22 novembro 2016

Lote de 6 discos de música obscena/ picante/ licenciosa/ devassa/ maliciosa/… francesa

Sou fã das «Chansons Paillardes» francesas. Estes 4 LPs, 1 EP e 1 CD juntam-se a vários outros discos e livros com letras dessas canções malandrecas, na minha colecção.

Octave Callot & Sa Fanfare des Beaux-Arts - «Chansons paillardes» (EP)


Les Carabins - «Chansons paillardes (spécial ambiance)» (CD)


Gerard Doulasne - «Chansons paillardes» (LP)


Colette Renard accompagnée par Raymond Legrand et son orchestre - «Chansons gaillardes de la vieille France - Vol. 2» (EP)


Les Joyeux Paillards - «Plaisirs paillards» (LP)








«Plaisirs paillards» (LP)

A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...

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20 novembro 2016

«Raspas de sono» - João

"Detiveram-se estacionados um bom tempo, de mãos nas mãos e dedos curiosos, a pensar entre eles quanto tempo era preciso para se fecharem dentro de casa. De quanto tempo precisavam para se foderem até à medula espinal e depois conseguirem ir trabalhar como seres humanos funcionais, capazes de o fazer depois de uma noite bem dormida. As promessas quebravam-se sempre. Hoje vamos dormir, mas depois não, bastava um milímetro de pele na pele ou um aconchego de corpos quentes e quando davam por isso já nem estavam a tentar resistir, estavam num completo estado de abandono, fodendo-se sem espaço nem tempo, essas coisas da física que interessam muito pouco a quem se quer muito. De quanto tempo precisavam afinal. Barricar-se-iam em casa, desligariam os telefones, deixariam encher a caixa do correio. Um mês, talvez. Pensaram que ao fim de um mês a fundir-se entre foda, amor e paixão haviam de conseguir dormir juntos sem se tocarem muito, e de sair normalmente em direcção ao emprego de cada um, fazendo as suas coisas sem pensar em sair a correr para foder o que não se fodera de manhã. Mas a carne é fraca. E um mês talvez fosse demasiado tempo sem conseguir ao menos comprar algo no supermercado. Deixar o corpo comer algo mais que o corpo do outro. Quinze dias. Ficavam assim, a meio, em quinze dias de pós-laboral. Concordaram que ao final de quinze dias abririam as janelas só para deixar o ar limpar. E talvez chegasse. Talvez fosse suficiente. Talvez ao décimo-sexto dia conseguissem finalmente dormir uma noite inteira e passar um dia completo sem calores e suores. E a roupa. A roupa. Lavar a roupa era preciso. Quinze dias de foda naquela casa, sem parede, bancada ou ombreira que ficasse por tocar. O tempo era trabalho, estrada, foda e raspas de sono. E sem roupa não se podia sair mais dali. E o tempo passaria a ser só foda e raspas de sono. E fumo venenoso a pairar, só para disfarçar o cheiro que a ninguém deixaria dúvidas da loucura que ali se vivia. Já só havia camisas dele e pouca coisa dela, a máquina a centrifugar, a vibrar, o programa a encher, rodar e esvaziar, e as janelas abertas, o tabaco a disfarçar, tímido, o fedor a foda, e ao décimo-sexto dia o sono continuava em raspas. Afinal, se tivessem sido espertos, tinham logo escolhido um mês inteiro. Só para ter a certeza."
João
Geografia das Curvas

«coisas que fascinam (198)» - bagaço amarelo

O plano A

Para tudo podemos ter um plano B. Menos no Amor. Se no Amor tivermos um plano B, então não é de Amor que falamos. É só por isso que nos sentimos perdidos quando alguma coisa corre mal com as nossas emoções. É que todos os planos, que não verdade são só um, parecem estar a falhar.
Ainda assim, o tempo que passa por nós e nos engelha a pele é o mesmo que nos ensina que podemos ter vários planos. Apenas não podem ser contemporâneos. Os planos A podem suceder-se, os planos B nunca existem.
Porque é de tempo que falamos quando falamos de Amor, foi esse mesmo tempo que me ensinou a perceber até quando me devo manter no meu plano A. É enquanto os olhares que se cruzam no ar se agarram como borboletas tontas e os braços se amarram como cordas de um navio. É só isso que define um Amor. É só isso que me mantém no meu plano A.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

