27 abril 2004

Aposta


ujeito solitário a morar na Foz.
Os seus dias eram banais e sem graça, até que um dia uma vizinha misteriosa se muda para a casa em frente.
Era um espectáculo de mulher, loira, olhos azuis, pele de pêssego, lábios voluptuosos. Muito, mas mesmo muito gostosa.
Na mansão, moravam ela, o filho (um miudinho de 7 anos) e a empregada.
Era uma casa linda, a mais bonita e a mais cara da Foz.
Pareciam uma família normal, excepto pelas festas que organizavam na sua casa.
E que festas! Eram uma loucura, toda a noite, limousines, BMW´s, Mercedes,... paravam à orta e homens muito bem vestidos desapareciam no interior da casa, deixando o sujeito intrigado com aquela movimentação e principalmente perguntando-se a si mesmo:
- onde é que aquele avião de mulher arranjará o dinheiro para pagar todo aquele luxo?...
Até que um dia, não se contendo mais de curiosidade e tesão por aquela beldade, o sujeito resolveu investigar.
Numa manhã, foi até à casa e, ao ser atendido pela empregada, pediu para falar com a dona.
Foi atendido pela mulher, deitada num grande sofá, só de t-shirt, com uma tanga minúscula por baixo e com os seios quase à mostra. De facto, era uma maravilha da natureza.
Ela então perguntou-lhe o que desejava, ao que ele respondeu:
- Olá. Eu sou o vizinho da casa em frente, e tenho vindo a observar a senhora. É uma mulher muito bonita, tem uma bela casa e dá festas todas as noites. Confesso que... desculpe a intromissão, mas fiquei curioso por saber o que a senhora faz para conseguir viver com este luxo todo.
- Olhe, eu não tenho de dar satisfações ao senhor, mas tudo bem, vou dizer. Eu vivo de fazer apostas. Aposto com os meus amigos que eles não conseguem fazer o que o meu filhinho consegue. E eles não acreditam e perdem fortunas.
- O que é isso, não conseguir fazer o que ele consegue? É tão fácil. Eu quero tentar, mas como prémio, quero uma noite com a senhora. Que acha?
- Tudo bem, pode ser. Mas, se eu ganhar, quero a sua casa e 100.000 euros.
- Fechado.
- Então o senhor volte aqui hoje à noite para o teste. OK?
- OK.
O sujeito foi para a casa como um louco, passou o dia inteiro a ensaiar cambalhotas para a frente, para trás e outras coisas que as crianças costumam fazer.
Delirou ao imaginar a noite de orgia que iria ter e, à noite, à hora combinada, lá estava à porta da mansão para o tal teste.
Foi atendido pela empregada que o levou até uma outra sala, muito luxuosa, onde a mulher o esperava com uma camisola totalmente transparente, uma tanguinha menor do que todas as outras que ele já tinha visto... e um perfume
delicioso.
Ele só se imaginava a fazer amor como um louco com ela...
Num outro canto estava o filhinho, a dormir.
Ela então perguntou-lhe:
- Está pronto?
- Claro. Vai ser fácil.
Ela então diz-lhe:
- Tudo o que ele fizer, o senhor terá de fazer também...
E pede ao filho:
- Filhinho, dá um beijinho na boquinha da mãe.
O filhinho deu e o sujeito também...
- Filhinho, dá uma chupadinha aqui no peitinho da mãe.
O filhinho deu e o sujeito - já louco de tesão - também...
E assim foram seguindo beijinhos no umbiguinho, na coxinha, no rabinho... até que a mulher, apercebendo-se do estado em que o sujeito já estava, vira-se para ele e diz:
- Agora o último pedido. Filhinho, coloca aqui a pilinha molinha na mão da mãe...

(enviado pelo Jota Kapa)

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