17 novembro 2014

«L'Agent» - Agent Provocateur

Anúncio dirigido e com a participação da Penelope Cruz

Postalinho informamático (isso mesmo)

"Memória para MAC à venda na Rádio Popular. Estranhas especificações."
JCI

«conversa 2110» - bagaço amarelo

Ela - Não consigo ter uma conversa com o meu marido que não me irrite profundamente.
Eu - Ele é assim tão irritante?!
Ela - Não. Só que quando começa a falar do passado sinto ciúmes das gajas todas que estiveram com ele antes de mim.
Eu - Ah!
Ela - Eu sei que é um bocado difícil falar do nosso passado sem falar dos nossos Amores, mas também é difícil não sentir ciúmes quando se ouve o próprio marido elogiar uma ex-namorada qualquer...
Eu - É mais difícil ainda não falar do passado quando conhecemos um novo Amor. É através do passado que nos conhecemos melhor...
Ela - Eu sei. Tenho que me inscrever no ioga.
Eu - Talvez estejas a exagerar um bocadinho. Tu também foste casada. Já lhe falaste do teu ex-marido?
Ela - Já, mas é diferente.
Eu - Diferente porquê?
Ela - Enquanto eu só lhe digo mal do meu ex-marido, ele só me diz bem da ex-mulher dele.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

Motivacional do dia



Capinaremos.com

16 novembro 2014

«Carla» - Porta dos Fundos

Luís Gaspar lê «Sobre um poema (terceira versão)» de Herberto Hélder


Um poema cresce inseguramente
na confusão da carne,
sobe ainda sem palavras, só ferocidade e gosto,
talvez como sangue
ou sombra de sangue pelos canais do ser.

Fora existe o mundo. Fora, a esplêndida violência
ou os bagos de uva de onde nascem
as raízes minúsculas do sol.
Fora, os corpos genuínos e inalteráveis
do nosso amor,
os rios, a grande paz exterior das coisas,
as folhas dormindo o silêncio,
as sementes à beira do vento,
– a hora teatral da posse.
E o poema cresce tomando tudo em seu regaço.

E já nenhum poder destrói o poema.
Insustentável, único,
invade as órbitas, a face amorfa das paredes,
a miséria dos minutos,
a força sustida das coisas,
a redonda e livre harmonia do mundo.

– Em baixo o instrumento perplexo ignora
a espinha do mistério.
– E o poema faz-se contra o tempo e a carne.

Herberto Hélder
(Funchal, 23/11/1930) Poeta, ficcionista, jornalista, bibliotecário, tradutor, apresentaddor de programas de rádio e de televisão.
Ouçam este texto na voz d'ouro de Luís Gaspar, no Estúdio Raposa

A esgrima sexual das hienas



Podem chamar-lhes carnívoras e necrófagas mas as hienas são tão educadas que quando se encontram cumprimentam-se imediatamente, esfregando os órgãos sexuais em erecção com a mesma etiqueta da abertura de uma partida de esgrima.

Tal é possível porque as fêmeas são maiores, mais poderosas e senhoras de um enorme clítoris, de uns 15 centímetros, para mais e não para menos, no qual o macho tem de esgrimir bem o ângulo para conseguir lá espetar o seu pénis e copular. Razão tinha o Barão de Coubertin ao incluir a esgrima como modalidade logo nos primeiros Jogos Olímpicos da Era Moderna.

A grande maçada é que o canal vaginal desagua neste clítoris e também as crias na altura do parto, obrigadas a rastejar por aquele túnel comprido e escuro, pelo que muitas hienas morrem ao dar à luz.

Dio Vayne ‏- «I wish this would be an actual fashion item» (quem me dera que isto fosse uma peça real na moda)


15 novembro 2014

Bombeiras de Portel...

posam em calendário sexy
Raim on Facebook

«Max Don't Have Sex With Your Ex» (1994) - Lyane Leigh & Raz-Ma-Taz


E-Rotic - Max Don't Have Sex With Your Ex (The Nation! Video Edit) from HandsUpMusic on Vimeo.

