09 dezembro 2003

Poesia para os Gregos do Erotismo

Cantiga de Maldizer - Afonso Eanes de Coton

Marinha, o teu folgar
tenho eu por desacertado
e ando maravilhado
de te não ver rebentar
pois tapo com esta minha
boca, a tua boca, Marinha
e com este nariz meu
tapo eu, Marinha, o teu
com as mãos tapo as orelhas
os olhos e as sobrancelhas
tapo-te ao primeiro sono
com a minha piça o teu cono
e como o não faz nenhum
com os colhões te tapo o cu.
E não rebentas, Marinha?

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