PI do que era suposto


Maitena - Condição feminina 54



19 novembro 2016

Eva portuguesa - «Matagal»

- Lambe-me os tomates! - exigiu um cliente. 
Particularidade: tinha uma tal quantidade de pelos púbicos que mais parecia a floresta amazónica! E ainda por cima eram quase do tamanho do meu cabelo!... 
Obviamente que me neguei. Mas o importante aqui é a falta de bom senso, de discernimento e a estupidez de acreditar que tal pedido seja satisfeito naquelas condições... 
A sério?! Se o fizesse, passava o resto da hora que o senhor tinha pago a tirar pelos da boca! 
Oh, pá! Por amor de Deus!... Haja o mínimo... 
Lamber matagal?! Lamento, não faço!...

Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado

Luís Gaspar lê «Sonho-te» de Otília Martel

Sonho-te
que sonhando-me
sonhas-me,
em teus braços,
mil beijos sussurrados

Sonho-te
e sonhando-me
amo-te
no rasgar da pele
buscando
carícias longas
entregando-me

Sonho-te
no abraço incontido
corpo entregue
vencido
em noites de vendaval

E esse perfume errante
– seiva quente –
dá vida, dá alento
mesmo não passando
de ilusão,
que se desfaz em nada,
tal qual nuvem
em tarde de Verão.

Sonho-te
que sonhando-me
sonhas-me …
amando-te …

Otília Martel

Ouçam este texto na voz d'ouro de Luís Gaspar, no Estúdio Raposa

Dançarina do ventre

Mulher em borracha, dentro de uma caixa em plástico, que movimenta a cintura quando se roda uma alavanca exterior em arame.
Um mecanismo muito criativo na minha colecção.


A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
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De pila?


Não me venhas dizer que és uma mulher cheia de pelo na venta quando na verdade o que tens é buço.

Patife
@FF_Patife no Twitter

18 novembro 2016

100 pessoas mostram como beijam... um vidro

«Apaixonar-se» - por Rui Felício


São lindíssimas, as mulheres futa fulas...
Em Bangacia (Duas Fontes), existia uma fonte de água cristalina onde se juntavam várias raparigas e mulheres para lavarem roupa.
Os soldados de Cansamba, que era a tabanca mais próxima, onde existia um destacamento da nossa Companhia sediada em Galomaro, não perdiam nenhuma oportunidade para, a pretexto de se irem abastecer de água para o destacamento militar, se quedavam a olhar as raparigas seminuas que ali lavavam a sua roupa.
O Jorge Rijo, que os comandava, não era excepção. Perdido e achado ali permanecia.
Apaixonou-se perdidamente pela Fátima, jovem futa fula de seios firmes desnudos, sorriso alvo e olhos negros profundos, que ali ia todos os dias.

Falou com o pai dela, inquirindo-o da possibilidade de se casar com a filha.
Assim obrigava a tradição muçulmana.
O homem respondeu-lhe que o preço para a sua autorização era de 50 contos, duas vacas, 5 kgs de cola (fruto muito apreciado pelos guineenses), 10 cabritos e 20 galinhas.
Uma exorbitância, havemos de convir. Mas que não se estranha, atendendo a que o Jorge era alferes e, portanto, com grande capacidade financeira. Pelo menos assim pensava o pai da rapariga...
Dias mais tarde, em Galomaro, ficámos a saber das intenções do Rijo quando pediu aos colegas um empréstimo para concretizar os seus intentos.
Embora inicialmente nos prontificássemos a emprestar-lhe o dinheiro que pedia, recusámo-nos quando nos explicou as razões que o levavam a fazer-nos tão inesperado pedido.

Rui Felício
Blog Encontro de Gerações
Blog Escrito e Lido

#agitamos - Ruim

Ela é bela.
Ela parte-me o pescoço.
Ela é linda sem makeup.
Ela é boa.
O Agir "canta" como se estivesse numa relação de 2 meses.
Ela foi mãe e agora está gorda.
Ela fala, fala e fala e nunca mais se cala.
Ela gasta o ordenado no cabeleireiro.
Ela critica-me por não ser mais "aberto" e "frontal" e.. EPÁ VAI PARA O C#RALHO MAIS ESSA CONVERSA. POSSO JOGAR? POSSO TER DEZ MINUTOS PARA MIM? F#DA-SE. AI ISTO É COISA DE MIÚDOS? ISTO? E ESSAS UNHAS DE GEL SÃO O QUÊ? PARECES UMA ESTETICISTA DO MONTIJO E TU NUNCA FOSTE AO MONTIJO.
E isto é o Agir a "cantar" com a minha idade.