Postalinho quentinho a sair do forno

"Que pão!
Ah, pois é! Comprado num dos minisupermercados da nossa praça...
Beijo
Luís Barreiro"

Revista «Paris Hollywood» número 73, de 1955

Revista francesa dos anos 50, com uma página central dupla de uma mulher vestida… em papel vegetal que se remove e a desnuda.
Um passatempo delicioso, na minha colecção.

Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)






Uma lição histórica sobre vassouras de bruxas




Cravagem [em inglês, Ergot]- Doença de certas gramíneas, especialmente o centeio, causada pelo fungo Claviceps purpurea, que origina o apodrecimento da espiga antes da maturação.
A intoxicação humana devido ao consumo de pão de centeio feito a partir de grãos infectados pela cravagem era comum na Europa da Idade Média. Desde a Idade Média, doses controladas de cravagem foram usadas ​​para induzir o aborto e para parar o sangramento materno após o parto. Kykeon, a bebida consumida pelos participantes do antigo culto grego dos Mistérios de Elêusis, pode ter sido baseada em alucinógenos da cravagem do centeio. A dietilamida do ácido lisérgico (LSD) é um alucinógeno potente, que foi sintetizado pela primeira vez a partir de alcalóides da cravagem do centeio pelo químico suíço, Albert Hofmann, em 1938.

Bernard Perroud

14 novembro 2014

Rogério Skylab - «Skylab IX ao vivo - Eu chupo meu pau»

"Eu me olho.
Eu te olho?
Não, eu me olho.
O olho é seu?
Não, o olho é meu.
Se fosse fácill se olhar
Quem diria EU?
Eu me olho.
Eu te olho?
Não, eu me olho.
O olho é seu?
Não, o olho é meu !!!!!

Eu chupo meu pau.
Eu chupo seu pau?
Não, eu chupo meu pau.
O pau é seu?
Não, o pau é meu.
Se fosse fácil chupar o próprio pau
Cada um chupava o seu.
Eu chupo o meu pau.
Eu chupo o seu pau?
Não, eu chupo o meu pau.
O pau é seu?
Não, o pau é meu !!!!!

Eu me mato.
Eu te mato?
Não, eu me mato.
A morte é sua?
Não, a morte é minha.
Se fosse fácil se matar,
Todo mundo morria.
Eu me mato.
Eu te mato?
Não, eu me mato.
A morte é sua?
Não, a morte é minha !!!!!!

Eu chupo meu pau.
Eu chupo seu pau?
Não, eu chupo meu pau.
O pau é seu?
Não, o pau é meu.
Se fosse fácil chupar o próprio pau
Cada um chupava o seu.
Eu chupo o meu pau.
Eu chupo o seu pau?
Não, eu chupo o meu pau.
O pau é seu?
Não, o pau é meu !!!!!

Eu me drogo.
Eu te drogo?
Não, eu me drogo.
A droga é sua?
Não, a droga é minha.
Se fosse fácil se drogar,
Quem não se drogaria?
Eu me drogo,
Eu te drogo?
Não, eu me drogo.
A droga é sua?
Não, a droga é minha !!!!!!

Eu me olho.
Eu te olho?
Não, eu me olho.
O olho é seu?
Não, o olho é meu.
Se fosse fácill se olhar
Quem diria EU?
Eu me olho.
Eu te olho?
Não, eu me olho.
O olho é seu?
Não, o olho é meu !!!!!"

Postalinho de Helsínquia (2)

"Minipussies e cheese balls, coisas estranhas..."
JCI

«Elementos» - João

"Com todo o ar que o rodeia, é como se já nenhum houvesse que lhe chegasse aos pulmões. Ofegante, pisando o último degrau daquela longa escadaria, desde o sopé, montanha acima, espaço de peregrinações, sacrifícios, buscas interiores. Há toda a paisagem à sua frente, a respiração ainda apressada, os pulmões a pedir-lhe ar a todo o custo e os músculos a dar de si, o corpo quase em queda, e toda a paisagem à sua frente, as nuvens já tão perto dele, o nevoeiro arrastado pelo vento, e agora os dois pés bem assentes naquele degrau. Os braços apoiados na cintura, que até as mãos lhe pesam, a roupa pesa-lhe, tudo é pesado, dorido, sofrido, sangrado. E poucos passos à frente um banco talhado em pedra. Despido de ornamentos, nada à espera, ninguém à espera, só ele, as nuvens, a paisagem, o nevoeiro, tudo à sua frente, olhos abertos a custo, coração apressado.

