizado, saltarás de estrela em estrela e vais rir comigo, vais abraçar-me, beijar-me, vais fazer amor comigo como se o amanhã estivesse para nunca chegar as nossas vidas acabassem ali. Será um seguro, não um porto mas seguro porque não existem mais portos seguros porque ninguém nos dá segurança, porque ninguém acerta naquilo que precisamos e eu só te quero no meu abrigo a seres o que quiseres, a fazeres o que quiseres, desde que sejas sempre tu. Só tu entendes o meu corpo, a minha respiração e o meu olhar, falamos em silêncio, amamos com suor e deixamos o pudor “nos inseguros”.
06 setembro 2016
Mais palmo, menos palmo...
"Portugueses cresceram 11 centímetros no último século"
E só não dizem em que zona da anatomia para não embaraçarem ainda mais os restantes europeus.
Sharkinho
@sharkinho no Twitter
«Projeto Mulheres» - Carol Rossetti - 54
O livro «Mulheres - retratos de respeito, amor-próprio, direitos e dignidade», de Carol Rossetti, está em venda em Portugal, editado pela Saída de Emergência.
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«Sardinha das maminhas» - Nuno Saraiva
Sardinha com mamas em vez de escamas.
Ilustração de Nuno Saraiva.
Reprodução 12/50 assinada e com dedicatória do autor: "Para a Luísa Moura, que a Filosofia de Ponta esteja sempre consigo".
Um mimo na minha colecção.
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
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Ilustração de Nuno Saraiva.
Reprodução 12/50 assinada e com dedicatória do autor: "Para a Luísa Moura, que a Filosofia de Ponta esteja sempre consigo".
Um mimo na minha colecção.
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
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05 setembro 2016
04 setembro 2016
Luís Gaspar lê «Coração já repousavas» de Jorge Aguiar
Coração já repousavas,
Já não tinhas sujeição,
Já vivias, já folgavas;
Pois porque te subjugavas
Outra vez, meu coração?
Sofre, pois te não sofreste
Na vida que já vivias;
Sofre, pois te tu perdeste,
Sofre, pois não conheceste
Como outra vez te perdias;
Sofre, pois já livre estavas
E quiseste sujeição;
Sofre, pois te não lembravas
Das dores de que escapavas:
Sofre, sofre, coração!
Português antigo
Coraçam já repousavas,
Já não tinhas sujeiçam,
Já vivias, já folgavas;
Pois porque te sojigavas
Outra vez, meu coraçam?
Sofre, pois te não sofreste
Na vida que já vivias;
Sofre, pois te tu perdeste,
Sofre, pois não conheceste
Como te outra vez perdias;
Sofre, pois já livre estavas
E quiseste sujeiçam;
Sofre, pois te não lembravas
Das dores de que escapavas:
Sofre, sofre, coraçam!
Jorge Aguiar
Este poema faz parte do iBook “Coletânea da Poesia Portuguesa – I Vol. Poesia Medieval”
disponível no iTunes.
Transcrição do Português antigo para o moderno de Deana Barroqueiro.
Ouçam este texto na voz d'ouro de Luís Gaspar, no Estúdio Raposa
«pensamentos catatónicos (337)» - bagaço amarelo
Não sei até que ponto isto é verdade, nem sequer me interessa saber. Às vezes a verdade nem sequer existe porque cada um de nós tem a sua. A minha verdade é esta. Disse isto a uma pessoa que eu não Amo, embora talvez pudesse Amar, e ela respondeu-me que me podia acontecer exactamente o contrário. Amar uma mulher apenas por causa de outra.
Do mesmo cruzamento podemos seguir direcções opostas. É por isso que aquela que seguimos tem sempre imenso valor.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
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