04 outubro 2016

«Projeto Mulheres» - Carol Rossetti - 58

O livro «Mulheres - retratos de respeito, amor-próprio, direitos e dignidade», de Carol Rossetti, está em venda em Portugal, editado pela Saída de Emergência.







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Korreia Sutra

Correia de viola em couro gravado e pintado à mão, com uma sequência de imagens de homens e mulheres em várias posições sexuais.
Se a internet tivesse cheiro, neste momento sentir-se-ia um intenso odor a cabedal.
É uma belíssima obra de arte. Uma maravilha na minha colecção.




















A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...

... procura parceiro [M/F]

Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.

Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)

02 outubro 2016

Luís Gaspar lê «Curtas» de David Mourão-Ferreira

Quem foi que à tua pele conferiu esse papel
de mais que tua pele ser a pele da minha pele?

Cintilação de luas

assim que te desnudas

às escuras

Diante do teu ventre
como não dizer “sempre”

novamente.

Ó lâmina e bainha

de outra espada ainda

Tua língua

Ruge. Reprende. Arrasa
Desde que sempre o faças

com as asas

Vem dos arcanos de outro tempo
ou dos anéis de outra galáxia
esta espessura transparente
que só na cama as almas ganham.

David Mourão-Ferreira
David de Jesus Mourão-Ferreira (24 de Fevereiro de 1927 — 16 de Junho de 1996) foi um escritor e poeta lisboeta licenciado em Filologia Românica pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa em 1951, onde mais tarde, em 1957, foi professor, tendo-se destacado como um dos grandes poetas contemporâneos do Século XX.
Ouçam este texto na voz d'ouro de Luís Gaspar, no Estúdio Raposa

«respostas a perguntas inexistentes (349)» - bagaço amarelo

Uma incerteza certa

Com a vida, aprendemos que o Amor é a certeza mais incerta. Sempre que vivemos um Amor, temos a certeza que ele é tão forte que nunca vai falhar. Até ao dia em que falha, claro.
Podemos repetir a experiência uma, duas, dez ou vinte vezes que não interessa. Sempre que nos apaixonamos e somos correspondidos, o Amor enche-nos a alma de certezas e, mesmo que a nossa História nos diga que o Amor é incerto, não acreditamos. O Amor cega-nos para o podermos ver um bocadinho melhor. Deixamos de ver o que pode correr mal para ver apenas o que pode correr bem. Não podia ser de outra maneira. Se duvidamos do Amor, então é porque não é Amor o que vivemos. Nalguns casos mais intensos, podemos também aprender que o Amor é a incerteza mais certa. Se por acaso vivemos um Amor forte, mas com base na incerteza, podemos ter a certeza que mesmo quando tudo falhar continuaremos a Amar.
E da incerteza da minha vida é a única certeza que tenho.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

A polpa da tua boca



Maitena - Condição feminina 47



01 outubro 2016

«Girls of paradise» (raparigas do paraíso)

Campanha francesa pela penalização dos clientes da prostituição.
Parte de algumas premissas falaciosas ao fazerem generalizações, como dizer que "ser prostituta, hoje em dia, significa ser vítima de extrema violência".

Acontece...


«A força do amor» - por Rui Felício

«O fauno e a flora»
Laurent, tinta da china sobre papel, 2010
Colecção de arte erótica «a funda São»



Mil vezes a olhei, indiferente
Muitas outras a pisei, inconsciente.
Aquela lisa laje de granito
Estática, fria, estéril
Transformou-se em fecundo útero.
Rachou, alargou e permitiu
Que brotasse das entranhas
A bela, frágil e perfumada flor
Germinada pela inusitada força
Das suaves gotas do amor.

Rui Felício
Blog Encontro de Gerações
Blog Escrito e Lido

É no que dá viver num apartamento


A pinada que dei ontem à noite foi tão intensa e selvagem que até os vizinhos fumaram um cigarro no fim.