Arrastou-se mais esses metros, de joelhos a querer falhar, de pés a arrastar no chão, com o ar a ser inalado a custo, até se sentar nesse pequeno banco. Costas apoiadas na rocha, pés juntos, mãos ao lado das coxas doridas, e o olhar lá longe, perdido num horizonte distante, imperceptível, mal definido, mascarado em névoa, e a respiração a pouco e pouco a voltar ao normal, e saber o que aí vinha, saber para o que havia subido a montanha. E num momento o vento enfurece-se com ele, e o que a princípio apenas movia nevoeiro e fazia ondular as folhas de árvores dispersas, começa agora a agredir-lhe a face, e levantam-se já no ar pequenos ramos, pequenos paus caídos e secos no chão, as nuvens começam a fechar-se sobre ele, não é o chão que se ergue ao céu, é o céu que desaba no seu corpo, retiram-se ao chão as pedras que o vento projecta, é como tornado que o abraça e tudo roda à volta dele, embatem destroços no rosto, protege-se como pode, mas os cortes sucedem-se, sangra já do rosto, repetem-se equimoses no corpo que as vestes não evitam, começa a sentir-se levitar, o vento arranca-o do banco talhado em pedra, os elementos castigam-no, batem-lhe, cai pesado granizo sobre ele, é sacudido no ar, entre o cinzento das nuvens, partem-se-lhe ossos, perde consciência e cai desamparado não sabe bem onde daquele topo da montanha.

E desiste o vento, todo o rugir cessa e toma posse o silêncio, as pedras, as folhas, os paus, todos os fragmentos de toda e qualquer coisa que o vento agitava em torno dele, contra ele, cedem à gravidade e aterram, preenchem o chão, ocupam o espaço desordenado, o nevoeiro dissipa e começa a sentir-se calor, há sol que fura as nuvens, há calma, há o corpo dele arremessado, ainda vivo, ainda consciente, imóvel, sujo, de olhar fixo no azul que o céu sobre ele já tem. Há um ruído ligeiro, de passos que pisam o chão e fazem rolar pedras, fazem estalar ramos. Há um cheiro diferente, um perfume que lhe penetra um nariz partido, há uma sombra que se desenha sobre o corpo dele, que se debruça sobre ele e lhe segura a mão. E há a paisagem toda, e os degraus todos, a escadaria de peregrinações, de epifanias, e dois corpos lá no topo, e as mãos, as mãos dele junto ao corpo, e as outras a percorrer-lhe o cabelo e o rosto, e as lágrimas pesadas que se precipitam sobre ele a lavá-lo do sangue e da poeira, e o horizonte tão límpido, e tudo tão claro, e eles ali, peregrinos, fechados um no outro, a sentir tudo ao mesmo tempo."

João
Geografia das Curvas

Ambiente

«L'unico fruto dell'amore»- Shut up, Cláudia!




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13 novembro 2014

"Drona-me! Drona-me com força!!!"

Está aí o primeiro filme pornográfico filmado com recurso a câmaras instaladas em drones. Chama-se "Drone Boning" e começou por ser idealizado após um comentário sobre as questões de privacidade relacionadas com imagens de pessoas nuas ou a fazer sexo captadas inadvertidamente por drones com câmaras. A ideia rapidamente passou a um conceito para um filme pornográfico em que a intenção dos autores foi - citamos - «filmar belas paisagens... e colocar nelas pessoas a foder».




Um artigo do site "Motherboard" tem mais pormenores sobre este filme, no link abaixo.

[ http://motherboard.vice.com/read/the-first-drone-shot-porn-is-beautiful-nsfw ]

Postalinho do mar

"Pepino do mar a verter águas.
Ouvi no rádio que na Ria Formosa criam destes, os chineses gostam...
Também lhe chamam caralho do mar... kkkkk"
São P.

Lote de 4 maços de poemas eróticos

Poemas eróticos enrolados como se fossem cigarros.
Na minha colecção há muita poesia... e não só em livros.

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