06 outubro 2016

Postalinho da oficina




«O que você pensa ou crê é problema seu! Aqui é só prazer e amor!» - Cláudia de Marchi

"Eu não estou lhe julgando, mas..."
"Longe de mim querer mudar suas ideias, mas você não acha que..."
"Eu tenho um caso com uma amiga da minha esposa e não sou feliz no casamento, mas você não acha que poderia..."

É incrível como a negação, mecanismo de defesa do ego, é óbvia! A pessoa adora dizer que não está fazendo o que obviamente ela está fazendo e jura que negando convence o seu interlocutor (convenceria se ele fosse burro e inculto)! E quanto a arrogância moral e intelectual implícita na necessidade de "pregar", como se eu ou qualquer pessoa no mundo, necessitasse ser "salva"? Custa entender que as suas crenças e convicções são suas e não minhas ou de outros? Eu tenho 34 anos, não 29 (como consta no site de acompanhantes). Mas sim, quase ninguém me dá mais de 26. Sou filha única de pais maravilhosos, sempre tive muito, muito amor, respeito e diálogo na minha família! Nunca deixei de ter o que eu queria. Até os meus 19 anos eu era a única neta e sobrinha na família materna. Tenho 3 tias que são extensões da minha melhor amiga e parceira (como incentivadora e "contadora", vez que é ex professora de Matemática) no meu atual negócio, minha mamãe. Aos 8 anos eu li Schopenhauer, graças a ela. Nunca consegui ser uma pessoa que acredita, pois eu sempre quis saber, portanto nada podia ser mais entediante do que aulas de ensino religioso na minha infância. Tenho 11 anos na carreira de advogada, formei-me em janeiro de 2005 e passei no meu primeiro exame da OAB a seguir. Fiz especialização em Direito Constitucional pela FESMP/RS e outra que não conclui em Direito Tributário. Fui casada no civil. Na medida em que fui crescendo e me tornando mulher, dispensei a necessidade de parir. Eu não quis ter filhos e não sou o tipo de pessoa com paciência para ser casada. Por que? Porque eu gosto da alegria, do entusiasmo e da paixão e não da rotina de uma relação que cedo ou tarde resiste ao tempo graças ao comodismo. Eu não sei "suportar", eu sei me amar, sei amar e gosto da intensidade. Não preciso "ter" alguém. Eu tenho a mim e o amor de quem me importa além de uma imbatível estima por mim mesma. Trabalhei muito e de forma muitíssimo honesta, afinal sou demasiado correta. Tenho princípios morais e ética. Lecionei 1 ano e meio cerca de 8 matérias na faculdade de Direito em Sorriso/MT e eu adorava o que fazia, vez que, para mim, o mais belo do Direito é a academia. Enfim, você acha que eu preciso de conselhos para algo? Você acha que uma mulher inteligente que tomou a decisão, no auge da maturidade psíquica e sexual, de se tornar escort de luxo precisa ser "salva"? Por que você se acha tão bom, tão correto? O que lhe dá o direito de achar suas opiniões tão "imperdíveis"? Por que a sua religião cristã diz isso e aquilo? Mas, amigo, você é feliz? Você é realmente bem resolvido consigo mesmo? Conheço muitas pessoas e vejo seguidamente que indivíduos bem resolvidos são os que menos opinam ou julgam os outros. Eles gozam a vida e seus momentos com entrega e respeitam a alegria, a individualidade e as escolhas alheias. Existem psicoterapeutas, psicólogos, psiquiatras, por que não buscar o autoconhecimento para ser feliz e resolver seus recalques ao invés de projetar no outro a necessidade de "salvação" da qual, na verdade, é você quem precisa? Ouvi de um indivíduo que eu jamais gostaria de ter como cliente: "Você gosta de sexo, mas com qualquer um?". Eu gosto de sexo. Eu gosto de pênis e isso todo o homem tem. E eu gosto de uma forma raríssima: gosto com "G" maiúsculo! (Só vendo pra saber). "Qualquer um"? Não, eu escolho e só faço sexo com homens inteligentes e educados. Tenho desprezo pelos que usam palavras vulgares e me incomodam pedindo fotos ginecológicas. Eu não faço "tudo para agradar" aos homens, faço tudo o que eu gosto, se agradar a sorte é deles! Eu não preciso ver beleza no meu cliente, me bastam beijos e carinhos. Então, eu gosto e gozo. O que há de errado em fazer o que se gosta? Ah, o cristianismo condena, você condena, porque tem os seus conceitos e mimimi? Problema seu, não meu. A minha religião é o amor e o prazer. Não preciso de um livro incoerente e escrito a milênios para ser boa. Não preciso de um pastor, padre ou "conversão" para ser decente, digna e correta. Contento-me em não fazer ao outro o que não quero que ele me faça. "Ah, mas você transa com homens casados", quem me procura são eles, não eu. Eles são casados, eu não (benzadeus!)! Contento-me em não julgar quem chega a mim. Contento-me em respeitar a existência alheia. E, sobretudo, sou feliz assim e tenho ojeriza de gente que se culpa, se martiriza e que não é feliz, apenas segue um credo ou uma doutrina de forma a se tornar uma pessoa terrivelmente chata, inconveniente e broxante, por mais que a aparência não seja tão desagradável. Sendo cortesã tenho homens se entregando para mim e eu me entrego pra eles. Pelo dinheiro? Não, porque eu adoro! Fosse só pelo dinheiro eu não seria tão boa. Seria como inúmeras acompanhantes que não beijam, não aceitam que o parceiro lhes faça sexo oral (até agora só não recebi de um cliente), precisam de gel pra sexo anal e, ainda, cronometram o tempo com absurda frieza. Sem contar que o diálogo é zero, que se escondem da sociedade com vergonha e tem as suas fotos imersas em Photoshop. Eu não tenho a mínima vergonha, a decisão foi minha, a alegria e o prazer também são meus! Se o fato de eu estar realizada sendo cortesã lhe incomoda, por favor, procure um terapeuta, você tem sérios problemas psíquicos e morais. Você é miseravelmente infeliz. Só lamento.

