14 abril 2017

Postalinhos de Sevilha (Tábua)

"São Rosas... que tal?
Pensámos logo no teu lado artístico a criar utilidade para esta foto."
Anabela N.


"São Rosas... como vês, lembrei-me de ti nesta caminhada!"
Leonel B.


Luís Gaspar lê «Pequena Elegia…» de Eugénio Andrade

Não sei como vieste,
mas deve haver um caminho
para regressar da morte.
Estás sentada no jardim,
as mãos no regaço cheias de doçura,
os olhos pousados nas últimas rosas
dos grandes e calmos dias de setembro.
Que música escutas tão atentamente que não dás por mim?
Que bosque, ou rio, ou mar?
Ou é dentro de ti que tudo canta ainda?
Queria falar contigo,
dizer-te apenas que estou aqui,
mas tenho medo,
medo que toda a música cesse
e tu não possas mais olhar as rosas.
Medo de quebrar o fio
com que teces os dias sem memória.
Com que palavras
ou beijos ou lágrimas
se acordam os mortos sem os ferir,
sem os trazer a esta espuma negra
onde corpos e corpos se repetem
parcimoniosamente, no meio de sombras?
Deixa-te estar assim
ó cheia de doçura,
sentada, olhando as rosas,
e tão alheia
que nem dás por mim.

Eugénio Andrade
Eugénio de Andrade, pseudónimo de José Fontinhas (Póvoa de Atalaia, 19 de Janeiro de 1923 — Porto, 13 de Junho de 2005). Apesar do seu enorme prestígio nacional e internacional, Eugénio de Andrade sempre viveu distanciado da chamada vida social, literária ou mundana, tendo o próprio justificado as suas raras aparições públicas com «essa debilidade do coração que é a amizade».
Ouçam este texto na voz d'ouro de Luís Gaspar, no Estúdio Raposa

#nemalhosnemnada - Ruim

Como é que nasceu o supositório? Alguém tem uma teoria sobre isso ou vamos continuar a fingir que não é estranho ter de meter uma cena no cu para baixar a febre? Ninguém mete em causa a aplicação de um clister e a sua finalidade. Mas um supositório? Um gajo que vá à farmácia aviar-se de supositórios e desatinar com o farmacêutico por causa do preço, sujeita-se a ouvir "epá, meta mas é isso no cu" e só para lhe dar razão é isso que vai mesmo acontecer. Nem vamos falar das (abre aspas aéreas) febres (fecha aspas aéreas) que alguns parecem ter, pois à mínima tontura por não terem tomado um lanche a meio da manhã metem-se logo de quatro. Como dizia o RAP "nem alhos nem nada, nem isto, no cu". Lamento. Médico das urgências que diga que vai ter de meter-me algo no cu para me safar tem de chamar a minha mãe, pois é a única pessoa credenciada a enfiar-me cajus terapêuticos na peida.

Ruim
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13 abril 2017

Homens pensam em sexo a cada 7 segundos

«The Art of the Bawdy Song» - The Baltimore Consort & The Merry Companions

CD (EUA, 1992) de música malandreca clássica (renascentista e barroca) e tradicional de raiz irlandesa, interpretadas por dois grupos e agrupadas por tópicos.




A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...

... procura parceiro [M/F]

Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.

Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)

«Chato de Galochas – Dentista» - Adão Iturrusgarai


11 abril 2017

Rai'spartam o PhotoShop!


Há qualquer coisa de estranho na moça da foto.

Sharkinho
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«Projeto Mulheres» - Carol Rossetti - 85

O livro «Mulheres - retratos de respeito, amor-próprio, direitos e dignidade», de Carol Rossetti, está em venda em Portugal, editado pela Saída de Emergência.







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Mulher das botas

Mulher em lingerie, em ferro maciço, proveniente de um bordel da região de Lille (norte de França) nos finais do século XIX, que servia para os clientes descalçarem as botas.
Agora, descansa de tanto trabalhinho... na minha colecção.



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A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
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> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...

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