Patife
@FF_Patife no Twitter

30 setembro 2016

Toques (nada) sutis

Há pouco dias,  um homem me pediu para eu tirar a roupa. Pensei:  para o que será?
Sem pedir licença, apenas disse que precisaria  pegar meus seios com força. 
Sequer impus alguma resistência! 
Estava mesmo a fim que alguém os pegasse, assim iria ficar surpreso dos bicos enrijecidos.
Perguntou se eu namorava; como estava a libido.
Caramba! Ele queria saber do meu tesão? 
E se eu lhe dissesse, que somente em ouvir o silvo do vento, já começo a sentir  prazer?
Mas fui entrando na onda.Quem sabe após a conversa, naquele nível, eu já não teria garantido o engate?
Respondi-lhe que a libido estava em alta!
Eu, de calcinha, diante daquele homem!
E ele querendo saber da minha libido!
(Bem, se ele quisesse alguma prova, eu provaria, sem nenhum constrangimento)
Mandou que eu fechasse os olhos. Iria tocar em meus  joelhos, só para ver  a minha reação.
Uiii!  Fechei-os, para "ver" o que iria acontecer.
Àquela altura eu já estava feito carro furado em enchente: deixando-me levar (mais tarde eu veria os estragos!)
Pediu-me  para deitar na cama, esticada, e disse detalhadamente o que iria fazer.
Primeiro, colocou as  mãos  em mim. 
Deixei que ele fizesse o que quisesse. 
Analisou minuciosamente minhas coxas, flexionando-as. 
Permaneceu ali , como se quisesse até saber dos meus ossos. 
Depois, não satisfeito, fixou seu olhar em mim, quase impondo que eu também o fixasse. 
Quando pediu para eu abrir a boca, fechei  meus olhos.
Vai que saísse um beijo, eu prefiro beijar de olhos fechados, porque a entrega  -  às cegas – é melhor.
Finalmente, deu-me o número do seu celular e, caso precisasse, ligasse para ele a qualquer hora.
Poderia ter vindo para casa subindo pelas paredes, mas o homem era o... Geriatra! 
Minha primeira consulta nesse especialista e ainda nem me convenci de que preciso de um.
Dizem, porém, que Geriatra nós devemos procurar a  partir dos 30 anos.
(Bem, aos 30 anos estava indo muito em Ginecologista e Obstetra!).

Eu


«Pelos» - Rubros Versos


Tiago Silva

«Gajos enfiados... num carro» - Ruim




Um gajo não se pode enfiar com 4 gajos num carro e dizer que vai para Santarém, que é logo "vão às p#tas?". Vocês sabem que há mais coisas em Santarém, não sabem? Mas é preferível passar por p#tanheiro, do que dizer que "vou fazer canoagem com amigos!". Vais, vais. Isto é código para "vamos todos comer-nos no meio do mato!".
P#tas, canoas, rotice entre amigos. O que mais posso pedir da vida?

Ruim
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«O verdadeiro eu» - Shut up, Cláudia!



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29 setembro 2016

Postalinho gastronómico





O melhor ficou para mim:




«Ah, que bom seria um mundo com pessoas leves e psiquicamente seguras!» - Cláudia de Marchi

Ah, como seria bom um mundo com pessoas com mais dúvidas do que certezas!
Com mais liberdade de pensamento do que preconceitos e suas tradicionais e medíocres amarras!
Como seria bom um mundo com pessoas de fé e de consciência que fossem humildes e soubessem que aquilo em que acreditam e como pensam é algo demasiado grande, porém unicamente para elas!
Como seria bom um mundo cheio de pessoas de coração e almas grandiosas que não se prendessem a religiões, mas ao amor e respeito ao próximo!
Como seria bom um mundo em que imperasse a empatia, a cordialidade e o "viver e deixar viver", o saber gozar, se divertir, gargalhar e viver sem pudores, sem medos e sem conceitos hipócritas e tolos!
Arre, como eu gosto de pessoas leves, independentes de religião, filosofias, doutrinas ou estigmas!
Ah, como eu amo quem sabe ser sério quando deve, e solto quando pode!
Ah, como este mundo, cheio de pessoas "de fé", "de convicções", "de personalidade forte" e "de princípios" fosse, apenas, cheio de pessoas felizes, bem resolvidas consigo mesmas, livres, alegres e em paz!
Ah, que bom seria!
Que bom seria!

Simone Steffani - acompanhante de alto luxo!

O pescador e a sereia

Pequena taça em porcelana Rosenthal da série "amorosos" de Peynet, dos anos 60.
Mais uma peça a juntar a outras desta série, na minha colecção.










A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...

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«Viagra e Botox» - Adão Iturrusgarai


28 setembro 2016

«Forehead Tittaes» (mamas na testa) - com Marion Cotillard

«conversa 2170» - bagaço amarelo




Ela - Não te posso telefonar mais este mês. Já gastei os minutos todos que tenho para falar...
Eu - Tens que ir para o meu tarifário. Tenho dois mil minutos por mês...
Ela - É como eu, então.
Eu - Gastaste dois mil minutos em menos de um mês?!
Ela - Sim, mas foi quase tudo com a mesma pessoa...
Eu - Dois mil minutos são mais de trinta horas ao telefone...
Ela - Sim, é pouco...


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

Pessoas por favor

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Um dia não me impedem de ser um só com quem quer que seja. Sonho muitas vezes alto, e não faço o que é preciso para esses sonhos se tornarem realidade... Contento-me com pouco? ou aceito o que tenho? respiro não ando a pé até ver ter 2 braços e 2 pernas Não são sonhos, o que vai na minha cabeça, são utopias, daquelas que qualquer ignorante do senso comum, se ria. Enquanto esses se riem, eu sonho com os campos de algodão, onde nasceu o jazz para que os escravos distraírem
... Pessoas! Levem os seres humanos a sério... Porque nascemos sem nada, morremos sem nada e eu não quero passar por este mundo despercebida!

Do meu mundo 

ou
Das minhas frases

Preliminares rapidinhos