Simone Steffani - acompanhante de alto luxo!

Júlia e as jóias

Pequeno tapete decorativo bordado à máquina, vindo directamente da China para a minha colecção.










A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
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«Lógica do empréstimo» - Adão Iturrusgarai


05 outubro 2016

Pátria - Salão Erótico de Barcelona 2016

«pensamentos catatónicos (338)» - bagaço amarelo

Em vias de extinção

Percebi hoje que o Amor em mim é uma espécie em vias de extinção, talvez fruto da tua caça exacerbada e da consequente destruição do meu habitat natural. Ainda assim, como presa, não me lembro de te fugir.
Percebi hoje (não se veio nas notícias) que o que ainda resta foge agora de tudo. Quando sinto perigo, escondo-me em casa com um livro do Paul Auster e uma garrafa de branco, como se fossem esses os mantimentos possíveis para um longo Inverno hibernado. Raramente arrisco expor-me no terreno e, quando o faço, faço-o pela calada. Evito ser presa e recuso-me ser caçador.
Talvez esteja à espera que me caces de novo, uma noite qualquer, no corredor movimentado de um centro comercial. Se o fizeres, extingo-me. É disso que estou à espera.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

Porque percebo a Eva?

No ano de 2008 eu vendi o corpo. Verdade.  O meu primeiro marido saiu de casa, deixando-me sem dinheiro algum, dando-me um Verão para alugar uma casa para mim, enquanto tirar um curso de estética. Isolei-me de toda a gente, dado que tinha sido vítima de violência doméstica  e um dia inscrevi-me num site, pus um texto dos meus e umas fotos e consegui dinheiro para alugar uma casa, acabar o curso e comprar material e máquinas de estética. Usava um só site, onde tinha 2 anúncios com um textos e fotos. Entretanto, num fórum de homens que só têm sexo a pagar, alguém abriu um tópico sobre mim a pedir informações, como fazem com centenas de raparigas... Não tinha trabalho suficiente e estava apenas com 3 pessoas até ter o dinheiro para a renda. Chegou uma altura em que deixei de fazer isso.  Contei ao meu pai, reaproximei-me da família, comecei a praticar Krav magá e finalmente surgiu um emprego como Socióloga. Um namorado e mudei de casa. O meu pai não gostou nada, sofreu, mas não me julgou, posso dizer que conheci pessoas muito divertidas, pessoas boas e engraçadas e outras menos bem. Um dos moderadores do site em que tinha anúncios é meu comentador e amigo, uma pessoa que me pagou, passou a ser meu amigo pessoal e o meu marido, bem, o que fiz no nosso primeiro jantar foi dizer-lhe. Sorriu apenas. E virá aqui comentar pois sabe que eu penso em dizer isto há muito aqui. Se tive medo de abrir a porta a desconhecidos? Tive! Mas eles também entravam no desconhecido.Não roubei ninguém, era às horas que eu queria e escolhia bem as pessoas com quem estava, as pessoas bem educadas. Houve uma pessoa que veio ter comigo do Porto até cá, outra de Espanha... Eu era vista mais como uma amiga.

Sou chamada de puta, todos os dias e sou casada há 6 anos, nunca traí o meu marido. As pessoas têm imensa dificuldade em perceber mas pedras atiram à brava,,, Não vou construir um castelo mas uma fisga para as devolver.

Do meu mundo

Das minhas frases 

E deves ter a molaflex...