05 novembro 2021

Sabes o que é uma "Demolição"?

O DiciOrdinário ilusTarado explica:

Demolição – aula do diabo.

Ainda tenho alguns exemplares disponíveis. 
Faz a tua encomenda aqui. Se quiseres, basta mencionares no formulário e posso enviar-te o DiciOrdinário com uma dedicatória.
A editora (Chiado) já não tem este livro à venda. Só o encontras aqui!

Cintas de charutos Brakman

Lote de 36 cintas de charutos belgas dos anos 70 com fotografias e desenhos de mulheres em poses sensuais.
O vício do tabaco na minha colecção.






03 novembro 2021

Postalinho da atracção

"Esta Casa do Lume, tenda de venda de enchidos na Feira dos 7 e 23, em Bencanta, sabe como chamar a atenção."
Paulo M.




Porta-chaves cuspidor

Pénis bordado em lã castanha com corrente e argola para chaves.
Mais uma peça artesanal para a sexão têxtil da minha colecção.






02 novembro 2021

Luís Gaspar lê «Na rua» de Manuel Laranjeira


Ninguém por certo adivinha como
essa Desconhecida, 
entre estes braços prendida, 
jurava ser toda minha…

Minha sempre! — E em voz baixinha:
— «Tua ainda além da vida!…» 
Hoje fita-me, esquecida
do grande amor que me tinha.

Juramos ser imortal
esse amor estranho e louco…
E o grande amor, afinal,
(Com que desprezo me lembro!) 
foi morrendo pouco a pouco,
— como uma tarde em Setembro…

Manuel Laranjeira 
Manuel Laranjeira (17 de Agosto de 1877 - 22 de Fevereiro de 1912) foi um médico e escritor português. Autor de teatro, ficção, ensaios, conferências, poesia e estudos sobre política, filosofia, religião, a sua actividade literária inicia-se cedo, ainda estudante, como cronista em várias publicações periódicas da época.

Ouçam este texto na voz d'ouro de Luís Gaspar, no Estúdio Raposa

Anthologie Illustrée Des Chansons De Salles De Garde - Volume 2

Antologia de canções de sala de guarda (Charlotte; La Chanson De Lourcine; Te Souviens-Tu; Oh Ma Mère; Les Trois Orfèvres; La Patrouille; Le Père Dupanloup; Madame Fourina; Pot-Pourri), com capa dupla e livro agrafado ao interior com as letras e ilustrações. LP, França, 1974.
Em França há uma tradição muito curiosa: as «chansons paillardes» (canções tradicionais libertinas, cantadas em privado, entre amigos), também conhecidas como «chansons de salles de garde». A página chansons-paillardes.net recolhe músicas, letras, publicações sobre o tema. No livro «Anthologie des chansons paillardes», Pierre Enckell, explica: "Georges Brassens, Serge Gainsbourg,... muitos artistas marcaram a música popular e cantaram alegremente o erotismo e a sensualidade. Muitas vezes foram chamadas de «músicas de quartos de custódia», em referência aos internos dos hospitais, que supostamente as deveriam saber todas de cor, ou mesmo «canções de alunos», como se tivessem tido origem exclusivamente nas tradições perpetuadas em universidades e escolas. No entanto, as canções obscenas experimentaram uma distribuição extremamente ampla. Em todos os níveis da sociedade e em todas as ocasiões, os seus versos foram cantados ou gritados, desde há mais de um século, na cidade e no campo, nos quartéis e na vida civil, durante jantares de casamento ou viagens de autocarro. Estas «gaulesices» em verso formam, assim, um fundo cultural amplamente compartilhado, condenado a viver para sempre na memória colectiva de França. Transmitida de boca em boca, com o passar das gerações e transformações culturais, as canções deformam-se, perdem elementos ou caem gradualmente no esquecimento." As colectâneas, estudos e gravações ajudam a preservar esta tradição.
Mais um disco em vinil na minha colecção.