Ruim
no facebook

Postalinho do Puârto

"Ementa de uma taberna no Porto.
Que raio de petisco será o primeiro da lista?!"
Paulo M.


17 novembro 2016

«Paga com as tuas bolas» - Barba Men's Grooming Boutique

Campanha dos cabeleireiros «Barba Men's Grooming Boutique»:
"Ajuda-nos a aumentar a consciencialização para a saúde masculina, participando na campanha "Pay With Your Balls" da Barba Men's Grooming Boutique. De 1 a 3 de Dezembro, obtém um tratamento de cortesia quando fizeres uma triagem de câncro testicular no local - É como tu pagas com as tuas bolas."



É por estas e por outras (campanhas) que adoro publicidade. E esta é por uma causa pela qual vale a pena lutar. Aqui, o cartaz desta campanha:


«O que atendi ontem por magníficas duas horas» - Cláudia de Marchi




Simone Steffani - acompanhante de alto luxo!

A sereia e o sereio

Pequeno jarro em porcelana Rosenthal da série "amorosos" de Peynet, dos anos 60.
Mais uma peça a juntar a outras desta série, na minha colecção.








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«Gozou?» - Adão Iturrusgarai


16 novembro 2016

«Toques» - António F. de Pina


Toquei-te nos dedos
E ainda sinto a emoção e a candura
Como se essa intrusão fosse perpétua.
Toquei-te no rosto
E ainda tenho comigo a sensação
Do macio da chama dos olhos cerrados do beijo.
Toquei-te no coração
E ainda hoje sinto esse palpitar
Como se ele estivesse a pulsar aqui dentro da minha mão.
___

António F. de Pina in Consequências (2013)
© todos os direitos reservados

«respostas a perguntas inexistentes (354)» - bagaço amarelo

uma mulher na passadeira

Mesmo à minha frente, uma mulher atravessa a avenida com as mãos nos bolsos dum casaco comprido. Foi a primeira a pisar os traços brancos da passadeira, assim que o semáforo para peões ficou verde, mas vai ser última a chegar à outra margem, aquela em que eu estou petrificado como uma estátua esquecida. Todos os outros transeuntes, apressados, ultrapassaram-na como se estivessem a chegar à meta numa prova de velocidade e agora passam por mim tangendo-me os ombros com toques embrutecidos.
Os motores dos automóveis rosnam como cães raivosos atrás de um portão de ferro, ameaçando avançar com a mesma ânsia.
Apercebo-me agora que todos os que tenho visto na rua parecem estar com pressa para chegar a qualquer lado. Menos ela, claro, que finalmente passa por mim. Trocamos olhares durante dois segundos e ela continua até desaparecer numa esquina qualquer. Foi a única que me viu. Foi a única que eu vi...


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

A pink está aqui

Sou eu, a Pink
Sou dele, fui tua 
Fui história
Faço história, escrevo história
Esqueço as histórias
Provoco sentimentos, provoco história
dou histórias para contar
Dou visões para os olhos
Dou-me
De corpo e alma.
Sem pudores nem amores, eu sou o que sou.
Fui quem fui e quem se orgulha de contar com desdém, não se orgulha da sua história, pega na minha.
Aqui está, mais uma!
Imagem minha, sem permissão de partilhas, a não ser que faça parte da administração deste blog
Do meu mundo

 ou do 

Machista romântico



15 novembro 2016

Postalinho da Islândia

"Bebedouros na Islândia.
E não dá para ver mas a água sai em espirais..."
Suzana R.


Foi assim que a Alemanha perdeu a guerra


Não entendo alemão, mas presumo que é assunto de extrema importância e por isso partilho convosco.



Sharkinho
@sharkinho no Twitter

«Projeto Mulheres» - Carol Rossetti - 64

O livro «Mulheres - retratos de respeito, amor-próprio, direitos e dignidade», de Carol Rossetti, está em venda em Portugal, editado pela Saída de Emergência.






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Esferográfica publicitária Viagra

Carregando num botão, uma parte da esferográfica abre e levanta-se.
Mais um mecanismo da minha colecção.








A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
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