23 março 2014

Loirice


O seu sorriso fluía naturalmente e depois, era loiro como o Pitinho o que em termos estéticos contrasta que nem ginjas com a minha tez morena pelo que o ritual de sedução estava tacitamente deferido.

Convidou-me para visitar a sua casa e esclareceu logo que era na zona in da Expo. Imediatamente desejei que continuasse tudo em cima. Já lá mostrou-me o painel digital das várias funções da casa. Pensei que se ele abreviasse as explicações num instantinho o digitava todinho. Mostrou-me depois o plasma novo que acabara de comprar enquanto eu me entretinha a despi-lo com os olhos imaginando-me a plasmá-lo em mim. Ele continuou a exibir-me os brinquedos tecnológicos que possuía desde a máquina fotográfica digital à Bimby discorrendo especificações e marcas num tal arrazoado que quase me senti bimba por acreditar em príncipes loiros. Mas da minha cara não transpareceu o pensamento e como não estávamos numa história de banda desenhada ele não podia ler a minha filactera em forma de nuvem e com bolinhas. Vai daí que ainda me fez uma demonstração do gingarelho que aspirava sozinho e eu abri a minha boca num bocejo e com o espanto dele ainda não estar a aspirar com o nariz espetado no meu Monte de Vénus.

Peguei-lhe em ambas as mãos não fosse ele levá-las dali para me alardear mais uma porra qualquer e confessei-lhe que tinha sangue índio. Tanto que era antropófaga e gostava particularmente de degustar aquela parte do corpo que os índios do Brasil ofereciam aos seus convidados de honra e assim também aos portugueses quando estes lá arribaram. O resto são amendoins.

Taça comprada

Crica para veres toda a história
Troféu auto-atribuído


1 página

21 março 2014

«First handjob» (primeira punheta)

Demorou pouco, haver uma paródia ao video «First kiss»!

«Posso mudar a vida das pessoas»


Diz que ser feminista não é nada de extravagante, defende a adoção de crianças por casais do mesmo sexo, gosta do estilo do Papa Francisco, indigna-se com a pobreza e com a injustiça. 
Maria Clara Sottomayor, 48 anos, é a juíza mais nova na história do Supremo Tribunal de Justiça, uma instituição com sessenta juízes, dos quais só cinco são mulheres. A conselheira tem conta no Facebook e diz que os magistrados devem abrir-se ao mundo e às pessoas. 
Excerto da entrevista:
A outra questão é que dos cerca de 60 juízes do STJ, só cinco são mulhe­res. A desigualdade de género que existe no país também se reflete aqui? 
- De facto só há cinco juízas. Durante a ditadura, a lei proibia as mulheres de exercerem funções de autoridade e de ingres­sarem na magistratura e na diplomacia alegadamente porque eram muito emotivas. Mas já passaram quarenta anos e, apesar da igualdade no acesso se refletir nas outras instâncias, ainda não se faz sentir no Supremo. Há quem diga que não passou tempo su­ficiente para garantir a plena igualdade. A desigualdade projeta–se durante muitos anos, pois os homens estavam mais adianta­dos na carreira, mas o facto é que as mulheres têm sempre mais dificuldade em progredir porque são as principais cuidadoras dos filhos e da família.
Foi aos 14 anos que decidiu que queria estudar Direito e, na tomada de posse, disse que foi esta a sua resposta ao absurdo do mundo. O que é que a preocupava nessa altura? 
Fui sempre muito sensível à injustiça. E estar no mundo, mes­mo quando se tem pouca idade, implica observar e refletir. Tudo o que vi e ouvi, na terra onde passei a infância nas escolas que fre­quentei, ficou gravado no meu cérebro. Nunca ficava indiferente e cultivei o hábito de me posicionar a favor de quem está a ser le­sado. Tive sempre este impulso.
Defende a coadoção e a adoção de crianças por casais do mesmo sexo? 
- Sim. Compreendo que as pessoas tenham reservas e receiem novas formas de família. Afinal todos gostamos de ver confirma­das as nossas crenças. Mas ser pai ou ser mãe é algo muito profun­do. Tem que ver com valores morais, afetivos e emocionais que tanto têm os casais de sexo diferente como os do mesmo sexo. E a ciência confirma que as crianças que vivem com pais do mesmo sexo estão tão bem como as outras.
Dizem que é feminista… 
- Ser feminista não é nada de extravagante, como erradamente se pensa, por preconceito. É ser defensora da igualdade de género e da igualdade de oportunidades para todas as pessoas, em prol de uma sociedade melhor. O movimento feminista tem lutado em todo o mundo pelas causas mais nobres que conheço: o direito de voto das mulheres, o acesso à educação, a igualdade de direitos e deveres no casamento, a autonomia da mulher casada e a independência econó­mica das mulheres, a proteção das vítimas de violência e das crian­ças, só para citar alguns. Em Portugal, a igualdade só foi consagra­da na Constituição de 1976 e, passados quase quarenta anos, verifica­mos que a desigualdade permanece nas práticas sociais, nas crenças e nas representações. Uma coisa é a igualdade formal, que temos; ou­tra é a igualdade de facto, que não existe. Os salários das mulheres são mais baixos, os homens é que estão maioritariamente em car­gos de responsabilidade e na política, as mulheres são as principais vítimas de violência e são silenciadas. A desigualdade não é um pro­blema que se resolva só com as leis, mas sim no plano social.

Cartão de Visita


Triângulo Felpudo, maior de idade, Português, nem baixo nem alto, peso na média, não possui caralho colossal, não dá três sem tirar, nunca fez uma cena a três, alimenta sérias objecções higiénicas ao sexo grupal, não é sedutor, não é irresistível, não está em forma, não se entusiasma com o Benfica, nem com a perspectiva de sexo anal. 
Mas fode.

Cuzinho... quêêêêê?!...


20 março 2014

Hentai Corporation - «Equilibristic Brides»


Hentai Corporation - Equilibristic Brides [UNCENSORED] [NSFW] from RNGDS on Vimeo.

amo-te

não são palavras que te digo
nem gestos que ensaio

não é o sorriso quando te olho
nem o desejo que escondo

não é adormecer nos teus braços
como se estivesses ao meu lado

não é acordar a pensar em ti
à procura de te encontrar

não é a calma ao teu lado
ou o desassossego de não te ter

é tudo o que sinto
é tudo o que quero
mas não sei escrever...

Militar e "mulher" das Caldas da Rainha

No 10º Encontra-a-Funda, em 23 de Novembro de 2008, fomos visitar a oficina do sr. Francisco Agostinho, em Chão da Parada. Conhecido pelos amigos como «Chico das Pichas», o sr. Chico é, com a sua esposa, D. Cassilda Figueiredo, um dos últimos fabricantes da louça malandra das Caldas.
Cantámos-lhe uma música com letra do Charlie («A lenda oculta das Caldas e o Chico das Piças») e o Raim fez e ofereceu-lhe uma caricatura, emoldurada.
Aproveitei para comprar duas piç... peças, para a minha colecção:



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